FELIZ ANO NOVO

>> quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz ano novo a todos vocês! Com muita saúde e amor no coração. Que, finalmente, possamos ter boas notícias e que todos os animais possam ser mais felizes. Que as lambidas sejam muito mais lambuzadas, que o carinho seja mais acolhedor e que o rabinho balançando fique ainda mais vibrante.

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CUIDADOS COM ANIMAIS NO RÉVEILLON


Tudo bem. Você adora comemorar o Ano-Novo com champanha e fogos.

Mas lembre-se que o seu animal de estimação não entende isso como uma festa e, sim, como um ataque que o deixa desorientado e em pânico. Para evitar surpresas desagradáveis, preste atenção nestas dicas:


Cães
1-Feche portas e janelas para evitar fugas e suicídios;

2-Dê uma alimentação leve, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo);

3-Cobertores pesados estendidos nas janela abafam o som, assim como cobertores no chão ou um edredom sobre o animal;

4-Não deixar muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, podem brigar até a morte;

5-Um pouco antes da meia-noite, leve seu animal para perto da TV ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto;

6-Procure um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa;

7-Animais acorrentados acabam se enforcando em função do pânico;

8-Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos;

9-Calmantes naturais podem apresentar resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse.


Gatos
1-Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário, e prepare para ser o quarto dos gatos no Réveillon;

2-Abra um ou dois armários e coloque cobertores para forrar e formar tocas confortáveis;

3-Desarrume a cama e coloque cobertores formando tocas; tocas embaixo da cama também são boas;

4-Feche toda a janela, passe a cortina e, se possível, encoste um colchão na janela para abafar o barulho;

5-Agua, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados

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O ELOGIO DA ABELHA

>> terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Grande mosca verde-azul, mostrando envaidecida as asas douradas pelo Sol, penetrou uma sala e encontrou uma abelha humilde a carregar pequena provisão de recursos para elaborar o mel.
A mosca arrogante aproximou-se e falou, vaidosa:
- Onde surges, todos fogem. Não te sentes indesejável? Teu aguilhão é terrível.
- Sim – disse a abelha com desapontamento -, creia que sofro muitíssimo quando sou obrigada a interferir. Minha defesa é, quase sempre, também a minha morte.
- Mas não podes viver com mais distinção e delicadeza? – tornou a mosca – por que ferretoar, a torto e a direito?
- Não minha amiga – esclareceu a interlocutora -, não é bem assim. Não sinto prazer em perturbar. Vivo tão-somente para o trabalho que Deus me confiou, que representa benefício geral. E, quando alguém me impede a execução do dever, inquieto-me e sofro, perdendo, por vezes, a própria vida.
-Creio, porém, que se tivesses modos diferentes... se polisses as asas para que brilhassem à claridade solar, se te vestisses em cores iguais às minhas, talvez não precisasses alarmar a ninguém. Pessoa alguma te recearia a intromissão.
- Ah! Não posso despender muito tempo em tal assunto – alegou a abelha criteriosa. – O serviço não me permite a apresentação exterior muito primorosa, em todas as ocasiões. A produção de mel indispensável ao sustento da nossa colméia, e necessária a muita gente, não me ofereces ensejo a excessivos cuidados comigo mesma.
- Repara! – disse-lhe a mosca, desdenhosa – tuas patas estão em lastimável estado...
- Encontro-me em serviço – explicou-se a operária humildemente.
- Não! não! – protestou a outra – isto é monturo e relaxamento.
E limpando caprichosamente as asas, a mosca recuou e aquietou-se, qual se estivesse em observação.
Nesse instante, duas senhoras e uma criança penetraram o recinto e, notando a presença da abelha que buscava sair ao encontro de companheiras distantes, uma das matronas gritou, nervosa:
- Cuidado! cuidado com a abelha! Fere sem piedade!...
A pequeninha trabalhadora alada dirigiu-se para o campo e a mosca soberba a exibir-se, voando despreocupada.
- Que maravilha! – exclamou uma das senhoras.
- Parece uma jóia! – disse a outra.
A mosca preguiçosa planou... planou... e, encaminhando-se para a copa, penetrou o guarda-comida, deitando varejeiras na massa dos pastéis e em pratos diversos que se preparavam para o dia seguinte. Acompanhou a criança, de maneira imperceptível, e pousou-lhe na cabeça, infeccionando certa região que se achava ligeiramente ferida.
Decorridas algumas horas, sobravam preocupações para toda a família. A encantadora mosca verde-azul deixara imundície e enfermidade por onde passara.
Quantas vezes sucede isto mesmo, em plena vida?
Há criaturas simples, operosas e leais, de trato menos agradável, à primeira vista, que, à maneira da abelha, sofrem sarcasmos e desapontamentos por bem cumprir a obrigação que lhes cabe, em favor de todas; e há muita gente de apresentação brilhante, quanto a mosca, e que, depois de seduzir-nos a atenção pela beleza da forma, nos deixa apenas larvas da calúnia, da intriga, da maldade, da revolta e do desespero no pensamento.

Francisco Cândido Xavier, . Da obra: Alvorada Cristã. Ditado pelo Espírito Neio Lúcio..

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POR QUE OS ANIMAIS TEM DOENÇAS GRAVES COMO O CANCER POR EXEMPLO?

>> segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Conforme ensinamento dos Espíritos, o corpo do animal é habitado por um princípio inteligente em evolução, que se encontra em fase de elaboração para ingressar no reino hominal, ocasião em que se tornará espírito. Sabemos que as doenças que atingem o nosso corpo físico são resultado de um desequilíbrio que causamos no perispírito, em razão de nossos atos e pensamentos contrários às Leis Naturais. São consqüências da lei de causa e efeito, segundo a qual a toda ação corresponde uma reação da mesma natureza, com a mesma intensidade e em sentido contrário.
Os animais, todavia, têm uma inteligência ainda rudimentar. Neles, o livre-arbítrio ainda está começando a se desenvolver. Ainda é incipiente. Não podem, portanto, ser responsabilizados por seus atos, não podendo incidir sobre eles, em conseqüência, a lei de causa e efeito, à qual não estão submetidos. Não fazem parte, desse modo, do enorme grupo de devedores constituído por nós, espíritos. Não contraem débitos e, em conseqüência, não têm resgates a fazer. Também pelo mesmo motivo não estão submetidos a provas.
A questão do sofrimento por que passam, como na hipótese de doenças graves, deve ser vista como uma necessidade evolutiva. Se sofrem, é porque isso é necessário ao adiantamento espiritual do princípio que neles reside e que está em preparação para se tornar espírito. É uma forma de se preparar para as atribulações futuras, já como espírito. Deus, sendo a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisas, tudo assiste. Tudo o que existe e que ocorre se dá com o seu consentimento e em cumprimento de suas leis cósmicas, que são sábias e soberanas. Sendo a inteligência em seu grau máximo, somos forçados a concluir que nada em suas leis é inútil. Se essas leis permitem que isto aconteça, alguma utilidade há de ter, que, no caso, podemos concluir que está ligada à evolução do princípio inteligente.
1998-2008 CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo

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OS "ESPÍRITOS DA NATUREZA"

>> sábado, 27 de dezembro de 2008


Duendes, Gnomos e Fadinhas Existem?

Em Libertação, Capo IV, André Luiz relata incursão a zonas inferiores, quando então o Instrutor Gúbio esclarece: "Estamos numa colônia purgatorial de vasta expressão. Quem não cumpre aqui dolorosa penitência regenerativa, pode ser considerado inteligência sub-humana. Milhares de criaturas, utilizadas nos mais rudes serviços da natureza, movimentam-se nestes sítios em posição infraterrestre. A ignorância, por ora, não lhes confere a glória da responsabilidade. Em desenvolvimento de tendências dignas, candidatam-se à humanidade que conhecemos na Crosta. Situam-se entre o raciocínio fragmentário do macacóide e a idéia simples do homem primitivo na floresta. Afeiçoam-se a personalidades encarnadas ou obedecem, cegamente, aos espíritos prepotentes que dominam em paisagens como esta. Guardam, enfim, a ingenuidade do selvagem e a fidelidade do cão. O contato com certos indivíduos inclina-os ao bem ou ao mal e somos responsabilizados pelas Forças Superiores que nos governam, quanto ao tipo de influência que exercermos sobre a mente infantil de semelhantes criaturas ... " (destaques meus).
Interessante o relato da existência desses espíritos ("milhares de criaturas") de inteligência sub-humana, utilizados em trabalhos na natureza, o que vem de encontro ao conteúdo do folclore de muitas culturas.
De fato, a figura de gnomos, duendes, fadas, silfos e elfos acha-se sempre presente em contos, lendas, estórias, enriquecendo a imaginação popular em todo o mundo. No Brasil são conhecidas as figuras do saci, cuca, caipora e curumim, entre outras.
Mas, será que são apenas espíritos de inteligência sub-humana, os que se dedicam aos serviços da natureza?
Ao tratar da classificação dos espíritos (LE 2.1. VI.103), Kardec assim se refere à Nona Classe - Espíritos Levianos: "São ignorantes, malignos, inconseqüentes e zombeteiros. Metem-se em tudo e a tudo respondem sem se importarem com a verdade. Gostam de causar pequenas contrariedades e pequenas alegrias, de fazer intrigas, de induzir maliciosamente ao erro, por meio de mistificações e de esperteza. A esta classe pertencem os espíritos vulgarmente designados pelos nomes de duendes, diabretes, gnomos, trasgos. Estão sob a dependência de espíritos superiores, que deles muitas vezes se servem como fazemos com os criados. Nas suas comunicações com os homens, a sua linguagem é muitas vezes espirituosa e alegre, mas quase sempre sem profundidade; apanham as esquisitices e os ridículos humanos, que interpretam de maneira mordaz e satírica. Se tomam nomes supostos, é mais por malícia do que por maldade" (destaques meus).
No próprio LE 540, ainda encontramos mais esclarecimenntos sobre esses espíritos. Kardec pergunta: "Os espíritos que agem sobre os fenômenos da Natureza agem com conhecimento de causa, em virtude de seu livre-arbítrio, ou por um impulso instintivo e irrefletido?" R: "Uns sim, outros não. Faço uma comparação: figurai essas miríades de animais que pouco a pouco fazem surgir do mar as ilhas e os arquipélagos; acreditais que não há nisso um objetivo providencial, e que essa transformação da face do globo não seja necessária para a harmonia geral? São, entretanto, animais do último grau os que realizam essas coisas, enquanto vão provendo às necessidades e sem se perceberem que são instrumentos de Deus. Pois bem, da mesma maneira, os Espíritos mais atrasados são úteis ao conjunto; enquanto eles ensaiam para a vida e antes de terem plena consciência de seus atos e de seu livre-arbítrio sobre certos fenômenos de que são agentes sem o saberem. Primeiro, executam; mais tarde, ainda, poderão dirigir as coisas do mundo moral. É assim que tudo serve, tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, pois ele mesmo começou pelo átomo. Admirável lei de harmonia, de que o vosso espírito limitado ainda não pode abranger o conjunto!" (destaques meus).
Portanto, podemos entender que vários são os estágios dos espíritos que se ocupam da Natureza, desde aqueles que animam as "miríades de animais de ínfima ordem", até os que, "tendo alcançado um certo desenvolvimento, ordenam e dirigem primeiro as coisas do mundo material e, depois, as de ordem moral".
Aliás, o que lemos no LE 538-a não nos deixa dúvidas: "Esses espíritos pertencem às ordens superiores ou inferiores da hierarquia espírita?" R: "Segundo o seu papel for mais ou menos material ou inteligente: uns mandam, outros executam; os que executam as ações materiais são sempre de uma ordem inferior, entre os espíritos como entre os homens".
O prezado confrade Divaldo Pereira Franco, em entrevista concedida à Revista Espírita Allan Kardec, ano V - agosto a outubro/92, esclarece que a grande maioria dos não evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, de pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Divaldo refere ainda que, pessoalmente, por experiências mediúnicas, acredita que alguns vivem o período intermediário entre as formas primitivas e as hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.
Nessa mesma revista, encontra-se narrado interessante caso ocorrido com Chico Xavier. Diz o artigo que Chico foi procurado por um casal de fazendeiros que, aflitos, buscavam socorro para espantar as cobras que infestavam suas terras. Chico recomendou a eles que levassem à fazenda um benzedor, que naturalmente é um médium de efeitos materializantes. "Quando ele fizer suas orações", recomendou Chico, "os espíritos que cuidam da Natureza utilizarão esses fluidos, tocando as cobras dali para uma região de menos perigo. Quanto a mim", complementou Chico, "minha tarefa é com os livros!" (destaques meus).
Voltemos ao LEI IX. "Ações dos espíritos sobre fenômenos da Natureza", 536 a 540:
- 538 - "Os espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza formam uma categoria especial no mundo espírita, são seres à parte ou espíritos que foram encarnados, como nós? R - Que o serão, ou que o foram".
- 539- "Na produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é somente um espírito que age ou se reúnem em massa? R - Em massas inumeráveis".
Onde vivem esses espíritos da natureza?
Vejamos o LE 537 - a: "...poderia, então haver espíritos habitando o interior da Terra e presidindo aos fenômenos geológicos? R: Esses espíritos não habitam precisamente a Terra, mas presidem e dirigem os fenômenos, segundo as suas atribuições".
Divaldo P. Franco também dá a sua contribuição à elucidação do assunto, na mesma fonte antes referida. Ao lhe perguntarem qual é o hábitat natural desses espíritos, responde: "A erraticidade, o mundo dos espíritos, pertencendo a uma classe própria e, portanto, vivendo em regiões compatíveis com o seu grau de desenvolvimento, de evolução, misturam-se aos homens e vivem, na grande maioria, na própria Natureza, que lhes serve de espaço especial" (destaque meu).
Com o título de "Espíritos não Humanos", foi publicado na Folha Espírita, artigo de Eduardo Simões, no qual, entre outras informações, lembra a evidente correlação entre a existência dos elementares, espíritos não humanos ou espíritos da natureza, com o relato da passagem em que "Jesus apazigua a tempestade" (Mt.8-23-27), repreendendo os ventos e o mar.
Conforme conclui o autor, de maneira bastante lógica, Jesus teria falado não aos ventos e ao mar mas, sim, aos espíritos não humanos que, conforme o LE 539, agem nos fenômenos da natureza.
Fica uma advertência importante, a exarada por Gúbio, de que esses espíritos são inclinados ao bem ou ao mal, na dependência do tipo de influência que sofram, dada a característica "infantil" de suas mentes e devendo, portanto, merecer o respeito de todos nós, como seres em evolução que certamente estão trilhando os mesmos caminhos que já percorremos.
Irvênia Prada

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>> quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


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EUTANÁSIA

Os animais estão isentos da lei de ação e reação, em suas motivaçõesprofundas, já que não têm culpas a expiar." (Emmanuel)
P: O que você pensa da eutanásia aplicada nos animais?
R: Acredito na eutanásia como meio de aliviar-lhes um sofrimento que não se pode aliviar com os métodos terapêuticas convencionais. Mas note que não há restrições desde que seja praticado por um profissional devidamente apto, ou seja, um médico veterinário que, segundo a legislação e segundo a recomendação do próprio Emmanuel, mentor de Francisco Cândido Xavier, é a única pessoa capaz de avaliar esta necessidade. O veterinário também é a única pessoa habilitada a manipular as substâncias próprias deste procedimento com segurança, de modo brando e sem sofrimento. Ele usará uma anestesia que tirará a consciência do animal e provocará uma sedação para, em seguida, aplicar uma outra substância capaz de provocar a parada cardíaca.
A interrupção da vida de um animal por qualquer motivo que seja e não vise ao alívio de algum sofrimento recebe outro nome: assassinato. Tirar a vida de um animal futilmente é motivo de condenação nossa e certamente teremos de responder por atitudes como esta posteriormente.
"O Espírito do animal é classificado, após a morte, pelos Espíritos que a isso compete, e quase imediatamente são utilizados." (Espírito da Verdade).
P: Tive de sacrificar uma pastora de 13 anos que estava com câncer, mas isso me pesou muito. Fiquei triste e até arrependida. Queria saber se ela sofreu muito com este procedimento e como é a vida espiritual dos animais.
R: Quando o animal sofre muito em função de alguma enfermidade degenerativa que não poderá ser curada com os meios terapêuticos disponíveis e o sofrimento já se configurou como algo insuportável, o melhor é a eutanásia, que é uma conduta terapêutica que visa aliviar o sofrimento. Por meio dela são feitas aplicações de substâncias que provoquem uma parada respiratória e cardíaca. No entanto isso somente é feito após a aplicação de um sedativo potente que desconecte a consciência do animal da realidade, para que não sofra no momento em que a substância letal esteja agindo. Este procedimento apenas pode ser feito por um médico veterinário, da maneira mais adequada e para que não haja sofrimento ao animal. O animal e o médico que age neste sentido nunca estão sozinhos. Sempre há uma equipe espiritual acompanhando os procedimentos de eutanásia visando a um retorno tranqüilo dos animais ao mundo espiritual, onde serão preparados para a nova experiência que se seguirá, em outra reencarnação que lhe será oferecida.
Uma vez entrando na dimensão espiritual, são assistidos de perto e acompanhados com toda a atenção possível, e seu retorno poderá ocorrer rapidamente ou não.
O espírito não sente dor nem sofre como sofria quando encarcerado no corpo físico. Estando livre do físico, a recuperação da saúde é imediata.
"O Espírito do animal (na dimensão espiritual)... não tem tempode se colocar em relação com outras criaturas."Espírito Verdade)
P: Sou veterinária e tenho uma dúvida importante. O que fazer quando aparece um animalzinho doente, sofrendo em fase terminal. Posso fazer eutanásia ou não, segundo a visão espírita?
R: Para os animais não é levada em grande consideração a lei de causa e efeito como é para os seres humanos. Para nós é importante que vivamos cada segundo até o derradeiro, mas para os animais esta lei não exige deles retratações e pagamento de dívidas porque eles são como crianças. Não podemos cobrar de uma criança a atitude ou responsabilidade de um adulto. Os animais vivem no mundo físico para adquirir experiências de vida que contribuam para esta evolução e como eles não possuem tais débitos elevados com aquela Lei, a eutanásia, quando os animais estão passando por casos extremos de sofrimento, não havendo como se recuperar desta dor, tendo sido tentados todos os meios conhecidos e possíveis de amenizar-lhe tal sofrimento, é um método terapêutico. Interrompemos uma vida de sofrimento para que renasçam em um novo corpo sadio e completo para retomar as suas experimentações.
A eutanásia já está nos planos dos Espíritos superiores que cuidam dos animais e que a incluem como meio de aliviar-lhes os sofriimentos.
"A alma dos animais conserva a individualidadedepois da morte." (Allan Kardec)
P: No ano passado tive que mandar fazer eutanásia em uma cachorrinha vira-lata, que estava com câncer de mama. Levei ao veterinário e ele disse que não restava outro meio. A pergunta é: Ela pode ser um dos meus cachorros? Quando olho nos olhos da minha Zica e da Brendinha eu sinto isso.
R: Quando os animais desencarnam, eles têm uma tendência a retomar rapidamente ao mundo físico; Espíritos superiores se encarregam disso. Por isso encontramos no O Livro dos Epíritos, que eles (os animais) não têm tempo para uma vida de relação, portanto não vivem como seres errantes. Ao chegarem ao Mundo Espiritual são, rapidamente, colocados em contato com as colônias que os preparam para reencarnar. Em pouco tempo retornam ao mundo físico encarnados como embriões que se desenvolvem, passando por todas as fases de crescimento até o momento do nascimento. Talvez um destes animais que você tem em casa seja um deles, se nasceram depois de, no mínimo, dois meses e meio após ela deixar o corpo físico. Se já existiam antes disso, então, não. Talvez, então, volte por intermédio de uma ninhada que esteja a caminho. Ou não retorne mais a este mesmo lar, se seu aprendizado ali já tenha terminado.
"A alma do animal sobrevive ao corpo. " (Kardec)
P: Fale sobre eutanásia praticada por veterinários, às vezes a pedido do dono do animal.
R: A eutanásia é um último recurso usado para aliviar o animal de um sofrimento do qual não se recuperará e não um meio de os donos descontentes de se livrarem de um incômodo. Se for retirada a vida de um animal sadio por simples comodidade dos que querem se livrar de seu animal, por ser velho ou por ser imperativo, por exemplo, neste caso não se falará em eutanásia, mas, sim, em assassinato. Não se pode tirar a vida de uma pessoa ou animal por simples comodidade. O veterinário consciente de suas obrigações, como médico, não deveria aceitar proceder a eutanásia a pedido dos donos, a menos que concorde que não haja tratamentos que possam recuperá-lo do sofrimento. O médico veterinário, após passar anos pelos bancos de faculdades, sabe avaliar a necessidade ou não de se proceder à eutanásia. Os donos podem até mesmo cogitar da possibilidade, mas é o veterinário quem dirá se é ou não válida esta prática em um caso específico. Proceder à eutanásia por comodismo ou por simples meio de obter vantagens financeiras é condenável.
"A inteligência é assim o ponto de encontro entre a almados animais e a alma dos homens." (Allan Kardec)
P: Eu gostaria de saber o que acontece a um cão que falece por eutanásia.
R: Quando um animal falece, seu Espírito é amparado por espíritos encarregados de encaminhá-lo aos locais adequados no Plano Espiritual. Não importa se falecem naturalmente ou por eutanásia, eles são igualmente assistidos e amparados pelas equipes espirituais. Quando um veterinário procede à eutanásia, ele usa anestesia geral para que, perdendo a consciência e dormindo profundamente, o animal se desligue parcialmente do corpo. Em seguida a equipe espiritual, que se encarrega deste animal, procede aos desligamentos complementares deste corpo para que seu corpo espiritual separe-se de modo definitivo, enquanto o espírito do animal mantém-se também inconsciente naquela outra dimensão. Então além do desligamento parcial criado pela anestesia, há o desligamento complementar promovido pelos espíritos. Logo após, o veterinário, aplicando alguma substância letal, consegue provocar uma parada cardíaca no corpo físico. Neste momento o espírito do animal já não se encontra mais ligado a ele. Portanto, deste modo não há sofrimento nem dor neste procedimento.
"Visto que os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa Liberdadede ação, há neles um princípio independente da matéria." (Allan Kardec)
P: Meu cachorrinho sofria de insuficiência renal crônica, um tumor no testículo e inflamação crônica na coluna. Decidimos pela eutanásia, mas me sinto culpada desde que vi seu corpinho sem vida. Queria saber se o Espírito dele já está livre das dores que o corpo terreno lhe proporcionava. Queria ter certeza de que ele está bem e feliz.
R: As equipes espirituais, que se encarregam dos animais, se esmeram em evitar que sofram desnecessariamente. Quando desencarnam, eles imediatamente se vêem livres das dores que lhes provocavam sofrimento. Eles são tratados de modo a eliminar as dores e corrigir as formas corporais e fisiologia corporal (do corpo espiritual) antes de serem enviados à reencarnação ou trabalhos voluntários ao lado dos Espíritos. Quando encaminhados à reencarnação, seus corpos são reconstituídos e preparados para a miniaturização que antecedem ao retorno ao mundo físico. Neste processo, todo o sofrimento evidente nos momentos que antecederam o desligamento (em decorrência da própria enfermidade) desaparece para dar lugar a um corpo, sadio e perfeito em que não há mais dores e sofrimento. No entanto, no caso de morte provocada sem as devidas providências preventivas provocada por algum leigo e não por um veterinário) as conseqüências são diferentes. Quando no desligamento não foi usada anestesia e substâncias tóxicas causaram lesões ao corpo espiritual, as equipes espirituais têm mais trabalho em recuperar a saúde do animal lesado e o sofrimento é maior também. E prolonga-se porque o desligamento entre o corpo físico e o espiritual é mais lento. Neste caso o animal mantém a consciência por mais tempo, permanece ligado ao corpo físico por mais tempo, mas mesmo assim o alívio é imediato quando as equipes o desligam em definitivo. Então, em geral, são tornados inconscientes e permanecem em estado de suspensão. Algumas vezes têm permissão para ficar acordados durante o processo de desligamento e após também. Uma vez desligados, o sofrimento desaparece e a felicidade toma o lugar da dor.
Se a eutanásia foi feita por uma pessoa que evitou a dor, então ele nada sentiu e somente encontrou a felicidade no outro lado da vida.

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>> terça-feira, 23 de dezembro de 2008


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EXPIAÇÃO ANIMAIS


Em texto assinado por Carlos de Brito Imbassahy, publicado pelo Jornal Espírita, edição de Fevereiro de 1999, o mesmo tenta dar resposta a um leitor de nome João que afirma existirem animais no plano espiritual. Infelizmente no meio espírita muitos pensam da mesma maneira. Para responder mais esse lamentável achismo, sem rodeios, basta recorrermos ao Livro dos Médiuns, cap. XXV, Evocação dos animais, onde encontramos o seguinte : "Podemos evocar o Espírito de um animal?". Os Espíritos responderam: "Depois da morte do animal, o princípio inteligente que havia nele, fica em estado latente; este princípio é imediatamente utilizado por certos Espíritos encarregados deste cuidado para animar de novo seres nos quais continua a obra de sua elaboração. Assim, no mundo dos Espíritos, não há Espíritos de animais errantes, mas somente Espíritos humanos. Isto responde à sua pergunta".
Ou ainda, na questão 600 do Livro dos Espíritos : "A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, como a do homem, após a morte?" Resposta: "Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do Espírito. O Espírito do animal é classificado, após a morte, pelos Espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente: não dispoõe de tempo para se por em relação com outras criaturas."
Em outra passagem, Imbassahy afirma que os animais estão sujeitos à mesma lei de causa e efeito, ou seja a mesma lei de resgate que os homens. Novamente, recorreremos ao L.E., pergunta 602: "Os animais progridem como o homem, por sua própria vontade, ou pela força das coisas?". Resposta: "Pela força das coisas; e é por isso que para eles, não existe expiação". Essa questão é complementada posteriomente na questão 604-a: "A inteligência é assim uma propriedade comum, um ponto de encontro entre a alma dos animais e a do homem?". Resposta: "Sim, mas os animais tem senão a inteligência da vida material; nos homens, a inteligência produz a vida moral".
Apesar dos Espíritos serem muito claros em suas respostas, teceremos ainda assim algumas considerações. É evidente que os animais não podem estar sujeitos a mesma lei de ação e reação que os homens, porque somente este participa da vida moral. É insensato acreditar que os animais sofram as consequências de seus atos, sejam eles quais forem. Se os mesmos, como afirmam os Espíritos superiores, não possuem nem ao menos consciência de si mesmos, como podem possuir consciência de suas ações? Ora, somente os homens, participando da vida moral, possuem capacidade cogniscível para diferenciar uma atitude boa de uma ruim, o bem do mal, erros e acertos, porque, reconhecendo-se como uma individualidade, reúne condições de questionar-se, avaliar ações e principalmente reconhecer-se como fonte geradora das mesmas. Isso consequentemente o habilita a responder e admitir responsabilidades sobre elas, sofrendo suas consequências. Eis a finalidade do resgate. O animal somente possui individualidade e uma inteligência rudimentar nesta etapa de sua evolução.
Caso estivessem realmente sujeitos a mesma lei de ação e reação que os homens, a recíproca também deveria ser verdadeira. Portanto, deveriam receber as recompensas pelos seus supostos atos bons. Outro absurdo. A questão recai na mesma questão relatada acima (602). Se para eles não existe expiação, necessariamente não pode haver recompensas. Se não pode expiar porque não possui vida moral, também não pode ser recompensado.
Para exemplificar, notemos que quando um cão é treinado para matar ou treinado para auxiliar a um deficiente visual, ele não sabe que está cometendo um ato ruim ou um ato bom. Ele foi simplesmente condicionado a isso. Somos nós quem classificamos isto ou aquilo de bom ou ruim, porque somente os seres humanos é que possuem discernimento para interpretar que matar é ruim e que auxiliar ao necessitado é bom. Podemos afirmar: Mas nem todos os homens pensam dessa maneira. Exato. Nem todos os homens podem classificar matar como ruim e auxiliar como bom. Porém, ainda que os Espíritos obedeçam aos imperativos de seu grau evolutivo, podemos seguramente afirmar que, todos, tendo alcançado o estado hominal já possuem capacidade de distinguir o bem do mal, ainda que não o façam em sua condição atual.
Nos homens o fato de não proceder dessa maneira não significa que não possam. Os animais entretanto não o fazem porque não podem. Ainda não reuniram condições para isso. Aliás, se pudessem expiar, é porque poderiam responder por si próprios e se pudessem responder por si próprios, poderiam igualmente escolher as provas que os fizesse adiantarem-se. Não seria justo "cobrá-lo" e não oferecer-lhe liberdade de escolha sobre meios que os fizessem progredir.
Somente os homens estão sujeitos a lei de ação e reação. Os animais, não. E isso não faz com que as leis divinas percam seu equilíbrio. Ao contrario, mostra-nos ainda mais sua coerência e justiça perfeitas, colocando as coisas nos seus devidos lugares, conforme nos revela a questão 618 do L.E.: "As leis divinas são as mesmas para todos os mundos?". Resposta: "A razão diz que elas devem ser apropriadas á natureza de cada mundo, e proporcionais ao grau de adiantamento dos seres que os habitam".
Realmente, as leis de Deus devem ser proporcionais ao nível evolutivo das criaturas. Da mesma maneira que animais não podem expiar, plantas e mineirais, apesar de estarem na mesma escala evolutiva do Espírito, também não podem. Seria ridículo pensar que a erva daninha seja punida futuramente, devendo resgatar seu ato, porque devastou uma plantação.
Finalizando, as análises feitas a respeito da lei de ação e reação sobre os animais, nos serve ainda para demonstrar a inutilidade desses seres no plano espiritual. Com que fim estariam na espiritualidade se não guardam consciência de si mesmos? Que progresso alcançariam se não podem reavaliar ou planejar suas existências, se não podem gozar ou expiar?
O assunto é longo. O primordial é compreendermos as respostas dadas pelos Espíritos da codificação para não cairmos em novas divagações absurdas, que somente trazem desordem ao Movimento Espírita. Poderíamos poupar muitas confusões doutrinárias se nos dedicássemos a estudar profundamente os ensinamentos contidos na Codificação. Sem dúvida, acreditar em Jesus, no Espírito de Verdade e em Kardec, tanto quanto em Espíritos atrasados ou em opiniões particulares, é direito de cada um. Mas, evitar a propagação de falsas interpretações ou idéias é um dever de todo espírita verdadeiro.

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>> segunda-feira, 22 de dezembro de 2008


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CUIDADOS PARA A NOITE DE VIRADA DE ANO E NATAL

Vêm chegando o Natal e o Ano Novo, com todas suas típicas comemorações. Os fogos de artifício, no entanto, trazem muito sofrimento aos animais, porque eles têm a audição muito mais apurada que a dos humanos. Depois das festas, todos os anos, os primeiros dias de Janeiro são marcados por animais desorientados e perdidos pelas ruas, muitos deles condenados a nunca mais voltarem aos seus lares. O pânico desorienta o animal e o deixa em desarmonia com o ambiente. Isso não é bom para ele e, em se tratando de cães de grande porte, passa a ser também muito perigoso para as pessoas.
Além da fuga de casa, em desespero pelo medo que o estouro dos rojões ocasiona, os fogos de artifício são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães: atropelamentos, ataques (investidas contra os próprios donos e outras pessoas), brigas (inclusive com outros animais com os quais convivem), mutilações em grades e portões, enforcamento com a própria coleira, afogamento em piscinas, quedas de andares e alturas superiores, aprisionamentos indesejados em porões e em lugares de difícil acesso, paradas cardiorespiratórias, dentre outros. Reações de medo, susto e espanto demonstradas pelo(s) dono(s) e/ou outras pessoas, deixarão o animal ainda mais inseguro e o medo deles pode tranformar-se em agressividade e/ou fuga. Mas tudo isto pode ser evitado com prudência, atenção e um pouco de boa vontade. Garanta condições mínimas de segurança ao seu animal e às pessoas, evitando colocar seus animais em ambientes conturbados e barulhentos (desde antes do espocar dos fogos) e, durante todo o tempo, passe ao seu animal paz, tranqüilidade e a sensação e que tudo está bem e sob controle.
Algumas dicas:
Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos, que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após fogos. Experimente antes, para ver se o seu animal adapta-se a este procedimento.
Calmantes naturais também são indicados, por trazerem resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse. Para isto, consulte o Veterinário.
Cobertores pesados estendidos nas janela abafam o som, assim como cobertores no chão ou um edredon sobre o animal.
Também ajuda deixar uma porta do guarda-roupas aberta para\n que ele se abrigue, mas seu bichinho poderá fazer xixi lá dentro, por medo. Se tiver mais de um cão, deixe-os em quartos separados pois, na hora dos fogos, eles poderão morder-se uns aos outros, no desespero. Se tiver como, coloque rádio em cada quarto em que eles estiverem, com música alta para abafar o som das bombas.
Se sua casa for térrea, o espaço pequeno demais e tiver de deixá-los no quintal, prenda-os na corrente (mas fique por perto, para socorrê-los caso corram o risco de enforcamento), pois na primeira explosão eles correrão feito loucos para a rua, sem noção do que estão fazendo, podendo ser atropelados, ou até perderem-se para sempre no tumulto de fim de ano: são muitos cheiros, muitas pessoas diferentes o que tornarão impossível o caminho de volta.
Florais de Bach:
As essências abaixo, combinadas, funcionam bem tanto para cães quanto para gatos:rescue+ mimulus+aspen+ rock rose + cherry plum Mande fazer em qualquer farmácia de\n manipulação ou homeopática SEM ÁLCOOL NEM GLICERINA, e guarde na geladeira (dura todo o vidrinho, apesar de dizerem na farmácia que dura só 2 dias).
Dê 4 gotas, 4 vezes ao dia.
Comece a ministrar o Floral uns 2 dias antes das comemorações.
PRATIQUE A POSSE RESPONSÁVEL DE ANIMAIS. VAMOS PREVENIR? "

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ANIMAIS

>> domingo, 21 de dezembro de 2008

Eles estão ao nosso lado desde que a Humanidade passou a ter consciência de si mesma.
Servem de alimento, vestimenta, calçado. São amigos fiéis e nada cobram por tantos serviços.
Estamos falando dos animais, esses seres que apesar de nos doarem tanto, são as vítimas preferenciais de nossa crueldade.
A cada ano, milhões de bois, carneiros, coelhos e frangos são sacrificados para nos alimentar, vestir e calçar.
Descuidados, matamos, retiramos peles e ossos, aprisionamos, cozinhamos, sem nos deter para refletir sobre essas criaturas que, mergulhadas na inconsciência espiritual, nos sustentam o corpo físico.O mais grave não é a indiferença pela sorte dos bichos. O doloroso na espécie humana é a crueldade com que tratamos esses companheiros de jornada.
Se é válida a escolha de alimentar-se de carne, o mesmo não se pode dizer do mercado de peles e dos milhares de animais sacrificados para que os homens tenham artigos de luxo.
Uma norma deveria reger a nossa vida: o limite entre o necessário e o supérfluo.
Uma coisa é usar os animais para sustentar o corpo, transformando-os no alimento necessário. Bem diferente é matá-los cruelmente por prazer, em caçadas que divertem apenas os caçadores.
Igualmente abusivo é arrancar a pele dos animais apenas para ostentar casacos e roupas caras. E o que dizer dos pássaros mortos para retirar as plumas coloridas?
Pobres animais, cujo único crime foi terem sido criados com belas plumagens ou pêlos macios...
Nos dias atuais, já não é mais possível calar-se diante dos excessos que a Humanidade comete. A mortandade dos bichos para satisfazer vaidades e excessos é um crime com o qual não deveríamos compactuar.
Felizmente, a evolução moral já começa a se impor. Por isso, cada vez mais vemos pessoas e organizações que se preocupam com o tratamento dado aos animais. É a era da compaixão universal que inicia.
Sim, compaixão com esses irmãozinhos menores, que são também criaturas de Deus. Amá-los, ser-lhes gratos é o mínimo que um coração sensível deveria cultivar.Os animais são princípios espirituais em evolução. Também estão aprendendo, como todos nós. A diferença é que temos consciência de nós mesmos.
Em nós, seres humanos, há um Espírito que pensa, age, tem livre arbítrio. Nos animais, o Espírito ainda não existe, mas, com o passar dos milênios, eles evoluirão, pois Deus nada faz sem um objetivo profundo e sério.
Para finalizarmos este programa, selecionamos trecho do texto “Apelo em favor dos animais”.
“Vós, que vedes luzes nestas letras que traçam a evolução espiritual, tende compaixão dos pobres animais!Sede bons para com eles, como desejais que o Pai Celestial vos cerque de carinho e de amor!
Não encerreis os pássaros em gaiolas... Renunciai às caçadas... Acariciai os vossos animais!

Dai-lhes remédios na enfermidade e repouso na velhice!
Lembrai-vos de que os animais são seres vivos, que sentem, que pensam, que se cansam, que têm força limitada, que adoecem, que envelhecem...
Os animais são vossos companheiros de existência terrestre! Como vós, eles vieram progredir, estudar, aprender! Sede seus anjos tutelares... Sede benevolentes para com eles, como é benevolente, para com todos, o nosso Pai que está nos céus!
Redação do Momento Espírita,
com versos do livro Gênese da alma, de Cairbar Schutel, ed. O Clarim.

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ZEBRAS

>> sábado, 20 de dezembro de 2008

Em nossa terra de agora,
Por força da loteria,
A zebra é que representa
Os fracassos de hoje em dia.
De minha parte, ignoro
Qual a razão do sinal
Com que se marcou assim
O pobre desse animal.
Mas, já que estamos no assunto
Que não sei de onde provém,
Posso dizer com certeza
Que há muita zebra no Além.
Uma delas é a preguiça
Que nos atira na fossa,
Outra á carango sem freio,
Outra ainda é a farra grossa.
Temos aqui outras tantas,
Capim mimoso, trapaça,
Mão grande, conversa mole,
Bolinha, erva e cachaça.
Para contar tantas frias
Preciso verbo mais forte,
São piores que as do mundo
As zebras depois da morte.

Espírito de Jair Presente
Livro: Loja de alegria – Psicografia Francisco Cândido Xavier

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CHICO XAVIER E OS ANIMAIS

>> sexta-feira, 19 de dezembro de 2008


Chico Xavier tem uma singular estima pelos animais; aqueles que freqüentam seu modesto lar sabem que o médium vive cercado por algum animal doméstico.

Chico tinha um cão que atendia pelo nome de Lorde, o qual conhecia as pessoas que visitavam seu dono, quais eram as amigas, as curiosas e as maliciosas.

"- Senti-lhe, sobremodo, a morte. Fez-me grande falta. Era meu inseparável companheiro de oração. Toda manhã e à noite, em determinada hora, dirigia-me ao quarto para orar. Lorde chegava logo em seguida.

Punha as patas sobre a cama, abaixava a cabeça e ficava assim em atitude de recolhimento orando comigo.

Quando eu acabava, ele também acabava e ia deitar-se a um canto do quarto.

Em minhas preces mais sentidas, Lorde levantava a cabeça e enviava-me seus olhos meigos, compreensivos, às vezes cheios de lágrimas, como a dizer que me conhecia o íntimo, ligando-se ao meu coração.

Desencarnou. Enterrei-o no quintal lá de casa..."

Um dia certo visitante lhe pergunta se animais têm alma, Chico responde, rápido: "- Ah! sim, os animais têm alma e valem pelos melhores amigos..."

Possuímos provas pessoais destas verdades, querido Irmão Chico!...


DO LIVRO: Chico Xavier - O Homem, o Médium, o Missionário

AUTOR: Antônio Matte Noroefé

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O DESCONHECIDO MENINO JESUS E OS ANIMAIS

>> quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Este relato se inicia quando um velho mago da Fenicia (hoje Líbano),amigo de José, mandara ao menino Jesus o régio presente de uma ave-rei, de plumagem cor de púrpura, com um rendilhado azul celeste, coroada por magnífico penacho cor de ouro e aprisionada em bela gaiola de grades banhadas a prata, porém, o menino, comprovando seu desprezo pelos bens do mundo, numa exclamação de júbilo soltou a ave, sob a decepção dos pais.
Qual o futuro que a família de José poderia esperar para aquele menino bom, belo, correto, mas sonhador, ingênuo, contraditório e fujão ?
Seus familiares estranhavam seu excesso de boa fé e a indiferença diante dos perigos. Jesus penetrava nos bosques, surpreendendo as feras nômades que o fitavam inquietas e sem coragem de agredi-lo, ante a refulgência que percebiam no seu campo astral.
Nunca o menino Jesus usou de qualquer meio para matar um pássaro, destruir um réptil, um inseto ou um batráquio. Viam-no costantemente curvar-se para o solo e colher verme repelente na folha vegetal, para situá-lo fora dos perigos do caminho. Ficava profundamente surpreso e comovido, sem compreender a origem de sua culpa, quando ouvia severas admoestações de Maria e José para que não arriscasse a sua vida inocente nos arvoredos envelhecidos em que subia para proteger os ninhos perigosamente pensos nos galhos rotos. Eram manifestações inúteis, pois tornavam a encontrá-lo depois entre o esvoaçar festivo dos pássaros que lhe arrancavam risos cristalinos e pareciam compreender o seu carinho para com os seus filhotes implumes.
Nunca se pôde matar qualquer ave ou animal na presença do menino Jesus. Esse espetáculo doloroso deixava-o abatido e enfermo, sendo demorada a sua volta para a vida comum. Nos brinquedos e folguedos costumeiros, qualquer perversidade cometida contra os animais tornava-o subitamente silencioso e com uma expressão de censura tão veemente no olhar, que muitos dos seus companheiros chegavam a se atemorizar. Mais de uma mãe chegou a dizer que o filho de Maria era “tocado” da cabeça.
Jesus, desde pequenino, revelou profunda repugnância pela carne. Quando, sob insistência, ele a experimentava, sempre sofria de choques anafiláticos e as consequentes urticárias. A família foi tratando de evitar pouco a pouco, substituindo o alimento. O astral demasiadamente instintivo e inferior do animal produzia tremendo impacto na tessitura delicadíssima do seu corpo etérico, desamornizando-lhe o sistema endócrino e produzindo um quimismo tóxico que provocava febre por alguns dias devido à queima necessárias das toxinas que invadiam o delicado organismo.
Jesus terminou os seus dias avesso à alimentação carnívora. No seu símbolo de ternura apostólica, ele parte um pedaço de pão e afirma:
Eis o meu corpo”. Mesmo na hora em que ofereceu singela ceia os apóstolos e que a tradição religiosa dramatizou para firmar mais um dogma, o Mestre ainda se decide pelo pão em lugar da carne, deixando imorredoura lição contra o péssimo hábito da ingestão de vísceras animais.
Ramatis – “Mensagens do Astral” – Editora Divino Mestre - 1956

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O PERU E O NATAL

>> quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Não entendo o porquê de o brasileiro incorporar como suas as verdades dos outros. Desde quando a cultura e tradição de outros povos têm de obrigatoriamente fazer parte da nossa realidade? Ou não conseguimos por incompetência cultuar e exportar nossos valores e por isso importamos as tradições e as culturas de povos com realidades tão diferentes? Peru de natal? Como é possível que ainda hoje as pessoas não tenham assimilado as mensagens de amor, paz e generosidade de Cristo? Será que os apelos das indústrias da morte são mais fortes que os do redentor? O ser humano ainda não entendeu que postar um cadáver no centro da sua Ceia natalina não tem nada a ver com o menino Jesus, ou pensa mesmo que Cristo gostaria que seu nascimento fosse lembrado e comemorado com tortura e morte? Não dá para entender, não dá! A grande maioria alega (induzidos pela mídia) que ter no centro de suas comemorações cadáveres dos perus que sofreram “o diabo” é uma tradição antiga e muito importante. O engraçado é que ninguém faz questão de afirmar o mesmo em relação a ter de assistir à missa do galo e ficar em jejum o dia inteiro até que a Ceia seja servida, pois sabem muito bem que isso ninguém faz questão de cumprir, ou seja, dois pesos e duas medidas! Os perus têm uma vida miserável, são criados amontoados, sem espaço para que possam abrir suas asas, caminhar, esticar as pernas, vivem sobre os seus excrementos e urina criando um gás de amônia que lhes queimam os olhos e os pulmões. A criação intensiva provoca inúmeras doenças nos animais. A carne de peru possui bactérias, antibióticos, hormônios e outras toxinas que podem causar sérios problemas na saúde humana.Muitos perus são alimentados com rações pré-fabricadas que costumam conter restos processados de outras aves, sem contar com o dano ambiental que as criações de animais geram. Nos matadouros são pendurados de cabeça para baixo em ganchos, são atordoados com banho eletrificado. Após o atordoamento têm suas gargantas cortadas e são mergulhados em água fervente, muitos ainda com vida, é isto, pergunto, que vai para sua Ceia de Natal comemorar o nascimento da vida? Como é possível que Cristo esteja presente numa mesa onde a dor e o sofrimento estejam cravados em uma noite tão especial e santa? Por que as pessoas não incorporam o verdadeiro sentido do natal com atitudes de benevolência e respeito também com as outras espécies? Afinal, Cristo não pregava o amor incondicional? O peru viveria uma média de 10 anos se não precisasse ser degolado para estar na tão aclamada mesa natalina, mas, infelizmente, e para o deleite das empresas que vivem à custa da morte dos animais, são eliminados de forma cruel de 12 a 26 semanas de vida. Milhares de perus são mortos no período de natal para festejar o nascimento de seu criador, que ironia! As empresas que introduziram e/ ou endossaram essa carnificina natalina agradecem penhoradamente! O mais intrigante é que apesar de incentivarem a manutenção do peru à mesa como algo muito importante a ser preservado para os festejos familiares, nunca soube de nenhuma empresa que doasse perus para as milhares de famílias carentes desse Brasil tão sem personalidade! Vamos nos humanizar mais, ensinar a nossos amigos e as crianças o verdadeiro sentido do natal. Nossa mesa pode ser farta, bonita e colorida como nenhuma outra e muito mais saudável sem a carne de um pobre animal. Os perus são animais sociais, gostam de dançar e cantarolar, deixemos que vivam , afinal é um direito que lhes cabem tanto quanto ao boi, a vaca, aos porcos, aos cães , aos gatos , a nós etc. Garanto que a sua ceia terá mesmo a bênção do menino Jesus. Não existe tradição acima do bem e do mal, principalmente, quando maltrata e fere inocentes que não podem se defender, pensem nisso!
FÁTIMA BORGES
Repassem, principalmente para aqueles que ainda sentem prazer de se alimentar de cadáveres

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COMER OU NÃO COMER CARNE

>> terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Uma Abordagem Ética e Doutrinária
- Nossa alimentação exige o sacrifício dos animais?
Em Missionários da Luz, Cap. 4, "Vampirismo", André Luiz oferece-nos maravilhosa lição, abrindo o nosso entendimento a respeito do assunto. É Alexandre, seu instrutor no momento, quem esclarece: ""... a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos proteicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte".
Acho essa lição maravilhosa porque ela nos impulsiona, nos motiva a conquistar mais um passo, em nossa caminhada evolutiva. Somos advertidos de que nossa inteligência já tem recursos de buscar o suprimento proteico de que necessitamos, em outras fontes que não mediante o sacrifício da vida dos animais. Não precisamos mais nos acomodar à antiga noção de que a nossa saúde não se manteria sem o consumo de carne. No próprio LE 723 encontramos a questão: ''A alimentação animal, para o homem, é contrária à lei natural?" Na resposta, lemos: "Na vossa constituição física, a carne nutre a carne, pois do contrário o homem perece. A lei de conservação impõe ao homem o dever de conservar as suas energias e a sua saúde, para poder cumprir a lei do trabalho. Ele deve alimentar-se, portanto, segundo a sua organização".
De fato, a alimentação humana não pode prescindir de proteínas, ácidos graxos essenciais (elementos encontrados em óleos e gorduras), açúcares, vitaminas e minerais. Entretanto, temos a errônea noção de que só a carne é rica em proteínas.
Mas elas também podem ser encontradas em outras fontes como ovos e leite, de origem animal, além de uma infinidade de vegetais.
Uma dieta variada em itens vegetais (frutas, verduras, grãos) já atende bastante nossas necessidades. Se somarmos a isso a ingestão de alguns produtos de origem animal (leite, seus derivados e ovos), então as exigências de nosso corpo, em termos de aporte nutricional, estarão completamente satisfeitas.
É o próprio LE 720a, que nos leva nessa direção: "Há privações voluntárias que sejam meritórias?" Resposta: "Sim: a privação dos prazeres inúteis, porque liberta o homem da matéria e eleva sua alma ... "
Então, se podemos conservar as nossas energias e a nossa saúde, privando-nos voluntariamente do consumo de carne, isso não é meritório? Se está ao nosso alcance poupar a vida e o sofrimento de outros seres vivos, por que não fazê-lo?
O pessoal do GRÃO - Grupo de Apoio e Orientação, de Ribeirão Preto - SP, cujo objetivo é a divulgação de mensagens enviadas pelos espíritos, à luz da Doutrina Espírita, referentes ao amor e ao respeito pelos animais, passou-me este interessante texto de Emmanuel, contido em O Consolador:
- Pergunta 129: É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?
Resposta: "A ingestão das viceras dos animais é um erro de enormes conseqüencias, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar, semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
Temos de considerar porém a máquina econômica do interesse e harmonia coletiva, da qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para o outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo trabalharmos delicadamente pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos de seus irmãos inferiores."
André Luiz, em Missionários da Luz, Cap., "Vampirismo" expõe sua estranheza à infeliz condição de "muita gente na terra que vive à mercê de vampiros invisíveis". Indaga ele, então: "E a proteção das esferas mais altas? E o amparo das entidades angélicas, a amorosa defesa de nossos superiores?"
A resposta de Alexandre, o instrutor, não tarda: "André, meu caro". Em todos os setores da Criação, Deus, nosso Pai, colocou os superiores e os inferiores para o trabalho de evolução, através da colaboração e do amor, da administração e da obediência", no capítulo da indiferença para com a sorte dos animais, da qual participamos no quadro das atividades humanas, nenhum de nós poderia, em sã consciência, atirar a primeira pedra. Os seres inferiores e necessitados do Planeta não nos encaram como superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis ...
Se não protegemos e nem educamos aqueles que o Pai nos confiou, como germes frágeis de racionalidade nos pesados vasos do instinto; se abusamos largamente de sua incapacidade de defesa e conservação, como exigir o amparo de superiores benevolentes e sábios, cujas instruções mais simples são para nós difíceis de suportar, pela nossa lastimável condição de infratores da lei de auxílios mútuos?"
Vale a pena revermos esse trecho em que Alexandre fala a André Luiz: "Por que tamanha estranheza? - perguntou o cuidadoso orientador - e nós outros, quando nas esferas da carne? Nossas mesas não se mantinham à custa das vísceras dos touros e das aves? A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem à Obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milenária e infligíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno comum era localizado por nós, em regime de ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo, ao peso de banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a suposta vantagem de enriquecer os valores culinários. Em nada nos doia o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente".
Aí fica a sugestão do inspirado mentor Alexandre para que pensemos no assunto: "Abandonando as faixas de nosso primitivismo, devemos acordar a própria consciência para a responsabilidade coletiva. A missão do superior é a de amparar o inferior e educá-lo. E os nossos abusos para com a Natureza estão cristalizados em todos os países, há muitos séculos. Não podemos renovar os sistemas econômicos dos povos, dum momento para outro, nem substituir os hábitos arraigados e viciosos de alimentação imprópria, de maneira repentina. Refletem eles, igualmente, nossos erros multimilenários. Mas, na qualidade de filhos endividados para com Deus e a Natureza, devemos prosseguir no trabalho educativo, acordando os companheiros encarnados, mais experientes e esclarecidos, para a nova era em que os homens cultivarão o solo da Terra por amor e utilizarão dos animais, com espírito de respeito, educação e entendimento ...
Semelhante realização é de importância essencial na vida humana, porque, sem amor para com os nossos inferiores, não podemos aguardar a proteção dos superiores; sem respeito para com os outros, não devemos esperar o respeito alheio. Se temos sido vampiros insaciáveis dos seres frágeis que nos cercam, entre as formas terrenas, abusando de nosso poder racional ante a fraqueza da inteligência deles, não é demais que, por força da animalidade que conserva desveladamente, venha a cair a maioria das criaturas em situações enfermiças pelo vampirismo das entidades que lhes são afins, na esfera invisível".
Os Recursos do Estábulo
E se optarmos por buscar os recursos proteicos de nossa alimentação, poupando a vida dos animais, é o próprio Alexandre quem aconselha: " ... 0 aumento dos laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa ... "E completa com uma assertiva sobre a qual venho pensando muito e cujo real significado, de tão grande, sinto talvez não tenha ainda condições de aprender: " ... porque tempos virão, para a humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, será também sagrado". (destaque meu). Não é fácil entender o que Alexandre está nos dizendo. Vejamos! Constitui elevada tarefa o aumento da produção de laticínios, para enriquecimento da alimentação humana, De fato, o leite, os queijos, o creme de leite, a nata etc., são fontes riquíssimas não apenas de proteína, mas de outros elementos importantes em nossa nutrição. Portanto, recorrer aos seus derivados, seria perfeitamente válido. Entretanto, vem a contraparte - "o estábulo, como o lar, será também, sagrado".
Certamente ainda teremos de evoluir muito, para conseguir esse nível de entendimento e de libertação de nosso egocentrismo e egolatria. Tomara chegue mesmo esse dia, porque hoje, como já disse alguém, muito sofrimento dos animais ainda acompanha o nosso copo de leite. Infelizmente, em nosso meio, para que as criações de gado leiteiro sejam economicamente viáveis, a maioria dos bezerros machos são descartados, sendo encaminhados para os matadouros; os que permanecem (a maioria fêmeas) são imediatamente, após o parto, separados de suas mães entre berros de ambas as partes; as vacas matrizes (vacas parideiras) são submetidas a intenso processo de seleção genética, para que se transformem em verdadeiras máquinas produtoras de leite, mal podendo movimentar-se com seus enormes úberes. Quem duvidar, é só dar um pulo nesses abomináveis concursos de produção leiteira e conferir o que andam fazendo com as pobres vacas!
Há pouco tempo, ao comentar esses fatos, tive a feliz notícia de que um veterinário de Minas Gerais está conseguindo viabilizar uma criação de gado leiteiro, de maneira humanitária, como se diz, com razoável obtenção de lucros. Seja benvindo!
Também quanto à obtenção de ovos das galinhas, já começam a existir meios alternativos de criação das aves, que não o de ficarem confinadas e apertadas em restritas gaiolas nas quais não conseguem dar sequer um passo! Além disso, sofrem a famosa "debicagem", isto é, corte de parte de seu bico por lâmina incandescente, do que resulta um processo inflamatório com edema inclusive da região dos olhos. E para que produzam tudo o que possam e mais um pouco, no final do período de postura são submetidas à chamada "muda forçada", ou seja, mediante restrição alimentar, provoca-se a queda de suas penas e severo emagrecimento. Em seguida a esse estresse, são submetidas novamente a alimentação normal, do que resulta uma postura de melhor índice.
Nessas criações alternativas a que me referi, as aves são criadas naturalmente, soltas, à vontade, ciscando, comendo e botando ovos ... Felizmente! Parte desses ovos é aproveitada para consumo na alimentação humana, e outra parte, de ovos galados (fecundados) é orientada para o setor de reprodução das aves.
Quem sabe, aos poucos, vamos aprendendo a respeitar aqueles que nos ajudam a nos mantermos vivos e saudáveis. Nesse sentido é que aceito a citação de Erasto, no LM 2ª - XXII. 236:
"Deus pôs os animais ao vosso lado como auxiliares para vos alimentarem, para vos vestirem e vos ajudarem ... "
Entendo que os animais podem nos auxiliar em nossa alimentação, não com o sacrifício de suas vidas ( aliás, isso não consta do texto de Erasto nem do LE 723) mas, com os produtos que possam nos ceder, como o leite e os ovos. Também podem nos auxiliar em nossas vestimentas, sem que lhe arranquemos a pele mas, por exemplo, valendo-nos de sua lã, mediante tosquia adequada. Em uma camiseta com a figura de um filhote de raposa li a sugestiva frase: "Su madre tien abrigo de piel? De la mia, lo arrancaron". De fato eles podem nos auxiliar de muitas maneiras. Que o digam muitos idosos e solitários cuja única companhia, sempre fiel e amiga, é a de seu cão ou gato. Que o diga a nossa querida Francisca que vive no Abrigo Padre Vitor, anexo ao Centro Espírita Luz e Caridade, em Itobi - SP, sempre rodeada de seus gatos, que tanto ama.
No livro "50 Anos Depois", de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier (FEB, 2lª ed.,1940), às pag. 318 e 319 lê-se interessante passagem que exemplifica o poder do amor para com toda a criação. O diálogo é entre Helvídio Lucius e o Irmão Martinho, figura masculina que na realidade oculta a identidade de sua filha Célia, a quem procura e ainda não reconhece. Helvídio admira-se que a terra lá se mostre tão dadivosa e exuberante, ao que Martinho retruca: - "Não sei, aqui tão somente amamos muito a terra! Nossas arvores frutíferas nunca são cortadas, para que recebamos as suas dadivas e as suas flores. Os cordeiros nos dão a lã preciosa, as cabras e as jumentas, o leite nutritivo, mas não os deixamos matar nunca. As laranjeiras e oliveiras são as nossas melhores amigas. Às vezes, é à sua sombra que fazemos nossas preces, nos dias de repouso. Somos, aqui, uma grande família. E os nossos laços de afeto são extensivos à Natureza"(destaques meus).
E o Irmão Martinho continua: "Um dia observamos que os cabritos mais idosos gostavam de perseguir os cordeirinhos mansos e pequeninos. Então, as crianças da escola, recordando que Jesus tudo obtinha pela brandura do ensinamento, resolveram auxiliar-me na criação das ovelhas e das cabras, construindo para isso um só redil ... Ainda pequenos, uns e outros, filhos de mães diferentes, eram reunidos em todos os lugares e, com o amparo dos meninos, levados às nossas preces e aulas ao ar livre. As crianças sempre acreditaram que as lições de Jesus deveriam sensibilizar os próprios animais e eu as tenho deixado alimentar essa convicção encantadora e suave. O resultado foi que os cabritos brigões desapareceram. Desde então, o redil foi um ninho de harmonia. Crescendo juntos, comendo a mesma relva e sentindo sempre a mesma companhia, uns e outros eliminaram as instintivas aversões!. .. Por mim, observando essas lições de cada instante, fico a pensar como será feliz a coletividade humana quando todos os homens compreenderem e praticarem o Evangelho! ... "
O ouvinte sensibiliza-se e comenta: - "Irmão Marinho, estou compreendendo, agora, a exuberância da terra e a maravilha da paisagem. Todos esses feitos são um milagre do devotamento com que vindes consagrando todas as energias à terra benfazeja! Tendes amado muito e isso é essencial. Por muitos anos, fui também homem do campo mas, até agora, venho explorando o solo apenas com o interesse comercial. Agora compreendo que, doravante, devo amar também a terra, se algum dia regressar à lavoura. Hoje entendo que tudo no mundo é amor e tudo exige amor".
Que belíssima lição de vida em harmonia com tudo e com todos!
A Questão Vibratória
Outra razão para não se comer carne, é a de, com isso, se acabar com os matadouros. Quanto aos bovinos, além do horror de serem abatidos a maneta ou a pistola, centenas deles por dia, imagine-se o ambiente espiritual desses locais de matança! André Luiz nos informa que, nesses lugares, amontoam-se espíritos de baixa condição vibratória que lá comparecem para vampirizar o fluido vital que se desprende dos animais sacrificados. Repetem-se as cenas relatadas no Velho Testamento (veja-se o terceiro livro de Moisés, chamado Levítico), em que os animais eram sacrificados, sendo seu sangue espargido pelos altares. Por aí percebemos que o "Senhor", que recomendava esses procedimentos, nada tinha de divino; pelo contrário, representava entidade bastante necessitada. Na moderna versão dos matadouros, o "Senhor" também somos nós, que ainda nos valemos dos animais sacrificados, alimentando-nos de suas carnes.
São palavras do Irmão X, em Treino para a Morte, F. C. Xavier:
"O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe de nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros ... comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição".
A Implicação Ecológica do Comer ou não Comer Carne
Para Jeremy Rifkin, autor do livro Beyond Beef The Rise and Fall Cattle Culture (Além do Bife: Ascensão e Queda da Cultura do Gado) a sempre crescente população bovina afeta diversos ecossistemas da Terra, destruindo seus hábitats em seis continentes, sendo fator primário da destruição de florestas tropicais e da desertificação do sub-Saara africano e do Oeste dos EUA e da Austrália. Em 1996 havia 1,3 bilhão de bois e vacas no mundo, ocupando 24% da área de terra útil do planeta. O peso coletivo desses bovinos é superior ao peso coletivo dos humanos. Esse gado consome um terço de toda a safra de grãos do planeta, enquanto um bilhão de pessoas sofre de fome crônica e desnutrição. Ainda para Rifkin, um acre de cereal produz cinco vezes mais proteínas do que um acre devotado à criação de gado; um acre de legumes (feijões ou lentilhas) dez vezes mais; um acre de outros legumes e verduras, até quinze vezes mais. Assim, se uma parte da terra ocupada por gado fosse destinada a culturas, a maior parte dos famintos poderia ser alimentada adequadamente.
Aliás, segundo dados bastante atuais, do setor agropecuário, um bovino ocupa área de 1,5 hectares (média brasileira), espaço adequado ao plantio de vegetais para cesta-básica, que alimentariam muitas famílias.
Em 1,5 hectares pode-se produzir, em média, 9 toneladas/ ano de arroz ou 12 toneladas/ano de milho.
A criação extensiva de gado só se faz com desmatamento. Estima-se que 40% da floresta amazônica foi devastada para a criação de gado. Tira-se a mata nativa, e com ela toda a fauna e a flora correspondentes, transformando a área em pasto para os bois. Desmatar, já desmatamos demais. O planeta precisa é ser reconstituído, em seus ecossistemas naturais. É uma questão de sobrevivência para o próprio homem.
Como podemos concluir, a opção de não comer carne pode ajudar individualmente a cada um de nós e, conjuntamente, ao nosso planeta como um todo.
Convido você a pensar nisso!
Irvênia Prada

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O PÁSSARO DOURADO

>> domingo, 14 de dezembro de 2008

Conta-se que Ramsés II possuía enorme coleção de pássaros treinados para comunicação, aves semelhantes aos pombos-correio da atualidade.

Depois de algum tempo em que os mensageiros alados desempenhavam serviços de intercâmbio, com segurança e eficiência, a magnanimidade real deliberou honorificar seis deles, que se revelavam mais corajosos e fiéis.

Atendendo a isso, o grande Sesostris colocou a homenagem, entre os diversos números de festa popular.

A condecoração constaria de um leve revestimento de ouro para cada um.

No dia marcado, conquanto sob severa contenção, cinco dos pássaros em destaque escaparam céus afora.

Apenas um deles ficou retido nas mãos de alto funcionário, ante a real presença.

O faraó aproximou-se com carinho e borrifou-lhe o corpo, especialmente as asas, com finíssima poeira de ouro puro, sob os aplausos da multidão.

O pássaro condecorado, entretanto, embora liberto, permaneceu em vasta mesa do palácio, a contorcer-se, qual se quisesse desfazer-se do precioso
brinde, sempre reverenciado por todos no entanto, nunca mais conseguiu voar.

Emmanuel
Da Obra “Agora É O Tempo” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier.

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O QUE DIZ: O LIVRO DOS ESPÍRITOS

>> sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

590. Não há nas plantas, como nos animais, um instinto de conservação que as leva a procurar aquilo que lhes pode ser útil e a fugir do que lhes pode prejudicar?— Há, se o quiserdes, uma espécie de instinto: isso depende da extensão que se atribua a essa palavra; mas é puramente mecânico. Quando, nas reações químicas, vedes dois corpos se unirem, é que eles se afinam, quer dizer que há afinidade entre eles; mas não chamais a isso de instinto.
591. Nos mundos superiores as plantas são, como os outros seres, de natureza mais perfeita?— Tudo é mais perfeito; mas as plantas são sempre plantas, como os animais são sempre animais e os homens sempre homens. Algumas pessoas fazem desta resposta uma negação da continuidade evolutiva das coisas e dos seres. O leitor deve considerar que a resposta se refere à condição dos mundos superiores, onde há plantas, animais e homens, como nos inferiores, mas em escala avançada. A palavra sempre não é empregada aí no sentido de eternidade, mas tão somente para mostrar que os três reinos existem sempre, em todos os mundos referidos. Aliás, uma frase não poderia contradizer todo o livro.
592. Se comparamos o homem e os animais, em relação à inteligência, parece difícil estabelecer a linha de demarcação, porque certos animais têm, nesse terreno, notória superioridade sobre certos homens. Essa linha de demarcação pode ser estabelecida de maneira precisa?— Sobre esse assunto os vossos filósofos não estão muito de acordo. Uns querem que o homem seja um animal, e outros que o animal seja um homem. Estão todos errados. O homem é um ser à parte, que desce às vezes muito abaixo, ou que pode elevar-se muito alto. No físico, o homem é como os animais e menos bem provido que muitos dentre eles; a Natureza lhes deu tudo aquilo que o homem é obrigado a inventar com a sua inteligência, para prover às suas necessidades e à sua conservação. Seu corpo se destrói como o dos animais, isto é certo, mas o seu Espírito tem um destino que só ele pode compreender, porque só ele é completamente livre. Pobres homens, que vos rebaixais mais do que os brutos! Não sabeis distinguir-vos deles? Reconhecei o homem pelo pensamento de Deus.
593. Podemos dizer que os animais só agem por instinto?— Ainda nisso há um sistema. É bem verdade que o instinto domina na maioria dos animais; mas não vês que há os que agem por uma vontade determinada? E que têm inteligência, porém ela é limitada. Além do instinto, não se poderia negar a certos animais a prática de atos combinados, que denotam a vontade de agir num sentido determinado e de acordo com as circunstâncias. Há neles, portanto, uma espécie de inteligência, mas cujo exercício é mais precisamente concentrado sobre os meios de satisfazer às suas necessidades físicas e prover a conservação. Não há entre eles nenhuma criação, nenhum melhoramento; qualquer que seja a arte que admiremos em seus trabalhos, aquilo que faziam antigamente é o mesmo que fazem hoje, nem melhor nem pior, segundo formas e proporções constantes e invariáveis. Os filhotes separados de sua espécie não deixam de construir o seu ninho de acordo com o mesmo modelo, sem terem sido ensinados. Se alguns são suscetíveis de uma certa educação esse desenvolvimento intelectual, sempre fechado em estreitos limites, é devido à ação do homem sobre uma natureza flexível, pois não fazem nenhum progresso por si mesmos, e esse progresso é efêmero, puramente Individual, porque o animal, abandonado a si próprio, não tarda a voltar limites traçados pela Natureza.
594. Os animais têm linguagem?— Se pensais numa linguagem formada de palavras e de sílabas, não; mas num meio de se comunicarem entre si, então, sim. Eles se dizem muito mais coisas do que supondes, mas a sua linguagem é limitada, como as próprias idéias, às suas necessidades.
594-a, Há animais que não possuem voz; esses não parecem destituídos de linguagem?— Compreendem-se por outros meios. Vós, homens, não tendes mais do que a palavra para vos comunicardes? E dos mudos, que dizeis? Os animais, sendo dotados da vida de relação, têm meios de se prevenirem e de exprimirem as sensações que experimentam. Pensas que os peixes não se entendem? O homem não tem o privilégio da linguagem, mas a dos animais é instintiva e limitada pelo círculo exclusivo das suas necessidades e das suas idéias, enquanto a do homem é perfectível e se presta a todas as concepções da sua inteligência.Realmente, os peixes que emigram em massa, bem como as andorinhas, que obedecem ao guia, devem ter meios de se advertirem, de se entenderem e de se combinarem. Talvez disponham de uma vista mais penetrante que lhes permita perceber os sinais que façam entre si; ou talvez a água seja um veículo que lhes transmita certas vibrações. Seja o que for, é incontestável que eles dispõem de meios para se entenderem, da mesma maneira que todos os animais privados de voz, que realizam trabalhos em comum. Deve-se admirar, diante disso, que os Espíritos possam comunicar-se entre eles sem o recurso da palavra articulada?
595. Os animais têm livre-arbítrio?— Não são simples máquinas, como supondes, mas sua liberdade de ação é limitada pelas suas necessidades e não pode ser comparada à do homem. Sendo muito inferiores a este, não têm os mesmos deveres. Sua liberdade é restrita aos atos da vida material. ( Descartes ensinava que os animais são máquinas, agindo segundo as leis naturais, por não terem espírito. Essa concepção, que no tempo de Kardec era ainda bastante difundida, prevalece até hoje entre a maioria dos homens. Os Espíritos a contestaram, como se vê, e a sua opinião é referendada pelas ciências).
596. De onde vem a aptidão de certos animais para imitar a linguagem do homem, e por que essa aptidão se encontra mais entre as aves do que entre os símios, por exemplo, cuja conformação tem mais analogia com a daquele?— Conformação particular dos órgãos vocais, secundada pelo instinto da imitação. O símio imita os gestos; certos pássaros imitam a voz.
597. Pois se os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria?— Sim, e que sobrevive ao corpo.
597-a. Esse princípio é uma alma semelhante à do homem?— É também uma alma, se o quiserdes; isso depende do sentido em que se tome a palavra; mas é inferior à do homem. Há, entre a alma dos animais e a do homem, tanta distância quanto entre a alma do homem e Deus.
598. A alma dos animais conserva após a morte sua individualidade e a consciência de si mesma? — Sua individualidade, sim, mas não a consciência de si mesma. A vida inteligente permanece em estado latente.
599. A alma dos animais pode escolher a espécie em que prefira encarnar-se?— Não; ela não tem o livre-arbítrio.
600. A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, do homem após a morte?— Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do Espírito. O Espírito do animal é classificado, após a morte, pelos Espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente; não dispõe de tempo para se pôr em relação com outras criaturas.
601. Os animais seguem uma lei progressiva, como os homens ?-Sim, e é por isso que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios de comunicação mais desenvolvidos. São, porém, sempre inferiores e submetidos aos homens, sendo para estes servidores inteligentes. Nada há nisso de extraordinário. Suponhamos os nossos animais de maior inteligência, como o cão, o elefante, o cavalo, dotados de uma conformação apropriada aos trabalhos manuais, o que não poderiam fazer sob a direção do homem?
602. Os animais progridem como o homem, por sua própria vontade, ou pela força das coisas?— Pela força das coisas; e é por isso que, para eles, não existe expiação.
603. Nos mundos superiores, os animais conhecem Deus?— Não. O homem é um deus para eles, como antigamente os Espíritos foram deuses para os homens.
604. Os animais, mesmo aperfeiçoados nos mundos superiores, sendo sempre inferiores aos homens, disso resultaria que Deus tivesse criado seres intelectuais perpetuamente votados à inferioridade, o que parece em desacordo com a unidade de vistas e de progresso que se assinalam em todas as suas obras?— Tudo se encadeia na Natureza, por liames que não podeis ainda perceber, e as coisas aparentemente mais disparatadas têm pontos de contato que o homem jamais chegará a compreender, no seu estado atual. Pode entrevê-los, por um esforço de sua inteligência, mas somente quando essa inteligência tiver atingido todo o seu desenvolvimento e se libertado dos preconceitos, do orgulho e da ignorância poderá ver claramente na obra de Deus. Até lá, suas idéias limitadas lhe farão ver as coisas de um ponto de vista mesquinho e acanhado. Sabei que Deus nunca se contradiz e que tudo, na Natureza, se harmoniza por meio de leis gerais, que jamais se afastam da sublime sabedoria do Criador.
604-a. A inteligência é assim uma propriedade comum, um ponto de encontro entre a alma dos animais e a do homem?— Sim, mas os animais não têm senão a inteligência da vida material; nos homens, a inteligência produz a vida moral.
605. Se considerarmos todos os pontos de contato existentes entre o homem e os animais, não poderíamos pensar que o homem possui duas almas: a alma animal e a alma espírita; e que, se ele não tivesse esta última, poderia viver, mas como os animais? Dizendo de outra maneira: o animal é um ser semelhante ao homem, menos a alma espírita? Disso resultaria que os bons e os maus instintos do homem seriam o efeito da predominância de uma ou de outra dessas duas almas? - Não, o homem não tem duas almas, mas o corpo tem os seus instintos, que resultam da sensação dos órgãos. Não há no homem senão uma dupla natureza: a natureza animal e a espiritual; pelo seu corpo, participa da natureza dos animais e dos seus instintos; pela sua alma, participa da natureza dos Espíritos.
605-a Assim, além das suas próprias imperfeições, de que o Espírito deve alojar-se, deve ele lutar contra a influência da matéria? — Sim, quanto mais inferior é ele, mais apertados são os laços entre o espírito e a matéria. Não o vedes? Não, o homem não tem duas almas; a alma é sempre única, um ser único. A alma do animal e a do homem são distintas entre si, de tal maneira que a de um não pode animar o corpo criado para o outro. Mas se o homem não possui uma alma animal, que por suas paixões o coloque no nível dos animais, tem o seu corpo, que o rebaixa frequentemente a esse nível, porque o seu corpo é ser dotado de vitalidade, que tem instintos, mas ininteligentes e limitados ao interesse de sua conservação.O Espírito, encarnando-se no corpo do homem, transmite-lhe princípío intelectual e moral, que o torna superior aos animais. A duas naturezas existentes no homem oferecem às suas paixões duas fontes diversas: "umas provêm dos instintos da natureza animal, outras das impurezas do espírito encarnado, que simpatiza em maior ou menor proporção com a grosseria dos apetites animais. O Espírito, ao purificar-se, liberta-se pouco a pouco da influência da matéria. Sob essa influência, ele se aproxima dos brutos; liberto dessa influência, eleva-se ao seu verdadeiro destino.
606. De onde tiram os animais o princípio inteligente que constitui a espécie particular de alma de que são dotados?— Do elemento inteligente universal.
606-a. A inteligência do homem e a dos animais emanam, portanto, de um princípio único? - Sem nenhuma dúvida; mas no homem ela passou por uma elaboração que a eleva sobre a dos brutos.
607. Ficou dito que a alma do homem, em sua origem, assemelha-se ao estado de infância da vida corpórea, que a sua inteligência apenas desponta e que ela ensaia para a vida. Onde cumpre o Espírito essa primeira fase? — Numa série de existências que precedem o período que chamais de Humanidade.
607-a. Parece, assim, que a alma teria sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação?— Não dissemos que tudo se encadeia na Natureza e tende à unidade? É nesses seres, que estais longe de conhecer inteiramente, que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco, e ensaia para a vida, como dissemos. E, de certa maneira, um trabalho preparatório como o da germinação, em seguida ao qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. E então que começa para ele no período de humanidade e, com este, a consciência do seu futuro, a distinção do bem e do mal e a responsabilidade dos seus atos.Como depois período da infância vem o da adolescência, depois a juventude e por fim a idade madura. Nada há, de resto, nessa origem, que deva humilhar o homem. Os grandes gênios sentem-se humilhados por terem sido fetos informes no ventre materno? Se alguma coisa deve humilhá-los, é a sua inferioridade perante Deus e sua impotência para sondar a profundeza de seus desígnios e a sabedoria das leis que regulam a harmonia do Universo. Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia que faz a solidariedade de todas as coisas na Natureza. Crer que Deus pudesse ter feito qualquer coisa sem objetivo e criar seres inteligentes sem futuro seria blasfemar contra a sua bondade, que se estende sobre todas as suas criaturas.
607-b. Esse período de humanidade começa na Terra?— A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana. O período de humanidade começa, em geral, nos mundos ainda mais inferiores. Essa, entretanto, não é uma regra absoluta e poderia acontecer que um Espírito, desde o seu início humano, estivesse apto a viver na Terra. Esse caso não é frequente, e seria antes uma exceção.
608. O Espírito do homem, após a morte, tem consciência das existência que precederam, para ele, o período de humanidade?— Não, porque não é senão desse período que começa para ele a vida de Espírito, e é mesmo difícil que se lembre de suas primeiras existências como homem, exatamente como o homem não se lembra mais dos primeiros tempos de sua infância, e ainda menos, do tempo que passou no ventre materno. Eis porque os Espíritos vos dizem que não sabem como começaram.
609. O Espírito, tendo entrado no período de humanidade, conserva os traços do que havia sido precedentemente, ou seja, do estado em que se encontrava no período que se poderia chamar anti-humano?— Isso depende da distância que separa os dois períodos e do progresso realizado. Durante algumas gerações ele pode conservar um reflexo mais ou menos pronunciado do estado primitivo, porque nada na Natureza se faz por transição brusca; há sempre anéis que ligam extremidades da cadeia dos seres e dos acontecimentos. Mas esses traços desaparecem com o desenvolvimento do livre-arbítrio. Os primeiros progressos se realizam lentamente, porque não são ainda secundados pela vontade, mas seguem uma progressão mais rápida, à medida que o Espírito adquire consciência mais perfeita de si mesmo.
610. Os Espíritos que disseram que o homem é um ser à parte na ordem da Criação enganaram-se, então?— Não, mas a questão não havia sido desenvolvida, e há coisas que não podem vir senão a seu tempo. O homem é, de fato, um ser à parte, porque tem faculdades que o distinguem de todos os outros e tem outro destino. A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação dosseres que O podem conhecer.METEMPSICOSE
611. A comunhão de origem dos seres vivos no princípio inteligente não é a consagração da doutrina da metempsicose?— Duas coisas podem ter a mesma origem e não se assemelharem em nada mais tarde. Quem reconheceria a árvore, suas folhas, suas flores e seus frutos no germe informe que se contém na semente de onde saíram? No momento em que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entra no período de humanidade, não tem mais relação com o seu estado primitivo e não é mais a alma dos animais, como a árvore não é a semente. No homem, somente existem do animal o corpo, as paixões que nascem da influência do corpo e o instinto de conservação inerente à matéria. Não se pode dizer, portanto, que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal e, por conseguinte, a metempsicose, tal como a entendem, não é exata.
612. O Espírito que animou o corpo de um homem poderia encarnar-se num animal?— Isto seria retrogradar, e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à nascente.
613. Por mais errônea que seja a idéia ligada à metempsicose, não seria ela o resultado do sentimento intuitivo das diferentes existências do homem?— Encontramos esse sentimento intuitivo nessa crença como em muitas outras; mas, como a maior parte dessas idéias intuitivas, o homem a desnaturou.A metempsicose seria verdadeira se por ela se entendesse a progressão da alma de um estado inferior para um superior, realizando os desenvolvimentos que transformariam a sua natureza, mas é falsa no sentido de transmigração direta do animal para o homem e vice-versa, o que implicaria a idéia de uma retrogradação ou de fusão. Ora, não podendo realizar-se essa fusão entre seres corporais de duas espécies, temos nisso um indício de que se encontram em graus não assimiláveis e que o mesmo deve acontecer com os espíritos que os animam. Se o mesmo Espírito pudesse animá-los alternativamente, disso resultaria uma identidade de natureza que se traduziria na possibilidade de reprodução material. A reencarnação ensinada pelos Espíritos se funda, pelo contrário, sobre a marcha ascendente da Natureza e sobre a progressão do homem na sua própria espécie, o que não diminui em nada a sua dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que faz das faculdades que Deus lhe deu para o seu adiantamento. Como quer que seja, a antiguidade e a universalidade da doutrina da metempsicose, e o número de homens eminentes que a professaram, provam que o princípio da reencarnação tem suas raízes na própria Natureza; esses são, portanto, argumentos antes a seu favor do que contrários. O ponto de partida do Espírito é uma dessas questões que se ligam ao princípio das coisas e estão nos segredos de Deus. Não é dado ao homem conhecê-las de maneira absoluta, e ele só pode fazer, a seu respeito, meras suposições, construir sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos estão longe de tudo conhecer, e sobre o que não conhecem podem ter também opiniões pessoais mais ou menos sensatas.É assim que nem todos pensam da mesma maneira a respeito das relações existentes entre o homem e os animais. Segundo alguns, o espírito não chega ao período humano senão depois de ter sido elaborado e individualizado nos diferentes graus dos seres inferiores da Criação. Segundo outros, o Espírito do homem teria sempre pertencido à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas tem a vantagem de dar uma finalidade ao futuro dos animais, que constituiriam assim os primeiros anéis da cadeia dos seres pensantes; o segundo é mais conforme à dignidade do homem e pode resumir-se da maneira seguinte:As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras, por via de progressão; assim, o Espírito da ostra não se torna sucessivamente do peixe, da ave, do quadrúpede e do quadrúmano; cada espécie é um tipo absoluto, física e moralmente, e cada um dos seus indivíduos tirados da fonte universal a quantidade de princípio inteligente que lhe é necessária, segundo a perfeição dos seus órgãos e a tarefa que deve desempenhar nos fenômenos da Natureza, devolvendo-a à massa após a morte. Aqueles dos mundos mais adiantados que o nosso são igualmente constituídos de raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens de que são auxiliares, mas não procedem absolutamente dos terrenos, espiritualmente falando.
Com O homem, já não se dá o mesmo. Do ponto de vista físico, o homem constitui evidentemente um anel da cadeia dos seres vivos; mas, do ponto de vista moral, há solução de continuidade entre o homem e o animal. O homem possui, como sua particularidade, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe dá o senso moral e um alcance intelectual que os animais não possuem; é o ser principal, preexistente e sobrevivente ao corpo, conservando a sua individualidade. Qual é a origem do Espírito? Onde está o seu ponto de partida? Forma-se ele do princípio inteligente individualizado? Isso é um mistério que seria inútil procurar penetrar e sobre o qual, como dissemos, só podemos construir sistemas.O que é constante e ressalta ao mesmo tempo do raciocínio e da experiência são a sobrevivência do Espírito, a conservação de sua individualidade após a morte, sua faculdade de progredir, seu estado feliz ou infeliz, proporcional ao seu adiantamento na senda do bem, e todas as verdades morais que são a consequência desse princípio. Quanto às relações misteriosas existentes entre o homem e os animais, isso, repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas cujo conhecimento atual nada importa para o nosso adiantamento, e sobre as quais seria inútil nos determos.
677 - Por que a Natureza provê, por si mesma, todas as necessidades dos animais? - Tudo trabalha na Natureza. Os animais trabalham, como tu, mas o seu trabalho, como a sua inteligência, é limitado aos cuidados da conservação. Eis porque, entre eles, o trabalho não conduz ao progresso, enquanto entre os homens tem um duplo objetivo: a conservação do corpo e o desenvolvimento do pensamento, que é também uma necessidade e o que o eleva acima de si mesmo. Quando digo que o trabalho dos animais é limitado aos cuidados de sua conservação, refiro-me ao fim a que eles se propõem, trabalhando. Mas, enquanto, sem o saberem, eles se entregam inteiramente a prover as suas necessidades materiais, são os agentes que colaboram nos desígnios do Criador. Seu trabalho não concorre menos para o objetivo final da Natureza, embora muitas vezes não possais ver o seu trabalho imediato.
692 - O aperfeiçoamento das raças animais e vegetais pela Ciência é contrário à lei natural? Seria mais conforme a essa lei deixar as coisas seguirem o seu curso normal? - Tudo se deve fazer para chegar à perfeição. O próprio homem é um instrumento de que Deus se serve para atingir os seus fins. Sendo a perfeição o alvo para que tende a Natureza, favorecer a sua conquista é corresponder àqueles fins.
692a - Mas o homem é geralmente movido, nos seus esforços para o melhoramento das raças, apenas por um interesse pessoal, que não tem outro objetivo senão o aumento de seu bem-estar; isso diminui o seu mérito? - Que importa que o seu mérito seja nulo, contando que se faça o progresso? Compete a ele tornar meritório o seu trabalho, por meio da intenção. Demais, por intermédio desse trabalho ele exercita e desenvolve sua inteligência e é sob esse aspecto que tira mais proveito.
723 - A alimentação animal, para o homem, é contrária à lei natural? - Na vossa constituição física, a carne nutre a carne, pois do contrário o homem perece. A lei de conservação impõe ao homem o dever de conservar as suas energias e a sua saúde, para poder cumprir a lei do trabalhoo. Ele deve alimentar-se, portanto, segundo o exige a sua organização.
724 - A abstenção de alimentos animais ou outros, como expiação, é meritória? - Sim, se o homem se priva em favor dos outros, pois Deus não pode ver mortificação quando não há privação séria e útil. Eis porque dizemos que os que só se privam em aparências são hipócritas.
725 - Que pensar das mutilações praticadas no corpo do homem ou dos animais? - A que vem semelhante pergunta? Perguntai sempre se uma coisa é útil. O que é inútil não pode ser agradável a Deus, e o que é prejudicial lhe é sempre desagradável. Porque, ficai sabendo, Deus só é sensível aos sentimentos que elevam a alma para Ele, e é praticando leis, em vez de violá-las, que podereis sacudir o jugo de vossa matéria terrena.
736 - Os povos que levam ao excesso o escrúpulo no tocante à destruição dos animais têm mérito especial? - É um excesso num sentimento que em si mesmo é louvável, mas que se torna abusivo e cujo mérito acaba neutralizado por abusos de toda espécie. Eles têm mais temor supersticioso do que verdadeira bondade.
773 - Por que pais e filhos não se reconhecem, entre os animais, quando os últimos não precisam mais de cuidados? - Os animais vivem a vida material e não a moral. A ternura da mãe pelos filhos tem por princípio o instinto de conservação aplicado aos seres que deu à luz. Quando esses seres podem cuidar de si mesmos, sua tarefa está cumprida e a Natureza nada mais lhe exige. É por isso que ela os abandona, para se ocupar de outros que chegam.
774 - Há pessoas que deduzem, do abandono das crias pelos animais, que os laços de família entre os homens não são mais que o resultado de costumes sociais e não uma lei natural. Que devemos pensar disso? - O homem tem outro destino que não o dos animais; por que, pois, querer sempre identificá-los? Para ele, há outra coisa além das necessidades físicas: há a necessidade de progresso. Os liames sociais são necessários ao progresso e os laços de família resumem os liames sociais; eis porque eles constituem uma lei natural. Deus quis que os homens, assim, aprendessem a amar-se como irmãos.
778 - O homem pode retrogradar para o estado natural? - Não, o homem deve progredir sem cessar e não pode voltar ao estado de infância. Se ele progride, é que Deus assim o quer; pensar que ele pode retrogradar para a sua condição primitiva seria negar a LEI DO PROGRESSO.

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