DEZ MANDAMENTOS DA ECOLOGIA

>> terça-feira, 31 de março de 2009


O ecologista e professor universitário João de Vasconcelos Sobrinho é um dos maiores nomes brasileiros na luta pela defesa do meio ambiente. Ele nasceu em Moreno no dia 28 de abril de 1908 e morreu no Recife em 1989, no Estado de Pernambuco.
Ele foi um dos fundadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, do Jardim Botânico do Recife, da Estação Ecológica de Tapacurá e da Associação Pernambucana de Defesa do Meio Ambiente. Exerceu cargos importantes, como diretor do Serviço Florestal do Ministério da Agricultura, consultor da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste e vice-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco.
O professor Vasconcelos Sobrinho introduziu o estudo da Ecologia como ciência na universidade brasileira, ao criar a disciplina "Ecologia conservacionista". Ele ministrou centenas de palestras e publicou cerca de trinta livros e uma infinidade de artigos sobre ecologia e conservação dos recursos naturais.
Da sua obra se destacam os livros "As regiões naturais de Pernambuco, o meio e a civilização", "As regiões naturais do Nordeste, o meio e a civilização", "Metodologia para identificação dos processos de desertificação: manual de indicadores" e "Processos de desertificação ocorrentes no Nordeste do Brasil: sua gênese e sua contenção". Entretanto, Manuel Correia de Andrade destaca "Catecismo da ecologia" na condição de obra precursora dos estudos sobre o meio ambiente no Brasil, ao tratar de assuntos como a mata atlântica e a degradação do Rio São Francisco. Para o historiador e geógrafo, o trabalho de Vasconcelos Sobrinho é tão importante para o meio ambiente quanto o de Josué de Castro em relação à fome.
Ainda ao final da década de quarenta ele começou a tratar da questão da desertificação e em decorrência disso ganhou prestígio nacional e internacional como engenheiro agrônomo e ecólogo, tendo sido inclusive o primeiro cientista brasileiro a denunciar o problema. Por isso o governo brasileiro o escolheu como principal representante na Conferência das Nações Unidas sobre Desertificação, que ocorreu no ano de 1977 em Nairóbi, e nos seminários que antecederam a mesma.
O professor Vasconcelos Sobrinho antecipou a conceituação ampla de meio ambiente, ao entendê-lo como a junção de fatores não apenas de ordem biológica, física e química, mas também cultural, econômica e social. Ele foi um dos pioneiros no Brasil a combater o entendimento do meio ambiente como algo alheio ao ser humano, um paradigma que ainda hoje encontra dificuldades para ser enfrentado.
Para a formulação da disciplina científica denominada "Desertologia", por exemplo, o professor Vasconcelos Sobrinho propôs não o estudo dos desertos e sim uma abordagem integrada dos elementos acarretadores da degradação dos solos, da flora e dos recursos hídricos e suas conseqüências, levando em consideração fatores ambientais, culturais e socioeconômicos. Nesse sentido, ele também antecipou a noção de interdisciplinaridade, outro conceito muito importante em matéria de meio ambiente, ao apregoar que a desertificação deveria ser estudada pelos vários tipos de engenheiros bem como pelos biólogos, ecólogos, economistas, paisagistas, sociólogos etc.
Também em relação ao estudo da caatinga o professor Vasconcelos Sobrinho se destacou como pioneiro, posto que antes dele esse bioma era considerado sinônimo de miséria e escassez de recursos ambientais. Ele conseguiu provar que, além de ser muito rico, o patrimônio biológico da caatinga único no planeta, a ponto de incluir inúmeras espécies que só podem ser encontradas no nordeste brasileiro.
É o caso da barriguda, amburana, aroeira, umbu, baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro, em se tratando da flora, do sapo-cururu, asa-branca, cotia, preá, veado-catingueiro, tatu-peba, sagüi-do-nordeste e cachorro-do-mato. Em virtude disso, a data de aniversário do professor Vasconcelos Sobrinho foi instituída como o dia nacional da caatinga por meio de decreto presidencial.
No entanto, mais do que um cientista ou um intelectual o professor Vasconcelos Sobrinho se destacou como alguém que despertou o amor pelo meio ambiente e que disseminou práticas efetivas nesse sentido. Algo que serve para ilustrar isso é o belíssimo texto que ele escreveu, chamado de "Os dez mandamentos da Ecologia":
1. Ama a Deus sobre todas as coisas e a Natureza como a ti mesmo.
2. Não defenderás a Natureza em vão, apenas com palavras, mas através de teus atos.
3. Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas.
4. Honrarás a fauna, a flora, todas as formas de vida, e não apenas a humana.
5. Não matarás.
6. Não pecarás contra a pureza do ar deixando que a indústria suje o que a criança respira.
7. Não furtarás da terra sua camada de húmus, raspando-a com o trator, condenando o solo à esterilidade.
8. Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes.
9. Não desejarás para teu proveito que as fontes e os rios se envenenem com o lixo industrial.
10. Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem: a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.

Read more...

ALIMENTAÇÃO ANIMAL

>> segunda-feira, 30 de março de 2009


Desde que o Homem começou a pensar, existiu nele várias formas de desejo, entre elas: desejo de vingar-se, de ajudar, etc., tudo fluindo através do pensamento. Basta que pensemos em uma pessoa e já se está levando nisso o Espírito, e junto, o calor da vibração, da energia magnética, para o lado bom, ou para o lado do mal.
Um fluido maligno pode expandir-se e levar uma criatura à dor, ou a enfermidade, ao passo que os bons fluidos a auxiliarão ou curarão.
Quando unimos nosso pensamento ao Pai, ou nos ligamos a Jesus numa conversa em oração, estamos movimentando as ondas positivas, embalando nosso Espírito beneficamente no auxílio do bem, modificando as vibrações negativas próprias e de irmãos que queremos socorrer.
Num trabalho espiritual, onde médiuns trazem consigo os ensinos de Kardec, entrosamento fraterno, praticando a doutrina cristã, com eles estarão os bons Espíritos, a auxiliarem e ampararem a fim de que seja desenvolvida uma tarefa sadia. Entretanto, temos ainda que preocupar-nos com a nossa saúde, cuidando da higiene, repouso, alimentação, etc. para que tenhamos um estado físico-mental bastante harmonioso e equilibrado.No livro Desdobramento, pelos Espíritos (Eurípedes Barsanulfo, Ismael Alonso, Miguel de Alcântara), encontramos informações sobre o prejuízo da alimentação carnívora. Eis o que nos informam os Espíritos:
…”insistimos ainda sobre o prejuízo do alimento carnívoro. Todos devem encarar essas tarefas sem se valerem da alimentação de carne de qualquer espécie, porque os seus fluidos, impregnados no organismo, são completamente contrários à ação dos fluidos dispensados nas correntes eletromagnéticas, onde as pessoas sentadas à volta de uma mesa se dão as mãos para praticar um tratamento à distância em prol de uma criatura que sofre. Há de estar-se bem preparado, além de moralmente, também fisicamente, porque o fluido ectoplásmico gerado pela carne é bastante pesado, e na medida em que a pessoa dele portadora recebe o fluido mais leve a circular pela corrente, ela sente um choque e passa mal. Pessoas desmaiam, vomitam, porque, repetimos, não estão de fato preparadas para o trabalho. A carne leva um fluido pesadíssimo, emanando um fluido ectoplásmico, como insistimos em repetir, que atrapalha bastante as pessoas. Observe-se uma pessoa que come a carne e ver-se-á como ela tem mais sono, mais vontade de repousar, enquanto o vegetariano consegue ficar por mais tempo acordado, sem sentir o peso do estômago”.
Continuando com os estudos sobre a alimentação carnívora, encontramos no Boletim de Sinais, no.3, de julho/1999, a revelação feita por Rudolf Steiner em “Crônica do Alaska”: … O sangue revela os hábitos alimentares de uma pessoa. Examinemos o processo físico que ocorre sob influência da alimentação carnívora: os glóbulos vermelhos tornam-se mais pesados, mais escuros, e o sangue apresenta uma tendência maior para coagular. Formam-se com mais facilidade incrustações de fosfatos e outros sais. Sob uma alimentação predominantemente vegetariana, a velocidade de sedimentação dos glóbulos vermelhos é bem menor. É possível ao ser humano não deixar que seu sangue chegue a uma cor tão escura; justamente por isso, ele se torna então muito mais capaz de alcançar a partir do controle de seu EU interno, a coesão de pensamentos, enquanto um sangue mais pesado exprime uma tendência para se entregar de maneira servil àquilo que se incorpora ao seu corpo astral pela alimentação carnívora”.
Steiner prossegue: “pela alimentação carnívora o ser humano incorpora em si elementos que aos poucos se transformam em substâncias estranhas, que seguem dentro dele seu próprio caminho. Isto é evitado quando a alimentação é predominantemente vegetariana. Quando as substâncias em nós seguem seu próprio caminho, elas exercem influências que desencadeiam estados histéricos e epilépticos. Como o sistema nervoso recebe de fora essas impregnações, torna-se vulnerável às mais diversas doenças”.
No livro Atualidade do Pensamento Espírita, pelo Espírito Vianna de Carvalho, psicografia de Divaldo Pereira Franco, temos uma pergunta, a de número 4, sobre:
Procedem as preocupações relativamente à superpopulação do Planeta?
Resposta:
- “Nas condições egoístas em que vive a atual sociedade, é natural que a superpopulação pareça ameaçar as estruturas econômicas e morais do homem no mundo, trabalhando para que as calamidades da fome, da violência fomentem o seu extermínio. No entanto, a colocação carece de fundamentos legítimos, quando examinada sob a óptica do Espírito. A Terra tem condições para manter quase cinco vezes mais o número dos seus atuais habitantes, já que nas Esferas espirituais estão programados para a reencarnação mais de vinte bilhões de seres, que aguardam o momento próprio. Avançando com o progresso, as técnicas para descobertas alimentícias propiciarão recursos para atender a todas as necessidades, particularmente aqueles que podem ser retirados dos oceanos, das terras improdutivas, dos rios, lagos e mares, e, sobretudo, os que poderão ser produzidos em laboratório, diminuindo a voracidade do ser humano que aprenderá, mediante experiências respiratórias elevadas, a retirar do próprio ar inúmeros nutrientes para a preservação da existência corpórea. Para tanto serão alcançados níveis mais elevados de consciência, de respeito à Natureza e à Vida”.
A Ciência já analisou detidamente os vários tipos de carne-alimento e descobriu que vários elementos que a compõem são contra-indicados à saúde humana.
Eurípedes Kühl que escreveu o livro Animais-nossos irmãos, menciona:
… “Os milhões de animais que são mortos, quase sempre de forma brutal, fornecem energias protéicas ao homem, mas esse mesmo homem resgata essa crueldade nos campos de batalha, na matança repulsiva das guerras intermináveis. Tal perdurará até que a Humanidade transforme seus hábitos alimentares e suas estruturas sociais, empregando recursos materiais não em arsenais bélicos, mas nas lavouras, eliminando de vez o fabrico de armas, os matadouros e a alimentação carnívora”.
No caso dos médiuns, o que deve ser considerado e respeitado é o efeito negativo que a carne produz no corpo e, por reverberação fluídica, no Espírito. Tal afirmação ficará melhor compreendida, ouvidas, em resumo, as palavras do Espírito Lancellin em Iniciação-Viagem Astral, cap. “Valores Imortais”:
“Ao serem mortos os animais (no caso, bois) têm o fluido do plasma sangüíneo sugado por espíritos-vampiros, com habilidade espetacular. Tais vampiros fazem fila, um líder na frente, para sorver tal energia. Com o magnetismo inferior dos animais fortalecem seus baixos instintos, retribuindo fluidos pesados em infeliz reciprocidade; assim, carne e ossos do animal ficam impregnados dessa fluidificação negativa, a qual será transmitida aos homens que deles se alimentam”.
Conclui alertando:
… “Os espíritas se livram desse magnetismo inferior com os recursos dos passes, da água fluidificada e, por vezes, de prolongadas leituras espirituais; os evangélicos e também alguns católicos se libertam dele nos ambientes das igrejas, mas sempre fica alguma coisa para se transformar em doenças perigosas … “.
É tão importante a maneira como nos alimentamos, que André Luiz no livro Missionários da Luz, descreve várias situações sobre a alimentação, seus excessos e qualidade. Encontramos no cap.3, anomalia no aparelho digestivo assim descrito:
… “O estômago dilatara-se-lhe horrivelmente e os intestinos pareciam sofrer estranhas alterações. Presenciava não o trabalho de um aparelho digestivo usual, mas sim de um vasto alambique, cheio de pasta de carne e caldos gordurosos, cheirando a vinagre de condimentação ativa. Em grande zona do ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasitas conhecidos, mas, além deles, divisava outros corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas, que se agrupavam em grandes colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até a válvula ileocecal. Semelhantes parasitos atacavam os sucos nutritivos, com assombroso potencial de destruição “.
André Luiz continua no cap.4 a descrever os malefícios de uma alimentação carnívora, associados a comprometimentos espirituais:
… “A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem a obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milenária e infligíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno comum era localizado por nós, em regime de ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso, certas reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo, ao peso de banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a suposta vantagem de enriquecer valores culinários. Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade da ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos protéicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte. Esquecíamo-nos de que o aumento de laticínios para enriquecimento da alimentação constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a Humanidade terrestre, em que o estábulo, como o Lar, será também sagrado”.
E a Espiritualidade superior continua a nos informar sobre a necessidade de nossa educação, enquanto encarnados:
… “Os seres inferiores e necessitados do Planeta não nos encaram como superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis. Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da Natureza, mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer condição, excetuando-se os animais domésticos que, por confiar em nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir com o raciocínio embrionário onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão. Se não protegemos nem educamos aqueles que o Pai nos confiou, como germens frágeis de racionalidade nos pesados vasos do instinto; se abusamos largamente de sua incapacidade de defesa e conservação, como exigir o amparo dos superiores benevolentes e sábios, cujas instruções mais simples são para nós difíceis de suportar, pela nossa lastimável condição de infratores da lei de auxílios mútuos ?”
Muitas pessoas buscam nas respostas dos Espíritos dadas a Kardec, uma atenuante para sua alimentação a base de carnes. As respostas que os Espíritos deram a Kardec no O Livro dos Espíritos - questão 723 - sobre a alimentação animal, estava de acordo com o entendimento da ciência e da sociedade da época. Julgavam que só a proteína animal é que beneficiava o corpo físico, desconheciam outras vitaminas que poderiam substituir a carne. Para demonstrar que com o processo evolutivo pode haver substituições, vejamos na Revista Espírita de 1858, no mês de abril, a colocação do Espírito de Bernard Palissy que foi um célebre oleiro do séc. XVI, habitante de Júpiter, que possui uma Humanidade bem mais evoluída do que a nossa. O Espírito informa a Kardec, que a alimentação nesse Planeta, é puramente vegetal e acrescenta: “O homem é protetor dos animais“.
Kardec pergunta ainda: “disseram-nos que parte da sua alimentação é extraída do meio ambiente cujas emanações nutritivas eles aspiram.
É verdade? Resposta do Espírito: “Sim”.
Mais adiante, informa que “os animais no Planeta Júpiter não são carnívoros e se amam”.
Alimentação Animal Perante a Ciência:
Todos sabemos que uma vida saudável depende de uma boa alimentação, mas poucos tem a consciência do que isso representa em termos de benefício para cada órgão do corpo humano. Do cérebro ao coração, aquilo que ingerimos diariamente tem um papel fundamental na manutenção e no intrincado sistema que nos mantém vivos. Assim, o ser humano precisa entender que a energia e outras substâncias que necessitamos para poder ter uma vida saudável tem basicamente duas fontes: a nossa genética e aquilo que ingerimos ao longo da vida. Assim a questão é como se alimentar para ter saúde e suprir todas as necessidades do corpo, sem excessos ou deficiências? Cada vez mais médicos e determinadas instituições recomendam que as pessoas reduzam a quantidade de carne vermelha e a porcentagem total de gordura de sua dieta. O excesso de gordura na alimentação está ligado a várias doenças, entre as quais doenças cardíacas e câncer, as duas doenças que mais provocam óbito. Um estudo recente do Dr. Dean Ornish, publicado no jornal médico The Lancet constatou que a maioria dos pacientes que seguia uma dieta vegetariana, apresentavam melhoras, ao contrário daqueles que se alimentavam de produtos de origem animal, e pioravam o entupimento das artérias coronárias. Quanto aos tumores malignos (câncer), até 1990, apenas um câncer havia sido relacionado ao açougue, o do intestino, (terceiro que mais mata no mundo), mas de lá para cá, apareceram os de boca, da faringe e do estômago (o campeão de mortes no Brasil). Segundo o Instituto Nacional do Câncer, os tumores do estômago terão sido responsáveis pela morte de 13.200 brasileiros em 1998.
Gordura - conforme informou o Dr.Fabio Levi, da Universidade de Lausanne, à Revista Super Interessante: “dificulta a digestão, forçando o fígado e o estômago a produzir ácido em excesso fazendo com que a corrosão das paredes do intestino provoque mutações cancerígenas”.
Enxofre - contido na carne vermelha, possa estar participando de uma conspiração com as bactérias moradoras do intestino, é o que nos informa o oncologista John Cummings da Universidade Cambridge, na Inglaterra: “é quase certo que as toxinas expelidas pelas bactérias ao devorar o enxofre colaboram para o aparecimento da doença”.
Amino Heterociclico - é outra substância perigosa contrabandeada para dentro do organismo. Ele é criado pelo calor da grelha ou da panela, formando aquele pretinho crocante dos churrascos e das frituras. “Os aminos acabam no interior das células, onde se ligam ao DNA e provocam mutações cancerígenas” diz Bárbara Pence, da Universidade Técnica do Texas, nos Estados Unidos.
Alcatrão - Contido na fumaça que sobe da carne na brasa, e o SAL que recobre a carne seca (sozinho o sal é inofensivo), mas misturado a uma substância de nome N-Nitrosamida, segregado pela ligeira fermentação da carne ao sol - se transforma em toxina cancerígena.
Países pobres, que antes não tinham acesso a carne vermelha, e os países como o Japão e Coréia do Sul que não se alimentavam de carne bovina, segundo o especialista da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, John Cummins, os cânceres do sistema digestivo, antes quase inexistentes, estão começando a aparecer com freqüência cada vez maior naqueles países. É sinal de que a troca de sua mesa tradicional farta em peixes, pelo anacrônico modismo ocidental, está custando caro.
As proteínas de origem animal criam um grande fardo no corpo, porque contêm alta quantidade de enxofre na composição de seus aminoácidos e são rapidamente absorvidas pela corrente sangüínea.
A Questão das Proteínas:
Ao contrário da crença popular, as necessidades de proteínas para o corpo humano é bem modesta e fácil de encontrar. Se consumirmos uma VARIEDADE de alimento, com adequadas calorias para o nosso peso e o nosso nível, estaremos comendo o suficiente em proteínas. A Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas recomenda 4,5% de calorias fornecidas pelas proteínas como quantidade diária ideal.
Podemos entender que no futuro a Humanidade terrestre também deixará de se alimentar de carne. Hoje, já encontramos alimentação nos produtos de origem vegetal, sem necessidade da proteína animal. Emmanuel, e muitos outros Espíritos, nos orientam sobre isso, e felizmente, a ciência que cuida da parte alimentar não só demonstra essa possibilidade, como ainda nos previne sobre os excessos e os males ocasionados pela carne vermelha, principalmente a de porco. Emmanuel, no livro O Consolador, pergunta 129, diz que “a alimentação animal é um erro de enormes conseqüências do qual derivam vícios da nutrição humana“.
A Lei Natural do Progresso é uma constante que, no futuro, erradicará dos costumes humanos a alimentação de carne, tendo em vista que ela só é conseguida tirando a vida do animal, o que demonstra ainda nosso atraso espiritual (cenas de animais sendo mortos em matadouros não são de fácil contemplação: pessoas sensíveis não a suportam - desmaiam).
Saberemos que não mais cometeremos esses abusos com os animais, quando ao evoluir, o Espírito, pelo Amor, terá aprimorado o seu revestimento perispiritual que, por sua vez, modificará o envoltório carnal - nosso corpo físico.

Read more...


Read more...

PROJETO TAMAR


O Projeto Tamar, que protege as tartarugas marinhas no Brasil, chegou ao ano 2000, completando 20 anos com muito sucesso: foram quase 4 milhões de filhotes protegidos, das cinco espécies que desovam no litoral brasileiro: tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata), cabeçuda (Caretta caretta), verde (Chelonia mydas), oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga de couro (Dermochelys coriocea), todas elas na lista de espécies ameaçadas de extinção.

Em comemoração aos 20 anos, o Projeto Tamar, hoje institucionalmente ligado ao IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -, editou um livro, produziu um vídeo e vem montando exposições comemorativas. A primeira delas aconteceu em junho deste ano, no Shopping Abasto, o maior de Buenos Aires, na Argentina. A exposição está agora na cidade de São Paulo, no Parque Água Branca, onde ficará até o dia 10 de dezembro. Em quatro mil metros quadrados, é possível ver tanques com filhotes, painéis educativos, CD-roons sobre o Projeto, réplica de ovo gigante de tartaruga, a reprodução de um cercado de incubação de ovos e uma loja com os produtos da marca Tamar.
Outra novidade é a nova base instalada no Complexo Turístico Costa do Sauípe, a 70 quilômetros de Salvador, no litoral norte da Bahia. Aliás, está é a região do litoral brasileiro onde mais desovam as espécies cabeçuda e tarataruga de pente.

O sucesso do Tamar rendeu-lhe prestígio internacional e garantiu convênios de intercâmbio e cooperação técnica com diversas entidades científicas como WWF (Fundo Mundial para a Natureza), Widecast (Conservation International, Wider Caribbean Sea Turtle Network) e University of Flórida, nos Estados Unidos e FZS (Frankfurt Zoological Society), na Alemanha. O trabalho do Tamar obedece a normas estabelecidas pela IUCN - União Internacional para Conservação da Natureza.
Para Guy Marcovaldi, coordenador nacional do Projeto Tamar, o mais importante "é que a tartaruga marinha, há 20 anos, era uma animal que se olhava e pensava em comer. Hoje, ela virou um símbolo brasileiro, de preservação da natureza e orgulho para muitas vilas que a protegem, como a Praia do Forte (BA), Comboios (ES) e outras tantas."
A PRIMEIRA SEMENTE
No final da década de 70, as tartarugas marinhas foram incluídas em uma lista do IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - de espécies ameaçadas de extinção. Esses animais estavam desaparecendo rapidamente devido à captura em atividades de pesca, matança das fêmeas e destruição dos ninhos nas praias. Em 1980, iniciou-se um levantamento da situação das tartarugas marinhas por toda a costa brasileira, através de entrevistas feitas com pescadores, moradores, prefeituras e universidades. O levantamento durou 2 anos e foi capaz de identificar os principais problemas relativos à sobrevivência, as espécies, os locais de desova e os períodos de reprodução. A partir de então, as bases de campo começaram a ser implantadas e hoje, elas somam 21 distribuidas em 8 Estados, divididas em: áreas de alimentação, onde as taratarugas crescem e se alimentam e onde o Tamar desenvolve programas de conservação, salvamento em artes de pesca e pesquisa; áreas de desova, onde são desenvolvidos trabalhos de conservação e pesquisa de espécies, e áreas mistas, onde ocorrem os dois casos anteriores. A base mãe e sede nacional do Projeto se encontram na Praia do Forte (BA).
Além dos programas de conservação, salvamento e pesquisa, o Tamar realiza trabalhos com as comunidades locais, envolvendo-as na conservação das espécies, através da educação ambiental, integração social, desenvolvimento de fontes alternativas de renda e incremento do turismo ecológico. O trabalho das comunidades foi fundamental para o sucesso do projeto e o caçador das tartarugas acabou se tornando um defensor. São cerca de 400 pessoas diretamente envolvidas, 80% delas pescadores e familiares.
Em seu terceiro ano, o TAMAR passou a ser patrocinado pela Petrobras, condição que matem até hoje. Em 1988, foi criada a Fundação Pró-Tamar, uma entidade sem fins lucrativos com a finalidade de apoiar, agilizar e possibiltar o desenvolvimento dos trabalhos de conservação das tartarugas marinhas, além de ser a responsável pela captação de recursos. Boa parte da renda, que é reinvestida nas atividades de conservação e educação ambiental, vem da venda dos produtos com a marca Tamar e do programa "Adote uma Tartaruga". Como exemplos de reivestimento, há, na Praia do Forte, a creche, que o Projeto ajuda a manter, para crianças da comunidade, e a Confecção Pró-Tamar que garante emprego para mulheres e jovens das comunidades de Regência (ES) e Pirambu (SE)
ANTIGAS HABITANTES DA TERRA
Presentes no platena há mais de 150 milhões de anos, as tartarugas marinhas resistiram a todas as grandes mudanças. Originalmente são animais terrestres e, ao irem para o mar, evoluiram, diferenciando-se de outros répteis. Das sete espécies existentes no mundo, cinco estão presentes no Brasil.
O período de repordução das tartarugas marinhas ocorre de setembro a março, no continente, e de dezembro a junho, nas ilhas oceânicas.
As maiores ameaças a estes animais são:
A iluminação das praias afugenta as tartarugas e desorienta os filhotes na direção contrária ao mar. A pesca da tartaruga é proibida por lei federal, mas muitas vezes, elas ficam presas nas redes de pesca e, sem poder vir à superfície para respirar, desmaiam. Ao retirá-las da água, o pescador se assustava e as jogava de volta e desta forma elas acabavam se afogando. Por isso, o Tamar desenvolveu a campanha educativa "Nem Tudo que Cai na Rede é Peixe", ensinando a reanimar as tartarugas, antes de devolvê-las ao mar. Além disso, o Tamar fiscaliza o arrasto de camarão, que é ilegal dentro das três milhas da costa. Antes do Tamar, as taratarugas eram caçadas para o consumo de sua carne e para o uso do casco na confecção de enfeites, pentes e armações de óculos. Seus ovos também eram usados como alimento. A caça e a coleta de ovos são proibidas pela Lei de Crimes Ambientais. O tráfego de pessoas e veículos na praia e de embarcações marítimas pode afugentar as fêmeas e destruir os ninhos. - A poluição das águas interfere na alimentação, locomoção e prejudica o ciclo de vida das tartarugas. O sombreamento nas praias, causado por construções ou plantações, diminui a temperatura média na areia e provoca um aumento no número de filhotes machos. Assim como os ninhos, os filhotes são bastante frágeis e vulneráveis a todo tipo de predadores.

Read more...

RAPINA AMBIENTAL

>> domingo, 29 de março de 2009


A devastação só se inverterá quando a floresta em pé valer mais que a tombada
Todos estão certos, ninguém tem razão. Assim se parece a discussão sobre o desmatamento na Amazônia. Dados desencontrados, governo perdido, acusações múltiplas. A Hiléia sucumbe na incompetência coletiva. O assunto começou a embaralhar a opinião pública quando, há dois anos, numa jogada política, o Ministério do Meio Ambiente declarou que a queda no desmatamento, então apontado, era obra do seu governo. Não era crível. Analistas da matéria, incluindo boas organizações ambientalistas, sabedoras da inépcia governamental, creditavam o arrefecimento da devastação à crise da agropecuária.
Na época, a arroba do boi amargava o pior preço em 30 anos. Os parlamentares ruralistas defendiam, na Câmara dos Deputados, a criação da CPI da carne, para averiguar a formação de cartel entre os frigoríficos. Na soja, a quebradeira era geral, motivada pela sucessiva queda do dólar. Por duas vezes, seguidas, os agricultores semearam a safra com câmbio melhor, colhendo a produção em pior situação, estraçalhando sua renda. No Mato Grosso, o custo do frete, e os buracos nas rodovias, recomendavam nem plantar.
Segundo afirmava Marina Silva, porém, o ciclo da agropecuária era irrelevante. "Fomos nós", assegurava a Ministra, Ibama à frente, Polícia Federal atrás, posando de heroína. O desmatamento estava sendo controlado "como nunca na história desse país...". Uma chatice.
Agora que aumentou o fogaréu, virou no avesso o argumento. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), antes impoluto, se vê desacreditado pelo governo. E a culpa da desgraceira recai, vejam só, sobre o boi e a soja. Quando a notícia é positiva, sorte, a responsabilidade cabe ao governo federal. Piora o quadro, azar, lava-se as mãos, culpa da agropecuária. Política da lorota.
A virtude, sempre, mora no meio. É certo que medidas positivas de fiscalização se implementaram, a começar das malfadadas guias florestais, substituídas por sistema eletrônico no comércio de madeiras. Sabe-se que muita sem-vergonhice ainda se esconde por detrás desse famigerado mercado de toras. Mas melhorou, sem dúvida, o controle público.
É igualmente inegável que a expansão das pastagens e da sojicultura podem acelerar o desmatamento. A "moratória da soja", porém, pacto assinado entre grandes traders (que comercializam 92% da leguminosa do país) e entidades ambientalistas, Greenpeace à frente, amainou o estrago. Quem plantou soja em terrenos desmatados após julho de 2006 dificilmente encontrará bom comprador.
Quem é do ramo sabe que, normalmente, após a derrubada da mata virgem surge a pastagem. O solo recém-desbravado impede a mecanização. Muita gente planta arroz, ou milho, espécies gramíneas como o pasto, para "abrir" o terreno, ainda cheio de tocos e raizame. Somente no cerrado amazônico a lavoura de soja se instala de imediato.
Processo distinto ocorre na floresta úmida e densa. Como se sabe, a Amazônia legal, uma invenção dos militares, define um território maior que o "bioma Amazônia". A região de Rondonópolis (MT), por exemplo, conta na Amazônia, mas é dominada pelo cerrado. Cuidado com os conceitos.
Na floresta densa, ao contrário do cerrado, a rapina ambiental chega muito antes da agropecuária. Entender esse ponto é fundamental. Quando vem a derrubada, em corte raso, as serrarias já extraíram a melhor madeira-de-lei. Primeiro, caem as cobiçadas árvores de mogno, ipê e cedro. Depois, deitam o jatobá e a massaranduba. Tudo escondido.
O crime ecológico, quando detectado pelo satélite do Inpe, estoura na mídia e bate na cara do agricultor, mas apenas resvala nos verdadeiros ladrões da floresta. Aqui, no comércio da valiosa madeira, reside a origem do problema. Ou se enfrenta a lógica dessa economia perversa, ou nada restará da floresta amazônica.
Esse processo histórico, um conluio entre o poder público e o privado, madeireiros e proprietários rurais, posseiros e assentados de reforma agrária, exige duas formas de controle: primeira, a fiscalização do transporte, vistoriando os caminhões nas rodovias que partem da região Norte. As cargas são volumosas, notórias. A polícia, armada nas barreiras, não pega ladroagem se não quiser.
Segundo, urge reduzir o uso da madeira-de-lei na construção civil, substituindo-a por floresta plantada (pinus e eucalipto) na confecção de telhados e que tais. São Paulo consome 15% do rico lenho extraído da Amazônia. Nos tempos de aquecimento global, esse costume, quase uma adoração, pelo uso da madeira-de-lei, inclusive na movelaria, precisa ser repensado. Gosto antigo, oligárquico.
Calma. Para liquidar o assunto, falta ainda burilar num dogma: a legislação agrária do país continua confundindo floresta com terra improdutiva. Resultado: para escapar da reforma agrária, ao adquirir uma mata virgem, o proprietário manda derrubar, rápido, tudo o que puder. Vem assim desde os anos 60, com o Estatuto da Terra.
Ora, os tempos mudaram. Terra de onça não pode ser sinônimo de latifúndio. É verdade que, averbando a Reserva Legal à margem da escritura, o Incra fica impedido de considerá-la improdutiva. Nesse caso, a área preservada fica exposta, sem perdão, aos invasores de terra. Triste sina.
A corrente da devastação somente se inverterá quando um pedaço de floresta, mantido em pé, valer mais que tombado. A equação é complexa, dispensa raciocínio fácil. Um dia a sociedade vai premiar, e não castigar, a conservação ambiental.

Read more...

É HOJE

>> sábado, 28 de março de 2009


O Prefeito Eduardo Paes participou na manhã desta quarta-feira, dia 28, do lançamento no Brasil da Hora do Planeta, um movimento mundial de combate ao aquecimento global, e anunciou a adesão da Cidade do Rio de Janeiro no evento, promovido pelo World Wildlife Foundation (WWF-Brasil). A solenidade foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, e teve a presença de autoridades municipais e federais, representantes do WWF-Brasil, além de artistas e convidados.

O Rio de Janeiro será a primeira cidade brasileira a se engajar nesse ato simbólico que, no dia 28 de março, das 20h30 às 21h30, apagará as luzes de monumentos cariocas como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo, o Jockey Club Brasileiro e a orla de Copacabana, que terá a segurança reforçada pela Guarda Municipal e Polícia Militar. A iniciativa contará ainda com a participação da comunidade do Morro Dona Marta, em Botafogo.

Para o Prefeito, o Rio de Janeiro tem um papel fundamental na discussão do tema ambiental e esse ato é o primeiro de uma série de movimentos que a cidade do Rio de Janeiro vai passar a desenvolver, no sentido de recuperar o protagonismo na discussão dessa agenda ambiental urbana.
- A Prefeitura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estão discutindo o Programa Favela Bairro III, para que sejam feitas mudanças ambientais. Além disso, vamos trabalhar toda a parte de proteção dos Maciços da Pedra Branca e da Tijuca, que são peculiaridades do Rio de Janeiro, para recuperar esse papel de maior floresta urbana do mundo – afirmou.
A Hora do Planeta, que conta com a adesão de empresas, organizações não-governamentais, associações de bairro e pessoas em todo o mundo, tem o objetivo de conscientizar toda a população sobre a importância da adoção de novos hábitos, além de mobilizar a sociedade em torno da luta contra o aquecimento global e as mudanças climáticas. Este ano, a ação espera atingir mais de um bilhão de pessoas, em mil cidades ao redor do mundo.
- No Brasil, resolvemos lançar a campanha pela cidade do Rio de Janeiro, que é o ícone do país. O ato simbólico de apagar as luzes, ao contrário do que muitos podem pensar, não é uma iniciativa para poupar energia, mas uma forma de manifestação para conscientização e adesão a esse programa – explicou Álvaro de Souza, presidente do Conselho Diretor do WWF-Brasil.
O movimento Hora do Planeta, conhecido internacionalmente como Earth Hour, começou em 2007, em Sydney, na Austrália, quando 2,2 milhões de habitações e empresas desligaram as luzes por uma hora. Em 2008, cerca de 100 milhões de pessoas abrangendo 35 países participaram da iniciativa, que incluiu o desligamento das luzes de marcos históricos mundiais como o Coliseu de Roma; a Ponte Golden Gate, em São Francisco; e Opera House de Sydney, entre outros.

Read more...

>> sexta-feira, 27 de março de 2009




Read more...

DICAS DE 7 SITES ECOLÓGICOS INTERESSANTE

Você gostaria de ajudar o planeta, mas não tem ideia de como começar a reciclar seu lixo? Quer poupar água e energia sem precisar tomar banho gelado de baldinho? Gostaria de prejudicar menos o planeta mas acha que isso é muito complicado? A resposta para todas essas perguntas está ao alcance dos seus dedos: basta passear na internet!
A internet é uma ferramenta de democratização. Ou seja, ela é livre, todos nós podemos acessar informações ou inserir informações gratuitamente, divulgar fatos e idéias para os nossos amigos através de e-mail, sites de relacionamento, blogs e muito mais!
Tenha atitude! Nós também podemos ser multiplicadores de informações e alertas referente ao meio em que vivemos!!! É isso mesmo, vamos utilizar desta ferramenta de comunicação tão poderosa em favor da natureza! Como podemos fazer isso?
Nós sugerimos que sempre que você estiver on-line, procure acessar sites relacionados ao meio ambiente! Leia, colha as informações, as novidades e repasse para seus amigos da rede!
Nós vamos facilitar essa ação pra você e passar alguns sites bem interessantes sobre ecologia e meio-ambiente.
Você pode assistir vídeos ambientais no site ECO1. Este portal é semelhante ao YouTube. É um site em que as pessoas gravam vídeos e colocam lá para que outras pessoas possam assisti-los. A única e principal diferença é que lá só entram vídeos sobre educação ambiental. Aproveite a oportunidade para ensinar o seu filho a proteger o planeta.
Você tem vontade de fazer artesanato com sucatas? Você pode pegar várias dicas no site Arte Reciclada. Neste site tem tudo: como fazer árvore de natal com folhas de revistas, luminária de latinha, cortina de garrafa PET, entre muitas outras coisas. Vale ressaltar que este site reúne projetos de vários artesãos.
Quer aprender como organizar a coleta seletiva em sua casa? Acesse Instituto Akatu - este site mostra como é fácil preservar o meio-ambiente. Traz dicas para evitar o desperdício de água, de energia e também dá muitas orientações.
Você sabe quem são as pessoas e empresas que recebem os recicláveis? Acessando o site Recicloteca, você vai descobrir quais as empresas da sua região que reaproveitam os materiais.
Quer manter-se atualizado sobre o meio ambiente? Acesse o site Planeta Sustentável. Este site reúne uma coletânia de várias matérias verdes publicadas por várias revistas brasileiras. Traz textos reflexivos e orientações práticas para o nosso dia-a-dia.
Está decorando a sua casa ou quer redecorá-la? Então conheça móveis feitos com garrafas PET. Acesse Ecoblogs! Este site reúne vários blogs que trazem idéias diferentes de artesanato com materiais recicláveis. Dá pra fazer cadeiras e sofás com garrafa PET ou luminárias reaproveitando materiais domésticos.
Você quer ter mais atitudes ecológicas? Então, aprenda a diminuir o impacto do efeito estufa acessando o site Iniciativa Verde! Incentiva o plantio de árvores para compensar os gases que emitimos ao andar de ônibus, consumir energia elétrica etc.
Dissemine idéias e construa o futuro utilizando a internet. Saia da teoria, parta para a ação enviando e-mails construtivos para seus amigos através da internet!
Fonte: FEAL.

Read more...

AMAZÔNIA VIVA: PRIORIDADE GLOBAL

>> quinta-feira, 26 de março de 2009



Maior floresta tropical do mundo, a Amazônia é um imenso estoque de biodiversidade do planeta, com inúmeras espécies animais e vegetais – muitas delas ainda desconhecidas pela humanidade. Um tesouro verde que abriga ainda 20 milhões de pessoas, habitantes de cidades grandes como Manaus e Belém e pequenos vilarejos ribeirinhos.

Para proteger e desenvolver a região amazônica, é preciso encontrar soluções ecológica e economicamente viáveis, que ofereçam prosperidade às populações da floresta bem como como segurança ao meio ambiente.

Um dos principais problemas da Amazônia é sua taxa anual de desmatamento, que atinge milhares de quilômetros quadrados por dia. De 2000 para cá, os índices de desmatamento têm se mantido acima dos 20 mil km2, graças principalmente ao avanço da pecuária e da soja na região.A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da região é uma prioridade global do Greenpeace. Estamos trabalhando por um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine responsabilidade social e proteção ambiental, permitindo a exploração dos recursos da floresta de maneira racional e assim garantindo qualidade de vida para os habitantes da região.

Nessa árdua luta contra a destruição da floresta amazônica, o Greenpeace vem expondo a derrubada inescrupulosa de árvores feita pela indústria madeireira na Amazônia e exigindo das autoridades governamentais instrumentos eficientes de controle e fiscalização. A campanha também visa a educar consumidores, incentivando-os a escolher produtos florestais que tenham origem ecologicamente sustentável, como a madeira certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal).

Read more...

MATA ATLÂNTICA

>> quarta-feira, 25 de março de 2009


LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA REGIÃO
A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica. O grande destaque da mata original era o pau-brasil, que deu origem ao nome do nosso país. Alguns exemplares eram tão grossos que três homens não conseguiam abraçar seus troncos. O pau-brasil hoje é quase uma relíquia, existindo apenas alguns exemplares no Sul da Bahia. Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil. O aparecimento da Serra-do-Mar e da Mantiquiera datam da separação entre o continente Americano e Africano. No pricípio eram altas montanhas e só com os milhões de anos de erosão conseguiram suavisar essas rochas de formação antiga que sustentam o continente sulamericano. Concomitantemente evoluíram as linhagens de plantas que originaram a Mata Atlântica. Nesta época também desenvolveram-se insetos, aves e mamíferos fazendo com que hoje fauna e flora se combinem rica e complexamente.
Área total original: aproximadamente 1,3 milhão de km2.
Área total atual: aproximadamente 52.000 Km2.

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE EM QUE SE DESENVOLVE A VEGETAÇÃO
A Mata Atlântica compreende a região costeira do Brasil. Seu clima é equatorial ao norte e quente temperado sempre úmida ao sul, tem temperaturas médias elevadas durante o ano todo e não apenas no verão. A alta pluviosidade nessa região deve-se à barreira que a serra constitui para os ventos que sopram do mar. Seu solo é pobre e a topografia é bastante acidentada. No inteiror da mata, devido a densidade da vegetação, a luz é reduzida. Há uma importante cadeia de montanhas que acompanham a costa oriental brasileira, desde o nordeste do Rio Grande do Sul até o sul do estado da Bahia. Ao norte as maiores altitudes se encontram mais para o interior do país, mas, nas regiões do norte do estado de Alagoas, todo estado de Pernambuco e da Paraíba, e em pequena parte do Rio Grande do Norte temos altitudes de 500 a 800 metros que estão próximas ao mar. Em São Paulo é conhecida como Serra do Mar e em outros estados tem outros nomes. Sua altitude média fica ao redor dos 900 metros. Em certos trechos é bastante larga, mas em outros é muito estreita. Afasta-se do mar em alguns pontos, se aproximando dele em outros. Os ventos úmidos que sopram do mar em direção ao interior do continente ao subirem resfriam-se e perdem a umidade que possuem; o excesso condensa-se e se precipita, principalmente nas partes mais altas da serra, em forma de nevoeiro ou chuvas. Assim esses ambientes contém bastante umidade para sustentar as florestas consteiras, densas, com árvores de 20 a 30 metros de altura.Devido a densidade da vegetação arbórea, o sub-bosque é escuro, mal ventilado e úmido. Próximo ao solo existe pouca vegetação, devido à escassa quantidade de luz que consegue chegar aí. As condições físicas na floresta atlântica variam muito, dependendo do local estudado, assim, apesar de a região estar submetida a um clima geral, há microclimas muitos diversos e que variam de cima para baixo nos diversos estratos. Os teores de oxigênio, luz, umidade e temperatura são bem diferentes dependendo da camada considerada. Em certos pontos da floresta chega ao solo 500 vezes menos luz do que nas copas das árvores altas. A temperatura também varia bastante, as copas das camadas superiores se aquecem durante o dia, porém perdem calor rapidamente a noite. Ao contrário nas camadas inferiores, a tempratura varia muito pouco, já que as folhas funcionam como isolante térmico. Nas camadas mais altas, mais expostas, a ventilação tem valores consideravelmente maiores que nos andares inferiores da mata. Em resumo, os microclimas nos diversos andares de uma floresta pluvial podem ser muito diferentes, embora o clima geral (macroclimas) seja um só. O que interessa, naturalmente, a cada espécie e a cada indivíduo, não é o clima geral da região em que se encontra a floresta, e sim o clima ao qual ele faz parte; o importante é o clima a que ele (indivíduo) ou ela (espécie) estejam sujeitos (microclima). Os solos da floresta são, via de regra, pobres em minerais e sua natureza é granítica ou gnáissica. A maior parte dos minerais está contida nas plantas em vez de estar no solo. Como há no solo muita serrapilheira que origina abundante húmus, existem microorganimos de vários grupos os quais decompõem a matéria orgânica que se incorpora ao solo. Esses minerais uma vez liberados pela decomposição de folhas e outros detritos, são prontamente reabsorvidos pelo grande número de raízes existentes, retornando ao solo quando as plantas ou suas partes (ramos, folhas, flores, frutos e sementes) caem. Fecha-se, assim, o ciclo planta-solo, que explica a manutenção de florestas exuberantes, em solos nem sempre férteis, às vezes paupérrimos (como é, muitas vezes, o caso de florestas da Amazônia). No entanto, o desmatamento leva a um rápido empobrecimento dos solos, já que as águas da chuva levam os minerais e os carregam para o lençol subterrâneo (lixiviação). Esses solos por esse motivo normalmente não se prestam à agricultura, a menos que sejam enriquecidos anteriormente. Muito frequentemente são de composição argilosa e após desmatamentos sofrem erosão rápida ou então endurecem, formando crostas espessas de difícil cultivo. É porisso que a queimada de uma floresta tropical empobresse rapidamente o solo já que as águas da chuva carregam os sais minerais ao lençol subterrâneo.

DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS FISIONÔMICOS, ESTRUTURAIS E FLORÍSTICOS DA FLORESTA ATLÂNTICA.
Esse tipo de formação florestal recebe várias denominações: floresta latifoliada tropical úmida de encosta (segundo a classificação de Andrade-Lima), mata pluvial tropical (segundo Romariz) e mata atlântica (denominação mais geral). É claro que todas estas denominações são corretas. O que interessa é saber interpretá-las. A expressão de Andrade-Lima é a mais complexa. Está indicando que se trata de floresta sempre verde, cujos componentes em geral possuem folhas largas, que é vegetação de lugares onde há bastante umidade o ano todo, e, finalmente, que é vizinha da costa ou acompanha a costa. Na expressão de Romariz, sabe-se que se trata de floresta cujos os componentes tem folhas largas, é mata dos trópicos úmidos e vive em encostas. Os autores que usam a expressão mata atlântica estão indicando sua vizinhança com o Oceano Atlântico. E desta vizinhança decorre a umidade transportada pelos ventos que sopram do mar. Como consequência dessa umidade surge a possibilidade de terem seus componentes, na maioria, folhas largas. E, ainda, esta umidade constante, aliadas às altas temperaturas é que garante o caráter de vegetação perenifólia (cujas folhas não caem antes de as novas estarem já desenvolvidas), pois a queda periódica das folhas de certa vegetação é determinada ou pela falta de água (seca física - queda de folha na caatinga) ou pelas temperaturas muito baixas que impedem a absorção da água embora ela esteja presente (.seca fisiológica - queda das folhas nas matas de climas temperados). Portanto por receber muita energia radiante e pelo alto índice de pluviosidade, trata-se de uma floresta exuberante, de crescimento rápido, e sempre verde, ou seja, as folhas não caem. Calcula-se que na Mata Atlântica existam 10 mil espécies de plantas que contém uma infinidade de espécies de cores, formas e odores diferentes. Nela se encontra jabuticabas, cambuás, ingás, guabirobas e bacuparis. Plantas como orquídeas, bromélias, samambaias, palmeiras, pau-brasil, jacarandá-da-bahia, cabreúva, ipês, palmito.
Na Mata Atlântica convivem lado a lado desde árvores grandiosas como o jequetibá, figueiras e guapuruvas e até líquens, musgos e minúsculas hepáticas. Existem muitas espécies de árvores com troncos duros e pesados, uma grande quantidade de cipós se apóiam nas árvores. Encontram-se no chão da mata uma grande quantidade de fungos, plantas saprófitas, sementes e plântulas. A Floresta Atlântica é semelhante fisionomicamente e em composição florística à Floresta Amazônica. São igualmente densas, com árvores altas em setores mais baixos do relevo, apesar de as árvores amazônicas apresentarem em média um maior desenvolvimento. Os troncos são recobertos por uma grande diversidade de epífitas que é um aspecto típico dessas florestas. A existência de grupos semelhantes de espécies entre a Amazônia e a Mata Atlântica sugere que essas florestas se comunicaram em alguma fase de sua história. Certos contrastes diferenciam a Floresta Amazônica da Mata Atlântica; a primeira é em geral de planície e a segunda, de altitude.
Suas temperaturas médias discrepam, do ponto de vista vegetacional.Quanto mais distante a Mata Atlântica estiver do equador, mais ela se difere da vegetação amazônica devido ao abaixamento da temperatura. Na Floresta Amazônica, as temperaturas médias são elevadas todo ano, em torno de 26-27° C, indo a máxima absoluta a 38,8° C e a mínima absoluta a 22° C, o que faz do seu clima uma constante quente durante todo ano. Já na Mata Atlântica, as temperaturas médias variam 14-21° C, chegando a máxima absoluta 35° C para menos, não passando a mínima absoluta de 1° C (embora, no Sul, possa cair até -6° C). A Floresta Atlântica guarda, apesar de séculos de destruição, a maior biodiversidade por hectare entre as florestas tropicais. Isso é devido a sua distribuição em condições climáticas e em altitudes variáveis, favorecendo a diversificação de espécies que estão adaptadas às diferentes condições topográficas de solo e umidade. Além disso, durante as glaciações essas florestas mudaram de área nos ciclos climáticos secos e úmidos. O estudo dos grãos de pólen depositados nos sedimentos atestam que a América do Sul passou por mudanças climáticas que provocaram retração e expansão das formações vegetais há milhões de anos. As flutuações climáticas produziram períodos mais secos, com nível do mar abaixo do atual e retração das florestas e expansão dos cerrados. Portanto nos últimos milhares de anos a geologia não mudou, mas o clima variou entre as glaciações, ou seja, as águas quando congelavam nos polos abaixavam os níveis dos oceanos e chovia pouco. Nas interglaciações o tempo esquentava, o mar aumentava de volume e chovia abundantemente. Isso fez com que as florestas tropicais que vivem de umidade e calor passassem por momentos de incubação e outros de exuberante beleza. Nessa época a Serra-do-Mar tinha papel importante na sobrevivência da Mata Atlântica já que barrava a umidade vinda do oceano salvando milhares de espécies dependente dessa umidade. Essas mudanças influenciaram na formação dos padrões atuais. Agrande quantidade de matéria orgânica em decomposição sobre o solo dá à mata fertilidade suficiente para suprir toda a rica vegetação. Um solo pobre mantém uma floresta riquíssima em espécies, graças à rápida reciclagem da enorme quantidade de matéria orgânica que se acumula ao húmus. A reciclagem dos nutrientes é um dos aspectos mais importantes para a revivência da floresta.

ADAPTAÇÕES VEGETATIVAS E REPRODUTIVAS DAS PLANTAS DIANTE DA DIVERSIDADE DO AMBIENTE EM QUE SE DESENVOLVEM
As árvores do interior da mata são adaptadas à sombra, desenvolveram grande área foliar a fim de captar o máximo de luminosidade possível nessas condições. Tem espécies que passam toda a vida sombreadas e mesmo assim, são capaxes de produzir flores, frutos e sementes. Muitas árvores são esguias, sem ramos, a não ser na parte superior. É que devido ao sombreamento, os ramos inferiores foram eliminados. Sobre os troncos das árvores encontram-se dezenas de orquídeas, bromélias, cactáceas, ou seja, epífitas perfeitamente adaptadas a vida longe do solo.
Como as epífitas não mantém contato com o solo muitas vezes possuem problemas de nutrição. Nada retiram das árvores apenas buscam uma maior luminosidade e ainda retribuem o abrigo atraindo animais polinizadores, como o beija-flor. Nos troncos onde as águas das chuvas escoam rapidamente, as epífitas tiveram que se adaptar a secas periódicas, mesmo vivendo num ambiente úmido. Bromélias possuem folhas que formam um reservatório de água, na forma de um copo. Nesses reservatórios aquáticos podem viver algas, protozoários, vermes, lesmas e até pererecas constituindo uma pequena comunidade. As orquídeas, cactáceas guardam em suas suculentas flolhas a água que necessitam para a sobrevivência.
Há plantas que começam como epífitas e terminam como plantas terrestres. Suas sementes germinam sobre forquilhas de ramos ou axilas de folhas, onde foram depositadas por pássaros em suas fezes; suas raízes crescem em torno do caule da hospedeira, em direção ao solo, onde penetram e se ramificam; com seu crescimento em espessura acabam concrescendo umas com as outras formando uma coluna vigorosa, capaz de suportar sua copa, quando a hospedeira, com seu caule asfixiado no interior, morre e se desfaz. O exemplo típico é o Ficus, conhecido como mata-pau. Certas espécies nascem no solo, atingem com seu eixo principal ou com alguns ramos um suporte e nele se fixa; se porventura se desfizer a ligação, por qualquer motivo, com o solo, por exemplo por morte de parte do eixo em contato com ele, essas plantas passam a viver epifiticamente.
Na mata existe uma planta que abriga formigas, a embaúba, a única planta que fora da região amazônica se associa com formigas, enquanto lá os exemplos desta associação são numerosos. A formiga protege a planta contra a ação de predadores e essa árvore serve de abrigo às formigas. No chão da floresta alguns fungos, as micorrizas, formam-se junto às raízes das árvores onde auxiliam na absorção de nutrientes. Plantas saprófitas evoluídas a ponto de dispensar a clorofila, deixando de fazer a fotossítese, vivem a custa de matéria orgânica em decomposição. São plantas esbranquiçadas que crescem em meio as folhas no chão da floresta. Nesses matas são comuns as raízes tabulares e as raízes de escoras, que são dispositivos para se coletar oxigênio do ar, uma vez que a taxa de oxigênio do solo é pequena. Além disso solos muito úmidos não proporcionam boa fixação, assim as raízes tabulares aumentam a base de sustentação da planta. Devido a densidade da vegetação ser muito grande, os ramos nas copas das árvores se entrelaçam e as plantas assim se suportam reciprocamente e mesmo que os troncos sejam cortados, a árvore não cai por estar presa à copa. O chão da floresta é um verdadeiro berçário de plantas recém germinadas ou em vida latente dentro das sementes. Muitas dessas plantas podem passar anos aguardando que uma árvore caia, abrindo uma clareira para que tenham luz suficiente para crescer. Outras suportam até a passagem do fogo das queimadas para depois germinar e auxiliar na cicatrização da floresta. Algumas espécies como os manacás-da-serra e quaresmeiras produzem milhares de minúsculas sementes que o vento carrega e deposita sobre as áreas abertas onde rapidamente crescem fechando as "feridas". Na floresta temos plantas que emitem odores atraentes ou até mesmo simulando uma fêmea de algum animal com a função de atrair polinizadores, tais como abelhas,vespas, moscas, besouros, borboletas, mariposas, aves ou até morcegos. Durante o inverno, ipês e suinãs exibem suas flores nos altos das copas ao mesmo tempo em que derrubam todas as folhas, tornando as flores visíveis a seus polinizadores a longa distância. Algumas espécies produzem suas flores junto aos troncos onde abelhas e outros polinizadores no interior da mata podem encontrá-las com mais facilidade. Há plantas que abrem ao entardecer no mesmo período de atividade de seus polinizadores, tais como pequenos morcegos. Na dispersão das sementes tem plantas que produzem frutos ou sementes com asas ou longos pelos, valendo-se dos ventos para distribuí-las. Ourtas produzem frutos explosivos, que ao secarem lançam suas sementes à longas distâncias. Diversas plantas produzem frutos suculentos e coloridos que se prestam à alimentação de vários animais. Depois da digestão, estes seres defecam as sementes prontas para germinar. As folhas são muitas vezes brilhantes, recorbertas por cera, tendo superfícies lisas e pontas em forma de goteira. Todas essas características facilitam o escoamento da água das chuvas impedindo sua permanência prolongada, o que seria inconveniente sobre a superfície foliar porque pode obstruir estômatos, além de servir para, em suas gotas, se desenvolverem microorganismos que podem determinar doenças. Outros mecanismos são conhecidos tais como: caules e folhas pendentes, folhas de limbo em pedúnculos delgados e longos, que se curvam ao peso da água fazendo com que a ponta do limbo se incline para baixo, o que determina o escoar da água por ação da gravidade e com isso o peso do limbo diminui e volta à posição anterior.

A SITUAÇÃO ATUAL DESSA FORMAÇÃO VEGETAL NO BRASIL DO PONTO DE VISTA DA PRESERVAÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS E ANIMAIS
Um dos motivos para preservar o que restou da Mata Atlântica é a rica biodiversidade, ou seja, a grande variedade de animais e plantas. Calcula-se que nela existam dez mil espécies de plantas, sendo 76 palmeiras, 131 espécies de mamíferos, 214 espécies de aves, 23 de marsupiais, 57 de roedores, 183 de anfíbios, 143 de répteis e 21 de primatas. Dentre estes animais estão vários morcegos destacando-se uma espécie branca. Dos símios destacam-se o muriqui, que é a maior e mais corpulenta forma de macaco tropical, e o sauí-preto que é o mais raro dos símios brasileiros. Habitam também a mata diferentes sagüis, os sauás, os macacos-prego e o guariba que está se extinguindo. Dos canídios, o cachorro-do-mato é um dos predadores mais comum juntamente com o guaxinim, o coati, o jupurá, os furões, a irara, o cangambá, e felinos, como gatos-do mato que se alimentam de animais como o tapiti, diferentes ratos-do-mato, caxinguelês, cotias, outiço-cacheiro, o raro ouriço-preto, etc.
Ocorrem também na mata tamanduás-mirins, preguiças, e tatus, com destaque a preguiça-de-coleira que hoje em dia está tão escassa e já ameaçada de desaparecimento.
garça brancaEntre 1985 e 1990 foram cortadas na Mata Atlântica 1.200.000.000 árvores. Apesar disso, a Mata Atlântica conserva sua importância em termos biológicos. O recorde mundial de diversidade de árvores pertence a uma área no sul da Bahia onde os botânicos registraram 450 tipos de árvores num único hectare, sendo que a maior parte deste imenso patrimônio era desconhecido. Ainda se tiram centenas de ervas medicinais e aromáticas para serem comercializadas tanto dentro do Brasil como com outros países. O mico-leão dourado é uma das espécies mais ameaçadas do mundo. Ele só é encontrado em uma pequena área de Mata Atlântica no Rio de Janeiro. Para evitar sua extinsão, é preciso garantir habitat suficiente para abrigar uma população de 2000 animais até o ano 2025. Devido a grande devastação dessa mata quase 200 espécies estão ameaçadas de extinção fora aquelas que já se extinguiram, metade das espécies vivas hoje poderá estar extinta até o final do próximo século. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar. Aí ainda é possível ver o jequitibá-rosa, o gigante da floresta, as flores roxas das quaresmeiras e até alguns sobreviventes do pau-brasil. Embaixo das árvores, há pequenas árvores, arbustos e palmeiras, cobertos de bromélias e orquídeas. Encontramos morcegos, marsupiais, como o gambá e a cuíca; vários tipos de macacos; répteis como os lagartos, jabutis, cágados e cobras; as lindas borboletas que ainda não foram transformadas em quadros para turistas, e uma rica variedade de aves.

PREJUÍZOS E BENEFÍCIOS DECORRENTES DA DESTRUIÇÃO OU PRESERVAÇÃO DESSA FORMAÇÃO VEGETAL NO BRASIL SOB O PONTO DE VISTA ECOLÓGICO E EVOLUTIVO Atualmente, da segunda grande floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares, como no Rio Grande do Norte, nem vestígios e o resultado é o agravamento da seca no nordeste. Sem a floresta, a umidade é insuficente para provocar as chuvas. E os ventos que sopram do mar, não encontrando a barreira da floresta, levam o sal natural para a região do agreste, prejudicando sua vegetação. Mas, os ventos deslocam as dunas, que assoreiam as lagoas existentes no litoral. Os grandes rios que cortam a área original da Mata Atlântica, o Paraíba, o São Francisco, Jequitinhonha, Doce e Paraíba do Sul, antigamente tinham águas cristalinas ou tingidas de preto pelas folhas em decomposição da floresta. Hoje suas águas são barrentas por causa dos sedimentos arrastados pela erosão do solo desprotejido de vegetação, ou tão poluídas que são um perigo para a saúde. A Mata Atlântica é considerada atualmente um dos mais importantes conjuntos de ecossistemas do planeta, e um dos mais ameaçados. As pouquíssimas ilhas de floresta que restam não podem desaparecer. A destruição da biodiversidade e o desmatamento elimina de uma só vez grande contingente de espécies muitas vezes desconhecidas. Além disso homogeiniza o ecossistema quando se implanta a monocultura. A destruição do solo e a retirada da floresta rompe com o sistema natural de ciclagem de nutriente. A remoção da cobertura vegetal fará com que a superfície do solo seja mais aquecida. Esse aquecimento aumentará as oxidações da matéria orgânica que se transformará rapidamente em materiais inorgânicos, solúveis ou facilmente solubilizados. O solos deixam também de ser protegidos da erosão pelas chuvas. Estudos da Embrapa constatam que, dos 3,5 milhões de hectares de pastagens que substituiram a floresta, 500 mil se degradaram num intervalo de tempo de 12 anos, além das queimadas e carvoeiros instalados.
aspecto da floresta após ação antrópica
No que tange as mudanças climáticas as florestas são responsáveis por 56 % da umidade local. Sua destruição elimina essa fonte injetora de vapor de água na atmosfera, responsável pelas condições climáticas regionais. Ao mesmo tempo diminui o poder de captura do CO2 atmosférico. As monoculturas implantadas em área de mata são mais sensíveis a pragas e doenças. O ecossistema sob estresse tem tolerância menor ao ataque de parasitas e doenças; consequentemente tem sido introduzidos nessas áreas grande quantidade de inseticidas e agrotóxicos para atacar as pragas, o que destrói ainda mais a diversidade de espécies e contamina os ecossistemas aquáticos.

Read more...

NO SEU HABITAT NATURAL

>> domingo, 22 de março de 2009


No seu habitat natural
Era feliz perpetuando o que a natureza criou
Jamais pretendendo ser o que não é
Tão perfeita em sua espécie
Vivia feliz com uma união em família
De causar inveja ao homem
E juntos reflorestavam as florestas

Oh, que infeliz virada no destino!
Tendo sua magnitude seqüestrada para um circo
Junto ao homem imoral
Onde aconteceu sua destruição
Aí permanecia tremendo pelo castigo
Sem nada ter cometido
Sua alma, espelhada por seus olhos
O terror, desespero e esperança

Nada entendendoNão podia ter mente, ou sentimento,
Somente escutar as vozes ferozes
Arrogantes com suas armas de tortura
Em comando da sua mutilação
mental, espiritual e física
A fazer forçadas e dolorosas acrobacias
Que nada dizem do seu nascer

Através de Você mostram
o pseudo-machismo e a propaganda enganosa
Sua escravidão e alienação em todos os dias de sua vida
No seu estado de extremo terror
Para o dinheiro sangrento por em seus bolsos
Você ensinou mais uma vez
Que nem todos os relacionamentos
São para a vida inteira
Mas, às vezes, apenas uma hora é o suficiente
para tocar profundamente o coração
Para o resto da vida

Para Você é óbvio que a pior selvageria
Está em nossa civilização
Apesar da minha perseverança para a sua libertação
A justiça foi lenta
Mais uma vez eletrificada
Desta vez ---------- libertada da sua miséria

É muito difícil dizer Adeus
Depois de tudo que passamos juntas
Você me deu mais força
E finalmente a justiça compreendeu
Seus companheiros estão agora em liberdade
E você ----------- sua misericórdia


Levando com você uma grande parte de mim
Quando a sua cruel morte interrompeu sua longa vida
Almejo, que haja mãos gentis que te guiem agora
Seu corpo pode estar enterrado
Mas Você jamais morrerá em meu coração
Até que nos encontrem os novamente, ..............ADEUS.......

Read more...

DIA MUNDIAL DA ÁGUA



No Dia Mundial da Água, humanidade está preocupada com a substância
RIO - Definida no Aurélio apenas como “líquido incolor e inodoro, composto de hidrogênio e oxigênio”, a água acaba passando desapercebida no cotidiano como uma das substâncias mais importantes do planeta. Além de ser o principal constituinte do corpo humano, a famosa H20 é responsável pela vida de quase todas as espécies da Terra, além de atuar na regulação da temperatura da mesma. Neste domingo, comemora-se o Dia Mundial da Água. E não há motivos para celebrar. Em várias partes do mundo, as pessoas estão sem acesso adequado à água. E o quadro só tem piorado com o passar dos anos.
Segundo dados da Unesco, a África é o continente onde o problema é maior. São 340 milhões de pessoas sem acesso a água potável e 500 milhões sem saneamento básico adequado. Isto sem contar que essa situação pode se agravar ainda mais com os problemas ambientais enfrentados pelo planeta, como a poluição e o aquecimento global.
Segundo o Greenpaece e as Nações Unidas, existe uma necessidade iminente de se proteger os oceanos. Atualmente, apenas 1% das áreas oceânicas do planeta está protegido nas chamadas AMPs (Áreas Marinhas Protegidas). A ONU defende que este número tem de subir para 30% a longo prazo. O Greenpeace vai mais longe, declarando uma necessidade de proteger 40% das áreas marinhas do planeta. Dados bem altos para uma humanidade que parece não ter noção da dimensão do problema.
– Posso dizer que a situação da água no mundo é extremamente preocupante. Já há várias áreas do planeta onde a água está escassa, devido à poluição e ao esgotamento das fontes naturais – alerta o diretor/presidente do Instituto Brasil PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Haroldo Lemos. – Segundo dados da ONU, em 2023 já teremos cerca de 23 países sem água.
Prenúncio de guerra
Com a falta de água no mundo, a poluição dos mares, lagos e rios e o agravamento das mudanças climáticas, é esperado que se forme uma tensão entre alguns países à respeito do tema. Tal problema poderia desencadear até um conflito bélico, na visão de estudiosos e pessoas diretamente ligadas ao assunto.
– É perfeitamente possível que um dia tenhamos uma guerra por água. A própria ONU já admitiu isso – comentou Haroldo Lemos. – Outra coisa que pode acelerar este processo é o fato de todos os modelos matemáticos dizerem que, no futuro, teremos mais chuvas nas regiões temperadas e menos nos trópicos. Ou seja, os países menos desenvolvidos podem ter menos água ainda e isso pode gerar um conflito.
Esta semana, foi realizado, em Istambul, o Fórum Mundial da Água. Dele participaram autoridades e representantes de entidades competentes de diversos países. Um dos representantes brasileiros foi José Machado, presidente da Agência Nacional de Águas. Apesar das trocas de experiência e cooperação, o encontro serviu para deflagrar a enorme diferença na questão da água entre países desenvolvidos e nações em desenvolvimento.
– Existem países que estão em posição de vanguarda, como Espanha e França. A União Européia como um todo está muito bem, assim como a Austrália. O Brasil está nesse batalhão de vanguarda, embora ainda enfrentemos problemas – opinou o presidente, que confirmou que a África e parte da Ásia são as zonas mais críticas do planeta.

Read more...

NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA, ONU ALERTA PARA A FALTA DE SANEAMENTO

>> sábado, 21 de março de 2009

A cada 20 segundos morre uma criança vítima de más condições de saneamento que afetam cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgados por ocasião do Dia Mundial da Água, à comemorar neste domingo (22).
A data foi instituída em 1992, durante a conferência da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento (Eco 92), que aconteceu no Rio de Janeiro.
Ricardo Moraes/AP
No Dia Mundial da Água, secretário-geral alerta para os problemas relacionados à falta de condições saneamento no mundo
Neste ano, coincide com o Ano Internacional do Saneamento, estabelecido pela organização para lançar um alerta sobre a falta do recurso que ainda atinge populações ao redor do planeta.
Em comunicado divulgado no site dedicado ao Dia Mundial da Água, o secretário-geral das ONU, Ban Ki-moon, destacou a importância de adotar medidas em relação a uma crise que afeta mais de uma em cada três pessoas no mundo.
"Péssimas condições de saneamento combinadas com a falta de água potável e de condições de higiene contribuem para as terríveis taxas de mortes associadas ao problema", afirma o secretário.
Na mensagem, Ban lembrou que por ano, 1,5 milhão de crianças morrem devido a algo que "perfeitamente poderia ser prevenido".
"O Dia Mundial da Água é uma chance para prestarmos atenção neste dados, mas neste ano, leva-nos a ir adiante
--leva-nos a pressionar por ações que possam fazer diferença na vida das pessoas."
Recurso precioso
Das águas da Terra, menos de 3% são doces e, destas, mais de dois terços estão inacessíveis para consumo humano. O Brasil detém cerca de 12% da água doce disponível no mundo, mas mais da metade (54%) desse total localiza-se na Amazônia e na bacia do rio Tocantins, onde está a menor população por quilômetro quadrado do país.
Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), a escassez de água já afeta 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo, enquanto outros 500 milhões já começam a sofrer pela falta do recurso.
O aumento do acesso à água potável é uma das metas de desenvolvimento para o milênio estabelecido em 2002, na reunião de cúpula de Johannesburgo (África do Sul). Segundo a meta, é preciso reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso ao recurso no mundo até 2015.
A cada "comemoração", uma agência diferente da ONU produz um kit sobre o tema e distribui nas redes de agências contatadas ao redor do planeta.
O trabalho tem como objetivos abordar variados assuntos relacionados à água, como aumentar a consciência pública sobre a importância de conservação, preservação e proteção da água.

Read more...

DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 DE MARÇO

>> sexta-feira, 20 de março de 2009


Declaração Universal dos Direitos da Água, sugestões de preservação
Água: um bem natural que deve ser preservado
História do Dia Mundial da ÁguaO Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo).

E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo).

Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.

Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Read more...

>> quinta-feira, 19 de março de 2009


Read more...

A PAISAGEM NA VISÃO DOS ANIMAIS

O primeiro passo essencial na pesquisa no âmbito do manejo de vida silvestre é definir a paisagem. Os ambientes são heterogêneos no espaço e tempo, e o padrão dessa heterogeneidade afeta a abundância e a distribuição dos organismos e arranjos da população e comunidade. Também o comportamento dos organismos será influenciado pelo padrão de heterogeneidade ou espacial das manchas e a escala em que o padrão de paisagem é percebido.
Na perspectiva do manejo de vida silvestre defini-se paisagem como uma área de terra contendo mosaicos de manchas de habitats. No entanto, na visão do sapo, do jacaré e da onça o tamanho da paisagem é diferente entre eles. Certamente, cada organismo define as manchas de habitats diferentemente em diferentes escalas. Não existe tamanho absoluto de paisagem na perspectiva de um organismo. O tamanho da paisagem varia dependendo em que consiste o mosaico de habitat ou recursos de manchas significativamente para um organismo.
O entendimento de como as paisagens influenciam o movimento animal, pode ser componente chave na compreensão nos estudos de dispersão e movimento, e definição de área de estudo para cada animal. No entanto, esses estudos empíricos da relação entre movimento e padrão de escala de paisagem ainda são escassos. Recentemente, estudos de movimento a longo prazo do jacaré, Caiman crocodilus yacare, mostram claramente como a escala do estudo na visão do animal deve ser considerada. Normalmente, o pesquisador estabelece a extensão do movimento do animal quando delimita a área de estudo, e não levam em consideração as mudanças na escala espacial e temporal da paisagem em que vivem o animal.
As grandes áreas usadas pelos jacarés adultos, a longo prazo, mostraram que os estudos, a curto prazo, não são apropriados para se determinar a área de vida de Caiman crocodilus yacare, e de, provavelmente, outros crocodilianos. Seria melhor se os autores se referissem a “uso diário” ou “uso mensal”, ou a outros termos específicos de medida de área de uso, deixando “área de vida” somente para dados obtidos em estudos a longo prazo, conduzidos sobre grandes escalas espaciais. Muitos estudos sobre os crocodilianos têm dado a entender que houve investigação em sua área de vida. No entanto, esse conceito essencialmente depende da escala temporal e espacial do estudo.
A dispersão sobre distâncias longas tem sido estudada em poucas espécies de vertebrados, em virtude de serem os estudos de campo usualmente apropriados somente para se medir dispersão em pequenas escalas. Os crocodilianos podem percorrer distâncias maiores do que as de muitas áreas de estudos. No período de 10 anos, quatro machos e uma fêmea de C. c. yacare, marcados no primeiro ano de vida, na área de lago, percorreram distâncias de até 18 km para a área de rio. O movimento de indivíduos, a longo prazo, pode ser especialmente importante para o recrutamento de indivíduos à população. Isso porque os crocodilianos têm vida longa e podem mover-se em grandes distâncias entre mosaicos de habitats. Outro conceito que precisa ser considerado nos estudos de dispersão e movimento é a conectividade de paisagem, que depende não somente da distribuição espacial de habitats, lado a lado a paisagem, mas também na escala em que os organismos interagem com o padrão de paisagem. Por exemplo, os jacarés dispersaram- se tanto dentro como entre habitats de rios e de lagos, principalmente devido ao gradiente e a conectividade que existe entre os ambientes no Pantanal. Os jovens movem distâncias mais curtas, dependem mais da conectividade da paisagem para sua sobrevivência, do que os adultos de jacarés.
As atividades humanas afetam profundamente a paisagem, diminuindo a quantidade e qualidade de habitats disponíveis para muitas espécies. A fragmentação ou a perda da paisagem pode causar efeito no padrão de movimento e comportamento do animal dentro do seu ambiente natural. O jacaré-do-Pantanal pode sofrer com essas alterações no seu habitat na região do Pantanal, afetando diretamente a disponibilidade de áreas de mata para reprodução, e refúgios nos períodos de estresse hídrico e de altas temperaturas.

Read more...

ONU PEDE MAIS PROTEÇÃO A GOLFINHOS E BALEIAS

>> quarta-feira, 18 de março de 2009


Mais de 70% dos golfinhos e pequenas baleias estão sujeitos a morrer enroscados em redes de pesca, revela um estudo do Programa de Meio Ambiente da ONU (Unep, na sigla em inglês) divulgado nesta quarta-feira.

Fatores como caça, poluição, destruição de habitat e o uso de sonares militares (que interfeririam na habilidade dos animais caçarem e se comunicarem) também ameaçam a sobrevivência dos cetáceos, alerta a agência da ONU, que defendeu a melhora das leis internacionais que protegem os animais.

Os dados foram divulgados durante uma reunião dos signatários da Convenção sobre Espécies Migratórias na sede do Unep, em Nairóbi, no Quênia.Durante o evento, a ONU pediu a revisão das leis internacionais de proteção a oito espécies, propondo que elas sejam incluídas no Apêndice 2 da Convenção, que não prevê proteção obrigatória mas é formulada para estimular a conservação. O Unep também defende que as atuais leis de proteção sejam estendidas a outras sete espécies.
«Pequenos cetáceos estão entre as criaturas mais bem amadas e carismáticas do planeta», disse o diretor-executivo do Unep, Klaus Toepfer. «Infelizmente essas qualidades não podem protegê-los de uma ampla variedade de ameaças; portanto, eu endosso totalmente medidas para fortalecer a sua conservação por meio da Convenção sobre Espécies Migratórias e outros aordos similares.»800 mortes por dia
Um estudo feito há dois anos indicou que cerca de 800 cetáceos morrem todos os dias ao ficar presos em redes de pesca.
O diretor da Sociedade para Conservação do Golfinho e da Baleia, Mark Simmonds, acredita que, por mais drásticos que os dados pareçam, o relatório do Unep pode estar subestimando a verdadeira dimensão do problema. «Nós sabemos muito pouco de muitas dessas espécies, particularmente daquelas de profundidade», disse Simmonds, de Nairóbi, à BBC. «Por outro lado, nós sabemos o suficiente para dizer que de forma geral que todos os golfinhos de água doce estão ameaçados. Na verdade, o próximo mamífero a entrar em extinção provavelmente será uma espécie de golfinho de água doce – é grave assim.»
Outras medidas estão sendo debatidas no encontro, incluindo uma proposta para incluir a população do Mediterrâneo de golfinhos-de-bico-curto no Apêndice I, o mais rígido da convenção.Isso obrigaria os países a restaurar o habitat natural dos animais e mudar práticas que estão contribuindo para a queda da população – neste caso, principalmente a diminuição dos estoques de sardinhas.

Read more...

CADEIA ALIMENTAR



O que é Cadeia Alimentar ?
Uma cadeia alimentar é uma seqüência de seres vivos, uns servindo de alimento a outros, sucessivamente. Resumindo um seqüência de transferências de matéria e energia de um organismo para outro sob a forma de alimento. Componentes de uma Cadeia Alimentar
Os diferentes elementos vivos que compõem um ecossistema cumprem papéis específicos dentro da cadeia alimentar. Uma cadeia alimentar tem elementos básicos como:
Produtores - São sempre seres autótrofos (que produzem seu próprio alimento), produzem alimento que será usado na cadeia e são obrigatoriamente a base de qualquer cadeia alimentar. A energia transformada a partir da luz solar e do gás carbônico (fotossíntese) será repassada a todos os outros componentes restantes da cadeia ecológica. Os principais produtores conhecidos são as plantas e algas microscópicas (fitoplâncton).
Consumidores - São os organismos que necessitam de se alimentar de outros organismos para obter a energia, uma vez que são incapazes de produzir seu próprio alimento. Se alimentam dos seres autótrofos e de outros heterótrofos, podendo ser consumidores primários quando se alimentam de seres autótrofos; consumidores secundários, consumidores terciários e assim por diante quando se alimentam de outros consumidores. Como exemplo, os herbívoros e carnívoros.
É bom lembrar que nem toda a energia obtida através da alimentação será integralmente usada, parte dessa energia não será absorvida e será eliminada com as fezes e outra parte será perdida em forma de calor. Assim, grande parte da energia será dissipada no decorrer de uma cadeia alimentar diminuindo sempre a cada nível. Pode-se então dizer que o fluxo de energia num ecossistema é unidirecional começando sempre com a luz solar incidindo sobre os produtores e diminuindo a cada nível alimentar dos consumidores.
Decompositores - São organismos que atuam na transformação da matéria orgânica em matéria inorgânica, reduzindo compostos complexos em moléculas simples, fazendo com que estes compostos retornem ao solo para serem utilizados novamente por outro produtor, gerando uma nova cadeia alimentar. Os decompositores mais importantes são bactérias e fungos. Por se alimentarem de matéria em decomposição são considerados saprófitos ou sapróvoros.
O equilíbrio do ecossistema depende da realização de cada uma das etapas da cadeia alimentar. A drástica redução dos animais predadores, por exemplo, pode resultar na proliferação dos animais herbívoros e, com isso, na escassez ou extinção de algumas espécies vegetais.
Importância de se conhecer as Cadeias Alimentares
A observação da cadeia alimentar leva ao entendimento de toda a seqüência de alimentação dos animais que vivem em determinado ecossistema. Pode-se também examinar o conteúdo estomacal de animais e assim perceber essa seqüência. A importância disto está baseada no uso natural de animais ou plantas que possam controlar ou equilibrar o ecossistema de forma a evitar o uso de pesticidas e quaisquer outras formas artificiais que possam desequilibrar em longo prazo o ambiente, ou ainda, provocar sérias reações nos animais e até os seres humanos que ali habitam. Esta prática é denominada controle biológico.
Exemplo de Cadeia Alimentar
Pode-se dar o seguinte exemplo de cadeia alimentar: algumas plantas produzem frutos e sementes que são comidos por certos pássaros; estes são devorados por pequenos animais carnívoros como alguns gatos-do-mato; estes podem, por sua vez, ser comidos por carnívoros maiores, ou podem ser mortos pelo tiro de um caçador; sua carne servirá de alimento aos cães do caçador e sua carcaça, abandonada na mata pelo homem, vai alimentar uma série de insetos e bactérias; os ossos se desagregam com o decorrer do tempo e suas partículas se incorporam ao solo; as raízes de muitas plantas vão aproveitar esses minerais agregados ao solo; tais plantas produzirão novos frutos e sementes que alimentarão outros pássaros. Fechou-se, dessa forma, a cadeia alimentar. Muitas cadeias são mais complexas, apresentando caminhos preferenciais e outros secundários. Os animais em geral preferem certos alimentos mas se estes faltam ou escasseiam, comem outros.
O conjunto de uma série ecossistemas é chamado de teia alimentar, neste caso várias teias se entrelaçam fazendo com que as relações ecológicas sejam múltiplas e o alimento disponível possa ser utilizado por vários indivíduos e realmente compondo um ecossistema.
O que são Pirâmides Alimentares ?
As plantas clorofiladas, podem ser terrestres, marinhas ou de água doce (de rios, lagos, lagoas). Então, estes seres ficam na base da pirâmide alimentar. O degrau seguinte é representado por pequenos animais que se alimentam exclusivamente de plantas (animais herbívoros). Estes herbívoros, por sua vez, vão servir de alimento para pequenos animais que se alimentam de outros (animais carnívoros). Constituem o terceiro degrau. Os degraus seguintes são representados por carnívoros cada vez maiores. Estes degraus são cada vez menores, pois representam o número de indivíduos que nele ocorrem e é evidente que é preciso de um grande número de indivíduos menores para construirmos um menor número de indivíduos maiores.
Ex.: certos peixes pequenos são comidos em grande número por peixes maiores que devem existir em menor número. É por esse motivo que os elos sucessivos de uma cadeia alimentar podem ser representados, por degraus sucessivos, cada vez menores, que assumem, pois, a forma de uma pirâmide. Na terra, no mar ou em água doce, há sempre mais matéria orgânica constituindo organismos vivos, em degraus mais próximos da base da pirâmide. Em certa área geográfica podem ocorrer várias pirâmides ao mesmo tempo.
Algumas pirâmides encontradas no mesmo local podem mostrar uma interpenetração de seus degraus inferiores, porque os seres que constituem esses degraus ocupam a mesma área. Isso levará a pirâmides com uma base comum, mas com dois ou mais ápices independentes.

Read more...



  © Blogger template Romantico by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP