SEA SHEPHERD SALVA 305 BALEIAS NA OPERAÇÃO MUSASHI

>> quinta-feira, 30 de abril de 2009



Nessa última temporada, a Sea Shepherd salvou 305 baleias de uma morte agonizante pelos arpões explosivos da frota baleeira japonesa, e a Agência de Pesca Japonesa está culpando a Sea Shepherd pela sua falha em atingir sua cota. O Instituto de Pesquisas Cetáceas divulgou que no Oceano Austral, em 2008/2009, foram assassinadas 679 baleias Minke, de um objetivo de 935, e apenas uma baleia Fin - em perigo de extinção, das 50 previstas. “A caça dessa temporada foi reduzida devido à interferência de ativistas“, reclama Shigeki Takaya, porta-voz da Agência de Pesca.
Os baleeiros japoneses estenderam a temporada de caça por mais duas semanas, em uma tentativa de recuperar as perdas. Apesar disso, abateram apenas 2% da cota de baleias Fin e 72% de baleias Minke. A estimativa de prejuízo está em 10 milhões de dólares. Com o aumento dos custos devido a medidas de segurança, a indústria baleeira japonesa precisaria de pelo menos 700 baleias para compensação econômica. Mais uma vez, a Sea Shepherd atrapalhou os lucros da frota baleeira do Oceano Austral.
“Nós continuamos a falar a única linguagem que esses piratas entendem“, diz o Capitão Watson. “Lucro e prejuízo. Nós precisamos manter altos seus prejuízos, e baixos seus lucros. Uma hora, nós iremos acabar com esses assassinos com economia aplicada agressivamente”.
Kazuo Yamamura, presidente da Kyodo Senpaku Kaisha, que opera a frota baleeira, disse aos repórteres que estava incomodado pelos estragos causados em seu navio pela Sea Shepherd. “Eu estou enfurecido, e meu sangue está fervilhando de raiva“, esbravejou o empresário. A companhia culpou a Sea Shepherd por atritos em mar, dizendo que os ativistas atacaram atropelando dois navios japoneses e atingindo baleias capturadas com garrafas de manteiga podre.
“Nós não atropelamos nenhum navio baleeiro“, defende-se Watson. “Nós bloqueamos suas operações de carga, e quando eles tentaram se livrar de nós, as embarcações arpoeiras causaram as colisões. Os navios arpoeiros matadores são mais rápidos e manobráveis que o Steve Irwin, e sugerir que nós os atropelamos seria absurdo. Três colisões diferentes aconteceram quando eles tentaram se livrar de nós para descarregar as baleias.
Neste ano, um navio da Sea Shepherd perseguiu a frota nipônica por mais de 3.200 km pelas gélidas águas do Oceano Antártico, antes de se retirar em fevereiro. “Estou contente que o sangue de Yamamura esteja fervilhando“, comemorou Paul Watson. “Estou contente que ele está enfurecido e estou absolutamente contente que os baleeiros japoneses não tiveram nenhum lucro neste ano e, acima de tudo, estou contente que nós salvamos 305 vidas. Isso significa três anos seguidos que nós suprimimos seus lucros sangrentos. Pretendemos ter um quarto ano, quando retornarmos ao Oceano Austral em dezembro, para mais uma vez interromper as atividades ilegais da frota baleeira japonesa”.
A Operação Musashi da Sea Shepherd foi um sucesso. “Nós fizemos o nosso melhor com os recursos que tínhamos disponíveis”, explica Watson. “Se nós pudermos arrecadar fundos para obter uma segunda embarcação, mais veloz, poderemos fazer ainda mais na próxima temporada“.
A campanha foi documentada na íntegra pelo canal de televisão a cabo Animal Planet, e levado ao ar em seu programa ‘Whale Wars’. “Cada baleia salva é uma vitória, e 305 baleias salvas é uma enorme vitória, ainda mais custando aos baleeiros seu lucro para a próxima temporada. É uma incrível vitória“, apontou o Primeiro-Oficial Peter Hammarstedt, da Sea Shepherd sueca.

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TRAGÉDIA DE CHERNOBYL COMPLETA HOJE 23 ANOS

>> domingo, 26 de abril de 2009










CHERNOBYL: UCRANIANA FAZ RELATO DAS "CIDADES MORTAS"PELO ACIDENTE NUCLEAR



RIO - Elena Filatova, ou "KidOfSpeed", é uma das pessoas que mais escreveram sobre a "Zona Morta" - área de aproximadamente 30 km2 criada após o acidente de Chernobyl - na Ucrânia e na Bielorrússia. Alguns anos atrás, seu site virou sensação no mundo por mostrar um passeio pela região em uma moto, lembrando o que, para muitos, estava enterrado sob o sarcófago. A ucraniana de 35 anos trouxe novamente à tona a mórbida paisagem que ainda sofre os efeitos da radiação. A explosão, 100 vezes mais radioativa que as bombas de Hiroshima e Nagasaki juntas, deixou, além de um legado de mortes, um perigo invisível, silencioso e cruel: os raios gama, a pior e mais letal forma de ionização. Hoje o acidente completa 23 anos.





- A radiação gama é cumulativa, vai se somando com o tempo. Humanos podem se expor a uma certa quantidade de raios gama durante sua existência. É como se você recebesse dinheiro suficiente para gastar durante toda a sua vida - explica Filatova. - Você deveria gastá-lo de forma sábia. Os cientistas que trabalham no sarcófago de Chernobyl podem desperdiçar seu 'capital' em algumas horas. Em Chernobyl, como na vida, alguns gastam em um lugar o que outros fazem durar por anos. E sintomas como vômitos e náusea significam que a falência está muito próxima.





Os primeiros bombeiros que chegaram para apagar o incêndio na usina simplesmente se desintegraram depois de algum tempo. E ainda hoje há bolsões de radioatividade altíssimos na cidade de Pripyat, que abrigava trabalhadores da usina e seus parentes. Os maiores deles estão dentro dos prédios, na floresta chamada "Madeira Vermelha" (que teria o nome por ter brilhado no escuro após a explosão) e nos cemitérios da "Cidade Fantasma", como é conhecida Pripyat. O grafite usado para extinguir o fogo no reator foi enterrado neste local, considerado um dos mais tóxicos do planeta. Hoje, a "Zona Morta" volta à vida, mas de uma forma estranha. Por ano, centenas de turistas pagam cerca de US$ 400 por um dia de passeio pela sinistra região. E muitos dos guias também cobram "extras" pelo serviço.





E o que jaz sob o sarcófago de concreto que cobre o reator 4 da usina de Chernobyl vai permanecer ativo por mais de 100 mil anos.





- As pirâmides do Egito duram 6 mil anos. Chernobyl é nossa contribuição para a História da Humanidade. É uma Pompéia dos tempos modernos - lembra Filatova.



Aliás, a própria ucraniana é acusada de ser um "subproduto da radiação": ela nunca teria ido de moto à região. Uns simplesmente ouvem os guias, que falam o que for preciso para desacreditá-la. Outros, culpam o governo pelo que chamam de "tentativa de silenciar a verdade". Os céticos dizem que seus relatos - e seu passeio de moto - são inverossímeis, enquanto idealistas dizem que o propósito de Filatova é simples: usar a internet para não deixar a tragédia cair no esquecimento, mesmo que o preço seja sua reputação.



- É inútil questionar se algo ou alguém é real ou não. Quem não é real, vai dizer que é. E quem for, vai silenciar. Exatamente como Chernobyl - finaliza a ucraniana.



VEJA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA:



Você contou em quantas cidades mortas já esteve?





Antes que eu perdesse a conta, eram cerca de 180 cidades e vilas mortas, mas isso foi há alguns anos e eu visitei muitos lugares após isso. No total, na Ucrânia, Bielorrússia e Rússia, o acidente de Chernobyl 'matou' cerca de 2 mil cidades e vilas. Um quarto desse total era de grandes cidades e grandes vilas. O resto eram fazendas, vilarejos ou povoados muito pequenos, que nós chamamos de 'hutors'.





O que ucranianos e bielorrussos dizem ou leem sobre a tragédia hoje em dia?







" A pior coisa de Chernobyl é que ela não deixa esperança "









Bielorrussos não podem falar muito, não têm liberdade de expressão e falar a verdade pode ser perigoso. Na Bielorrússia, alguém que publique uma pesquisa verdadeira sobre Chernobyl será preso ou simplesmente irá sumir. Assim, não há quem fale a verdade. Na Ucrânia, após a Revolução Laranja, falar a verdade não é proibido, muito embora ucranianos falem pouco dessas coisas. O que parece um paradoxo, mas não é. Nietzsche disse uma vez que a verdade encontra mais defensores onde falar a verdade é perigoso e encontra menos defensores onde falar a verdade é tedioso.





Você viu muito da maior tragédia da Humanidade. O que é, na sua opinião, a pior mensagem do acidente?





A pior coisa de Chernobyl é que ela não deixa esperança. Eu disse uma vez que em um dos portões de Chernobyl escreveria o que Dante escreveu na entrada de seu Inferno: 'Todas as esperanças abandonam aqueles que entram aqui'. Em todas as línguas, temos ditados como 'a esperança é a última que morre' ou 'onde há vida, há esperança'. A desesperança rouba nossas forças enquanto caimos em torpor. Nenhum homem pode se mover sob desesperança. As pessoas apenas dão as costas ao problema, sem esperança, já que estão apenas tentando esquecer.



Você sempre comenta a tragédia com citações filosóficas ou religiosas. Em lugares como Pripyat, Chernobyl ou qualquer outra zona morta há espaço para religião?



É, definitivamente, religião. Eu sempre soube que Chernobyl havia sido prevista na Bíblia, mas nunca liguei. Até o dia que tive um momento de grande compreensão sobre essas profecias. Isso aconteceu perto de uma fazenda, na zona morta, bem perto da usina. De repente, eu percebi que a profecia da minhoca e a verdade sobre as seguintes passagens se tornaram claras para mim:



Isaías 13:21,22 - Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão as avestruzes, e os sátiros pularão ali. As hienas uivarão nos seus castelos, e os chacais nos seus palácios de prazer; bem perto está o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão.



Isaías 34: 10 - Nem de noite nem de dia se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de geraçäo em geraçäo será assolada; pelos séculos dos séculos ninguém passará por ela.

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ASSIM SE TINGE O GELO








Nesta temporada de caça às focas, o Canadá tem nova regra: é proibido tirar a pele do animal ainda vivo

Brandindo seu hakapik, o caçador se prepara para o golpe mortal, na costa gelada do Golfo de São Lourenço, no Canadá. O hakapik, invenção norueguesa, é um bastão de madeira com ponta de metal e gancho acoplado. A caça é um filhote de foca pequeno demais para fugir. A ponta de metal é para esmagar a cabeça do filhote; o gancho, para puxá-lo até perto do caçador, que vai remover sua pele e abandonar a carcaça ensanguentada no gelo. Está aberta oficialmente a temporada de caça às focas, que se estenderá pela costa leste na primavera canadense e ao final terá exterminado a pauladas, em questão de semanas, 338 200 animais, o teto estabelecido pelo Ministério da Pesca – 55 000 a mais que no ano passado. Sob o olhar horrorizado do mundo todo, o Canadá insiste em repetir a prática anual, que diz ser essencial para a manutenção da população de focas (hoje em 5,6 milhões) sob controle e para a existência de comunidades isoladas (cerca de 10 000 indivíduos) que vivem disso. E garante: o método é "humanitário"; uma nova regra proíbe até mesmo tirar a pele de animais que não estejam comprovadamente mortos. "A imagem que as pessoas têm é da foquinha branca levando um golpe na cabeça e tendo a pele removida ainda viva. Simplesmente não é verdade", afirma a ministra da Pesca, Gail Shea. Mas é, como mostram amplamente imagens e testemunhas, e provavelmente continuará a ser. Os Estados Unidos já proíbem a importação das peles e a Comunidade Europeia deve fazer o mesmo em breve, mas os maiores importadores – Rússia, China e Noruega – continuam fazendo fila para comprar. E o hakapik continua ganhando de 10 a zero das foquinhas brancas.

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CONSEQUÊNCIAS DO DESMATAMENTO

>> sábado, 25 de abril de 2009


Florestas Tropicais em todo o mundo continuam a diminuir. Será que realmente fazem a diferença? Por que alguém deveria se importar se algumas plantas, animais, cogumelos, e microorganismos perecerem? Florestas tropicais são frequentemente quente e úmidas, difíceis de alcançar, cheias de insetos, e têm vida selvagem fugaz.
Atualmente a preocupação não deveria ser sobre a perda de algumas plantas e animais; a humanidade perde muito mais. Destruindo as florestas tropicais, arriscamo-nos a nossa própria qualidade de vida, brincando com a estabilidade do clima e previsão do tempo local, ameaçando a existência de outras espécies, e esquecendo dos valiosos serviços prestados pela diversidade biológica. Embora na maioria das áreas de degradação ambiental ainda não tenham atingido um nível de crise onde todos os sistemas se desabam, é importante examinar alguns dos efeitos de empobrecimento ambiental existente e de prever algumas das potenciais repercussões da perda de floresta. A perda contínua de sistemas naturais pode tornar as atividades humanas cada vez mais vulneráveis às surpresas ecológicas no futuro. O impacto mais imediato do desmatamento ocorre, a nível local, como a perda de serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais e ecossistemas tropicais relacionados. Tais habitats permitem a seres humanos serviços valiosos como a prevenção corrosão, controle de inundação, tratamento da água, proteção das industrias de pescas, e funções de polinização que são particularmente importantes para gente mais pobres, que contam com os recursos naturais para a sua sobrevivência quotidiana. A perda florestal também reduz a disponibilidade de recursos renováveis, como a madeira, plantas medicinais, nozes e frutas, e caça. À longo prazo, o desmatamento das florestas tropicais podem ter um impacto mais amplo, afetando o clima global e da biodiversidade. Estas modificações são mais difíceis de observar e fazer previsão de efeitos locais, desde que eles dêem lugar à uma longo escala e podem ser difíceis de medir.

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POLUIÇÃO DA ÁGUA

>> sexta-feira, 24 de abril de 2009

Poluição da Água Poluição ambiental, poluição industrial, poluição das águas, poluição dos rios, contaminação da água, Aqüífero Guarani
A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.
Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.


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LICENCIAMENTO DA BR319. A LUTA INGLÓRIA, MAS NUNCA SOLITÁRIA DE ALFREDO NASCIMENTO

>> quinta-feira, 23 de abril de 2009

Manaus, (AM), Brasil — Decisão judicial suspendendo as audiências públicas é revogada e processo de licenciamento da rodovia segue a todo vapor
Ainda que efêmera, a decisão judicial de suspender as audiências públicas para o licenciamento da BR-319 merece aplausos. A justiça federal acatou, no último dia 21, uma ação cautelar requerida pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF) que, além de adiar as audiências por 90 dias, determina que o Ibama finalmente dê a devida publicidade ao documento. No entanto, menos de 24 horas depois, a medida cautelar foi revogada pelo desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. E tudo voltou a ser como era antes. Além da audiência pública realizada em Humaitá na última quarta-feira, três outras audiências sobre o EIA/Rima da BR 319 estão agendadas para Porto velho (23/04), Careiro (27/04) e Manaus (28/04).
A legislação ambiental brasileira obriga os órgãos licenciadores a dar ampla publicidade aos Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/Rima), prevendo ainda que sejam realizadas audiências públicas onde os diversos segmentos da sociedade, devidamente informados sobre os benefícios e custos de tais projetos, possam discutir e opinar. De acordo com o MPF/AM, ao contrário do que aconteceu, a publicidade do documento dever acontecer também 'em campo', e não apenas por meios de divulgação em jornais, diários oficiais, e sites de internet, aos quais a população muitas vezes não tem acesso.
“Esse novo episódio reforça dois aspectos já bastante claros: nos assuntos relacionados a BR-319, a lei só é cumprida sob o peso da justiça e nessa empreitada, o Ministério dos Transportes não está sozinho”, disse Raquel Carvalho, do Greenpeace.
Alfredo Nascimento tem tido apoio incondicional tanto da Casa Civil quanto da Presidência, a julgar pela rapidez com que essa medida foi derrubada e pela desenvoltura das declarações públicas do ministro, que afirmam que “um acordo com o presidente Lula e os ministros da Casa Civil, Dilma Roussef, e do Meio Ambiente, Carlos Minc encerrou os impasses em torno da construção da BR”.
“Com tantos pesos-pesados de mãos dadas para driblar, saltar e até mesmo derrubar as barreiras rumo à licença ambiental da BR 319, o mero cumprimento da legislação ambiental brasileira passa a ser uma verdadeira luta inglória”, comenta Raquel.
Desde 2005, quando decidiu ressuscitar a BR 319, Alfredo Nascimento age como se a legislação ambiental fosse um mero detalhe a ser superado. Primeiro, forçou a execução da obra sem o devido licenciamento. Depois, em agosto de 2008, antes mesmo da conclusão dos Estudos de Impacto Ambiental, informou que a licença da rodovia sairia em 40 dias. Um mês depois, quando o EIA ainda nem havia sido aceito pelo Ibama, o ministro já anunciava investimentos para mitigar e compensar possíveis impactos. Recentemente, no final de março, o governo do Amazonas e o Instituto Chico Mendes passaram a engrossar o coro, comemorando a liberação de mingados R$ 25 milhões para a implementação de 28 Unidades de Conservação que formariam a “blindagem verde” da BR 319. Só para dar uma idéia, segundo parecer do Grupo de Trabalho criado pelo MMA para discutir o tema, seriam necessários cerca de R$ 400 milhões para garantir o estabelecimento efetivo das áreas protegidas.
Outra empreitada do governo para catalisar o PAC é a recém aprovada MP 452, que isenta rodovias federais já abertas de apresentarem um Estudo de Impacto Ambiental ao Ibama. Diversos estudos apontam que 75% do desmatamento ocorrem ao longo de estradas pavimentadas da região, reforçando ainda mais a posição do Brasil como o quarto maior emissor de gases estufa devido a destruição das florestas.

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A TERRA ESTÁ EM SUAS MÃOS

>> quarta-feira, 22 de abril de 2009



O Dia da Terra foi criado pelo então senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.


O dia tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

No dia 22 de abril comemora-se o Dia da Terra, iniciativa que pretende despertar a consciência na população de todo o mundo sobre maneiras de colaborar na preservação do meio ambiente através de simples medidas cotidianas.
Calma… não é preciso ser nenhum herói dos quadrinhos para salvar o planeta. Você pode reciclar, fazer uso de uma fonte alternativa de energia, ficar ligado no consumo excessivo de água, entre diversas outras práticas que contribuem para a preservação dessa bola azul que chamamos de Terra. Estimular uma atitude ecologicamente consciente e difundir valores ligados ao meio-ambiente é o objetivo do DIA DA TERRA.
VOCÊ JÁ TEVE UMA ATITUDE ECOLOGICAMENTE PERFEITA HOJE?
As sacolas de plástico servem para o transporte de produtos e, também, substituem os
sacos de lixo. Porém, jamais houve preocupação com as conseqüências de seu destino final, já que, por não serem biodegradáveis, levam até cem anos para se decompor.
Cerca de 700 milhões de sacolas de compras são usadas por mês, no Brasil, e 90% são reaproveitadas no lixo doméstico.
Descartadas, as sacolas poluem a rede de esgoto, arroios, rios, lagoas sufocando e levando a morte, os animais aquáticos.
Faça e use sacolas de compras de tecido.
Os sacos plásticos estão fora de moda e poluem o meio ambiente.
É hora de ter uma bolsa bonita e reutilizável
MUDE DE ATITUDE.

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22 DE ABRIL - DIA DA TERRA

>> terça-feira, 21 de abril de 2009



Neste dia 22 de Abril é comemorado em todo o mundo o Dia da Terra, comemoração que visa a consciência e preservação do meio ambiente.
Conheça um pouco mais desta comemoração:
O Dia da Terra foi criado em 1970 quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacionalcontra a poluição. É festejado em 22 de abril e a partir de 1990, outros países passaram a celebrar a data.
Sabe-se que a Terra tem em torno de 4,5 bilhões de anos e existem várias teorias para o “nascimento” do planeta. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, tendo a Lua como seu único satélite natural. A Terra tem 510,3 milhões de km2 de área total, sendo que aproximadamente 97% é composto por água (1,59 bilhões de km3). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo.
A atmosfera terrestre vai até cerca de 1.000 km de altura, sendo composta basicamente de nitrogênio, oxigênio, argônio e outros gases.
Há 400 milhões de anos a Pangéia reunia todas as terras num único continente. Com o movimento lento das placas tectônicas (blocos em que a crosta terrestre está dividida), 225 milhões de anos atrás a Pangéia partiu-se no sentido leste-oeste, formando a Laurásia ao norte e Godwana ao sul e somente há 60 milhões de anos a Terra assumiu a conformação e posição atual dos continentes.
O relevo da Terra é influenciado pela ação de vários agentes (vulcanismo), abalos sísmicos, ventos, chuvas, marés, ação do homem) que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal/ China com aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por pelo menos 3 grandes períodos glaciais e outros pequenos.
A reconstituição da vida na Terra foi conseguida através de fósseis, os mais antigos que conhecemos datam de 3,5 bilhões de anos e constituem em diversos tipos de pequenas células, relativamente simples. As primeiras etapas da evolução da vida ocorreram em uma atmosfera anaeróbia (sem oxigênio).
As teorias da origem da vida na Terra, são muitas, mas algumas evidências não podem ser esquecidas. As moléculas primitivas, encontradas na atmosfera, compõe aproximadamente 98% da matéria encontrada nos organismos de hoje. O gás oxigênio só foi formado depois que os organismos fotossintetizantes começaram suas atividades. As moléculas primitivas se agregam para formar moléculas mais complexas.
A evidência disso é que as mitocôndrias celulares possuam DNA próprio. Cada estrutura era capaz de se satisfazer suas necessidades energéticas, utilizando compostos disponíveis. Com este aumento de complexidade, elas adquiriram capacidade de crescer, de se reproduzir e de passar suas características para as gerações subseqüentes.
A população humana atual da Terra é de aproximadamente 6 bilhões de pessoas e a expectativa de vida é em média de 65 anos.
Para mantermos o equlíbrio do planeta é preciso consciência dessa importância, a começar pelas crianças. Não se pode acabar com os recursos naturais, essenciais para a vida humana, pois não haverá como repô-los. O pensamento deve ser global, mas a ação local.
Fonte: Ambiente Brasil

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MARES PERIGOSOS ATÉ PARA TUBARÕES



Em 15 anos, a população de tubarões nas águas da Europa diminui 80%. Aproximadamente cem milhões de exemplares morrem por ano vítimas do lucrativo mercado global das barbatanas.

MILÃO (Terramérica).- Apesar de no imaginário coletivo se associarem com a morte, os tubarões são muito vulneráveis, e algumas variedades estão em risco de extinção. Das 40 espécies de tubarões que nadam nos mares da Europa, um terço está ameaçado pela pesca intensiva e ilegal, esportiva e acidental, segundo a União Mundial para a Natureza (UICN). Por isto, nos últimos 15 anos, a população destes tubarões diminuiu 80% e 20% das espécies européias estão prestes a passar para a categoria de perigo crítico, denunciam organizações não-governamentais européias.
“Os tubarões europeus correm sérios perigos. A superexploração pesqueira, a caça ilegal e o corte das barbatanas são as causas dessa redução”, explicou ao Terramérica Sonja Fordham, diretora de Políticas da Shark Alliance, uma rede de ongs que se dedica à proteção dos tubarões. O Conselho Internacional para a Exploração do Mar (Ices, sigla em inglês) recomenda não pescar as espécies mielga (Squalus acanthias) e golfinho (Lamma nasus), que nadam a nordeste do Atlântico e são as mais afetadas. A União Européia propôs incluí-las no Apêndice da II Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres (Cites).
“O problema é uma combinação da biologia destas espécies e a pesca não regulamentada. Não há cotas, nem limites, nem controle. A pressão pesqueira sobre os tubarões é tão forte que suas populações não podem ser recuperadas. Pesca-se mais tubarões do que nascem”, disse ao Terramérica a bióloga Rebeca Greenberg, da ong Oceana, dedicada à pesquisa e conservação dos oceanos. Os pescadores caçam estas e outras espécies de tubarões para cortar suas barbatanas. Depois jogam seus corpos na água. As barbatanas são vendidas a um bom preço nos mercados asiáticos e a procura aumenta ao ritmo de 5% ao ano.
Na China, por exemplo, há cerca de 380 milhões de consumidores da famosa sopa de barbatana de tubarão.
Em Hong Kong, essas barbatanas são cotadas a US$ 131 o quilo.
Na Coréia e na Tailândia, a sopa custa entre US$ 150 e US$ 200. A pesca para comercializar as barbatanas mata cem milhões de escualos por ano. Noventa por cento das barbatanas cortadas pertencem a tubarões azuis (Prionace glauca), cuja população diminuiu 60% no litoral do Atlântico.
Em 2004, a União Européia exportou mais de 40 mil toneladas de carne de tubarão, o que representa 40% da exportação mundial total.
A Espanha, que tem a maior frota pesqueira da Europa, exporta anualmente para a Ásia entre duas e três toneladas de tubarão, que equivalem a um milhão de tubarões. A Itália é o primeiro país europeu na pesca de tubarões, com 1.061 toneladas (2004). Em seguida vêm Turquia, com 1.018 toneladas, e Grécia com 911. “Se cortarem somente as barbatanas desperdiçam o resto. Os tubarões são usados para fazer dentes, colares, cosméticos, óleo, vitaminas”, disse Greenberg. A caça acidental também constitui uma ameaça para sua sobrevivência. Anualmente provoca a morte de cem mil tubarões no Mediterrâneo.
“É um problema dos tubarões de todo o mundo. Estão em risco de extinção pelas capturas acidentais; geralmente acabam presos nas redes dos pescadores com os peixes-espada. Não há muita informação sobre este fenômeno”, disse ao Terramérica Marco Constantino, da filial italiana do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). A carne destes escualos é vendida como se fosse “pescado fino” e acaba nos pratos europeus. Também constitui uma ameaça a caça esportiva de outras espécies, como o tubarão mako (Isurus oxyrinchus).
A destruição de seu hábitat, sua lenta maturidade sexual – o tubarão branco (Carcharodon carcharias) chega aos nove anos e o galhudo (Carcharhinus plumbbeus) aos 25 – e sua baixa reprodução também os colocam em perigo. A maioria das espécies de tubarões tem entre uma e cinco crias. O período de gestação vai de nove a 12 meses. Os tubarões são carnívoros e predadores; comem peixes médios, velhos ou doentes. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a superexploração produz mudanças na estrutura genética de algumas destas espécies, acelerando suas fases de crescimento, ciclos de maturidade reprodutiva e reduzindo seu tamanho natural.
Os escualos são mais antigos do que os dinossauros. Apareceram nos oceanos há cerca de 400 milhões de anos. Podem ser pequenos, como o tubarão anão (Squaliolus laticaudus), de 25 centímetros de comprimento, ou enormes como o tubarão baleia (Rhincodon typus), de 18 metros. Atualmente, acontecem cem ataques de tubarão, 30 deles mortais. Mas apenas quatro das 300 espécies conhecidas (tubarões touro, tigre, oceânico e branco) atacaram as pessoas.
“É preciso mudar a idéia que se tem sobre os tubarões. Eles possuem a mesma imagem que os lobos. Há alguns anos se pensava que os lobos matavam e eram um perigo para os homens. E isso não é verdade. No Mediterrâneo, a possibilidade de um ataque de tubarão é quase inexistente”, assegurou ao Terramérica a bióloga marinha Simona Clò, do Centro de Meio Ambiente e Proteção de Espécies Marinhas do Centro Turístico Estudantil.

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BRASIL AUMENTA O USO DE CARVÃO E DE PETROLÉO PARA GERAR ENERGIA

>> segunda-feira, 20 de abril de 2009

São Paulo - Brasil — Preliminar do Balanço Energético mostra que o país está na contra-mão das discussões sobre mudanças climáticas, com o crescimento da participação de fontes fósseis e redução das renováveis na matriz elétrica
Dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN), divulgado nesta semana pela Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), apontam que em 2008 o uso de combustíveis fósseis para a geração de energia elétrica no Brasil cresceu 37,9% em relação ao ano anterior. Já a participação das fontes renováveis caiu 3,4%.
Nesse período, a produção total de eletricidade aumentou 2,4% e a utilização de gás natural nas termelétricas praticamente dobrou. “Ainda que as emissões de gás natural sejam até um terço menores do que as de carvão e óleo combustível, o aumento da utilização desta energia provocou grandes impactos ambientais e econômicos porque a geração termelétrica é uma das formas mais caras de gerar eletricidade por depender de combustíveis muitas vezes importados”, explica disse Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace Brasil.
Os demais derivados de petróleo, como diesel e óleo combustível, tiveram sua utilização ampliada em 13, 4%. O uso do carvão, combustível que mais emite gases do efeito estufa, a principal causa das mudanças climáticas, cresceu 6,3%.
Totalmente na contra-mão das discussões sobre mudanças climáticas, que apontam as energias renováveis como uma das soluções para a redução das emissões dos gases do efeito estufa, o Brasil reduziu a participação das fontes renováveis. Do volume total gerado por essas fontes, a energia hidráulica representou 73,1%; a eletricidade proveniente da cogeração a biomassa respondeu por 6,7% e a energia eólica manteve sua participação de apenas 0,1%. “Esses números mostram como as decisões de governo não estão comprometidas com a produção energética de baixo impacto ambiental”, disse Baitelo. “A maneira mais correta de limpar a matriz elétrica brasileira é aprovar uma lei que garanta maior competitividade às renováveis no mercado”.O Greenpeace tem trabalhado junto à Comissão Especial de Energias Renováveis, da Câmara dos Deputados, na elaboração de lei de renováveis. Uma das propostas em análise pela comissão, o projeto de lei 4550, apresentado pelo deputado Edson Duarte (PV), recebeu contribuições da organização e de especialistas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Licenças Ambientais - O anúncio do aumento do consumo de energia de fontes sujas foi feito na mesma semana em que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) publicou norma que estabelece novas regras para a obtenção das licenças ambientais para usinas termelétricas a carvão e óleo combustível. A Instrução Normativa número sete determina que um terço das emissões de dióxido de carbono da operação destas usinas deverá ser mitigado com a recuperação florestal e dois terços, por meio de investimentos em geração de energia renovável ou medidas de eficiência energética.
“O governo está tentando dificultar a entrada de novas térmicas no sistema, mas o estrago já foi feito. Se todas as termelétricas outorgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica entrarem em operação, teremos emissões superiores a 40 milhões de toneladas de CO2 equivalentes por ano”, disse Baitelo.
Em dezembro de 2009, mais de 200 nações de todo o mundo se reunirão em Copenhagen, na Dinamarca, para definir o acordo que sucederá o Protocolo de Kyoto em 2012.
O Greenpeace defende que todos os países signatários se comprometam a investir US$ 140 bilhões em medidas contra o aquecimento global anualmente e a cortar as emissões em 40%, em relação aos níveis de 1990.

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>> sexta-feira, 17 de abril de 2009


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NOTA DE REPÚDIO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS


NOTA PÚBLICA SOBRE PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS NA AMAZÔNIA
As organizações abaixo assinadas manifestam-se totalmente contrárias à tentativa de extinguir o
licenciamento ambiental para pavimentação de estradas abertas conforme previsto no projeto de lei de conversão da medida provisória 452/2008 aprovado ontem (14/04) pela Câmara dos Deputados. A proposta pretende burlar a Constituição Federal, uma vez que é notório que o impacto maior ocorre após a pavimentação.
Do mesmo modo consideramos inaceitável o asfaltamento da BR 319, obra sem viabilidade ou justificativa comprovadas, desconectada de qualquer projeto de desenvolvimento regional. A prioridade dada a essa estrada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) atende interesses outros que não a ligação entre duas capitais do norte do país. O asfaltamento da BR 319 servirá apenas para abrir a região mais remota e preservada da Amazônia à ocupação desordenada, além de deteriorar, via forte pressão migratória, a qualidade de vida da cidade de Manaus.
A pavimentação de estradas é o maior vetor de desmatamentos na Amazônia. Historicamente 75% dos desmatamentos da região ocorreram ao longo das rodovias pavimentadas, como ocorreu na Belém-Brasília (BR 010), na Cuiabá-Porto Velho (BR 364) e no trecho matogrossense da Cuiabá-Santarém (BR163). O simples anúncio do asfaltamento já é suficiente para estimular o desmatamento e a grilagem, como ocorreu na BR 163, apontada como modelo de implementação de infra-estrutura viária na Amazônia, mas, ainda assim, uma das regiões onde o desmatamento mais cresceu nos últimos anos.
Essas iniciativas ameaçam a sustentabilidade da região e põem em risco as metas de redução de desmatamento assumidas pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - FBOMS
Fórum Carajás
Fórum Permanente de Defesa da Amazônia Ocidental
Grupo de Trabalho Amazônico - GTA
Rede Alerta Contra o Deserto Verde RJ
Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Associação Potiguar Amigos da Natureza - ASPOAN
Bicuda Ecológica
Conservação Internacional
ECOA – Ecologia e Ação
Fundação Vitória Amazônica - FVA
Greenpeace
Grupo Ambientalista da Bahia – GAMBA
Instituto de Estudos Socioeconomicos - INESC
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto Onça-Pintada
Instituto Centro de Vida - ICV
Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - IDESAM
Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON
Instituto Socioambiental - ISA
Kanindé - Associação de Defesa Etnoambiental
Movimento Baía Viva
Preserve Amazônia
Projeto Saude & Alegria
Sociedade Angrense de Proteção Ecológica - SAPE
The Nature Conservancy - TNC
Verdejar Proteção Ambiental e Humanismo
WWF Brasil

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AMAZÔNIA: MOEDA DE TROCA DO PAC



Brasilia, Brasil — Para governo, Amazônia desponta como a melhor estrada para levar Dilma à presidência
Em um ato de inaceitável oportunismo político, o plenário da Câmara aprovou ontem emenda proposta pelo deputado petista José Guimarães (CE) que dispensa de licença ambiental prévia as obras em rodovias brasileiras. A medida, que serve para acelerar as obras do PAC, foi incluída na Medida Provisória (MP) 425/2008, que tinha como propósito autorizar o governo federal a usar títulos da dívida pública para injetar recursos no Fundo Soberano do Brasil (FSB). O deputado José Guimarães é também o relator da matéria.
A medida fixa um prazo máximo de 60 dias para que a autoridade ambiental, como o Ibama, emita o licenciamento ambiental. Ao final desse prazo, a licença será automática. A emenda altera a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei No 6.938, 81), reduzindo as medidas que garantem a devida análise dos impactos ambientais e a definição de medidas mitigadoras e compensatórias em obras de infra-estrutura como essas.

“O deputado José Guimarães é o mesmo que teve um assessor flagrado com dólares escondidos na cueca. Agora, ele usa o mesmo artifício para enfiar, em uma MP de caráter econômico, um corpo estranho que acaba com a exigência de licenciamento ambiental prévio nas obras de infra-estrutura. Hoje é uma estrada. Amanhã será uma hidroelétrica?”, questiona Paulo Adário, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Pior: ao conceder automaticamente a licença depois do prazo máximo, o governo resgata um artifício usado durante a ditadura militar para legitimar seus interesses escusos – com o agravante de que a medida passa a valer pra todo mundo”.
Diversos estudos apontam que 75% do desmatamento ocorrem ao longo de estradas pavimentadas da região. Em muitos casos, como na rodovia BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), somente o anúncio do asfaltamento no restante da estrada estimulou enorme migração de fazendeiros e madeireiros, o que resultou em altas taxas de desmatamento e modificação drástica da paisagem.
Até o fim de 2010, o PAC prevê a modernização, a pavimentação e a duplicação de quase duas dezenas de estradas, ao custo de mais de R$ 8 bilhões em investimentos públicos e privados. Entre as rodovias beneficiadas está a BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), cujo asfaltamento é defendido com unhas e dentes pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, com o objetivo de pavimentar sua candidatura ao governo do estado do Amazonas em 2010.
Durante a votação, poucos deputados preocupados com os impactos ambientais dessa medida tentaram excluir da MP 425/2008 a dispensa do licenciamento, mas sem sucesso. Governistas derrubaram os dois destaques sobre o licenciamento. Ficou para esta quarta a votação de um último destaque sem relação com esses itens. Após concluída a votação, a MP 452 vai para o Senado.
Se aprovada pelo Senado, a emenda do deputado José Guimarães pode causar danos sem precedentes ao meio ambiente, em particular à Amazônia e o clima global. O Brasil é o quarto maior emissor mundial de gases do efeito estufa por causa da destruição da Amazônia. Zerar o desmatamento é a principal contribuição do país na luta contra as mudanças climáticas.
No entanto, iniciativas como a emenda do deputado José Guimarães, somada a outras em tramitação no Congresso – como o Floresta Zero, a MP da Grilagem e o lobby pelas alterações do Código Florestal – colocam em cheque as metas de redução de desmatamento assumidas internacionalmente pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
“A campanha eleitoral, antecipada pelo presidente Lula para eleger a chefe da Casa Civil como sua sucessora, virou um trator que derruba tudo pela frente. A política ambiental está sendo sacrificada deliberadamente no altar da sucessão presidencial. E que a ministra Dilma não tenha dúvidas: o PAC, que poderia perfeitamente ser rebatizado de Plano de Aceleração da Catástrofe, vai abrir uma cicatriz irreparável na política ambiental brasileira e na imagem do país no exterior. E, desta vez, não haverá plástica que dê jeito”, disse Adário.

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ESPANHA JUNTA-SE À GUERRA CONTRA A MATANÇA DE FOCAS NO CANADÁ

>> quinta-feira, 16 de abril de 2009





Uma a uma, as nações européias estão condenando a matança cruel de focas no Canadá, enquanto o governo daquele país insiste em apoiar um pequeno grupo de caçadores. Nas últimas semanas, a Espanha juntou-se com os defensores das focas na condenação dessa terrivel matança, votando pela proibição total de todos os produtos de focas na União Européia. O voto do dia 25 de março segue o voto de 17 de março da Irlanda para banir todos os produtos de focas, juntando-se a Holanda, França, Alemanha e outras nações na oposição da matança de focas.
O Canadá está ficando cada vez mais isolado na sua posição em apoio ao massacre anual de centenas de milhares de filhotes de focas. Os membros canadenses do Parlamento e senadores estão recebendo dezenas de milhares de e-mails condenando a matança. Os chamamentos de boicote às Olimpíadas de Inverno 2010 no Canadá seguem aumentando. Manifestações são realizadas em cidades pelo mundo, avisando o governo canadense que já é tempo do país entrar no século 21 e acabar com indústrias selvagens como a da caça às focas.
Alguns políticos canadenses alegam que estrangeiros não devem interferir em questões canadenses, mas paradoxalmente a matança só existe para que estrangeiros comprem produtos feitos a partir de focas. O Canadá até ameaçou a retaliação comercial contra nações que se oponham à matança.
Como cidadão canadense, dou boas-vindas e aplaudo as pessoas ao redor do mundo que exigem o fim destas atrocidades no gelo, disse o capitão Paul Watson. A maioria é contra a matança, mas todos os políticos eleitos canadenses, exceto um - senador Mac Harb - apóiam a indústria cruel porque no Canadá os políticos são obedientes à linha partidária, ignorando a voz do povo que os elegeu. Contudo, os políticos não podem ignorar o poder econômico, e esta é a chave para destruir a indústria da caça, retirando os mercados dos produtos de foca.
A Sea Shepherd Conservation Society aplaude a decisão da Espanha e dá boas-vindas às nações que condenam a crueldade a essas doces criaturas, as focas.

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PROIBIDA HÁ DEZ ANOS, FARRA DO BOI CRESCE EM SANTA CATARINA

>> terça-feira, 14 de abril de 2009


Dez anos depois de ser proibida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a farra do boi continua a ser praticada ilegalmente em Santa Catarina e, segundo dados da PM (Polícia Militar), cresce a cada ano.

No ano passado, foram registradas 467 ocorrências de abuso ao animal. Desde 2002, quando o então governador Esperidião Amin (PP) barrou --por considerar inconstitucional-- um projeto de lei da Assembléia Legislativa que legalizava novamente a festa, houve um aumento de 134% nos casos flagrados pelas autoridades.

Cinco anos atrás, foram registradas 199 denúncias de farra do boi em 11 cidades. Em 2006, 21 municípios tiveram ocorrências desse tipo.Para o comandante-geral da PM de Santa Catarina, Eliésio Rodrigues, o aumento ocorreu porque "despertou o sentimento das pessoas, que passaram a acionar mais a polícia".

Rodrigues diz que os dados são referentes aos chamados recebidos pelo telefone 190.

Neste ano, às vésperas da Semana Santa --período em que a festa é mais praticada--, já foram registrados incidentes graves. Em Balneário Camboriú, um vigilante da prefeitura chegou a ser agredido por farristas. Ninguém foi preso.

Já em Florianópolis, uma mulher teve a casa apedrejada após denunciar à Polícia Militar maus-tratos contra um boi na praia da Joaquina.

Mais denúncias

Para Rodrigues, não há razão para temor. "Se der espaço, a malandragem ocupa. Se passar a se esconder e não denunciar, os casos só vão aumentar", diz o comandante-geral da PM.

A capital teve, no ano passado, 206 ocorrências do festival. Itapema, Biguaçu, Porto Belo e Governador Celso Ramos são os outros municípios do Estado que encabeçam a lista dos campeões em registros.

Na farra tradicional, o boi é solto nos chamados "mangueirões" --pastos cercados com madeira-- ou mesmo no meio da multidão, que tenta, com paus, chicotes e objetos cortantes, vencê-lo pelo cansaço ou então feri-lo mortalmente.

A festa foi proibida em 3 de junho de 1997 pelo STF, que considerou o festival "cruel".

A prática é considerada crime. O artigo 32, da lei federal 9.605, diz que aquele que "praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres" fica sujeito a uma pena que varia de três meses a um ano de detenção e multa.

Para o presidente da ONG Instituto Ambiental Ecosul, Hallem Guerra, um dos principais problemas encontrados pela polícia é identificar os farristas. "Quando se chega, após a denúncia, só está o boi", afirma.

Segundo ele, as autoridades não estão sendo mais omissas como em anos anteriores. Ainda assim, diz, será muito difícil banir o festival do Estado.

Protesto

Neste ano, entidades como a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, na sigla em inglês) devem voltar a fazer manifestações, que receberão o apoio da Polícia Militar e do Ministério Público.

Em 2006, houve protestos em 14 cidades do país contra a tradição catarinense. O slogan escolhido em 2007 é "Farra do Boi - Festa de Covardes".

O governador reeleito Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que, no ano passado, afirmou que era preciso "respeitar a raiz cultural do evento" e foi alvo de alguns protestos, deverá ser poupado desta vez.

"Ele pelo menos não se manifestou mais. Entendeu que como autoridade máxima do Estado incorre no crime se faz vistas grossas ou declara simpatia por isso", diz Guerra, do Instituto Ambiental Ecosul.

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O FIM DA CAÇA COMERCIAL ÀS FOCAS CANADENSES ESTÁ À VISTA

>> domingo, 12 de abril de 2009



10.04.2009
'Senhor palestrante, eu gostaria de ver as seis milhões, ou seja lá qual número que está sendo divulgado, assassinadas, vendidas, destruídas ou queimadas. Eu não me importo com o que acontece com elas. O fato é que os mercados não estão mais vendendo focas. O que os pescadores queriam era ter o direito de matar focas. Eles têm esse direito, e quanto mais eles matam, mais eu vou amar isso'.
- John Efford, ex-ministro da Pesca de Newfoundland e ex-ministro de Recursos Naturais do Canadá, à Assembléia Legislativa de Newfoundland, em 4 de maio de 1998.
O sinal mais certo de que o horror da matança comercial de filhotes de focas Harp acabará em breve é o fato de que em uma ação desesperada e furiosa, políticos e burocratas aumentaram, essa semana, a cota de matança de focas Harp de 55.000 para 338.000. O Canadá pretende, ainda, matar 55.000 focas Cinza e 8.500 focas Hood.
Os porretes sangrentos da barbárie da Costa Leste do Canadá estarão, nessa semana, sendo utilizadas nas congeladas águas do berçário do Golfo de São Lourenço.
Essa foi a melhor resposta que eles conseguiram após duas semanas de pesados golpes à sua obscena e sanguinária indústria.
Os burocratas do Departamento de Pesca e Oceano do Canadá estão muito aborrecidos após o anúncio do presidente da Rússia, Vladmir Putin, de que a matança de filhotes de focas por caçadores russos foi banida. Putin abertamente chamou a caça de negócio sangrento.
O Parlamento Irlandês baniu todos os produtos provenientes da caça das focas, sem exceções ou brechas. As lojas LUSH, com 600 filiais pelo mundo, estão expondo em suas vitrines manifestos contra a matança de focas em parceria com a Sea Shepherd, e coletando assinaturas para enviar uma petição ao governo canadense.
Pela primeira vez na história, um membro do Senado Canadense, o senador Mac Harb, passa uma moção para dar fim à matança de focas, apesar de somente o Partido Verde ter coragem de se manifestar contra a matança. O boicote a produtos do mar canadenses organizado pela Sociedade Humanitária dos Estados Unidos ainda permanece firme e forte. Demonstrações contra a matançacanadense estão acontecendo em centenas de cidades pelo mundo.
Além disso, no mês que vem a Europa passará uma proposta de banimento total de produtos provenientes de focas nos mercados europeus. Esses produtos são banidos nos EUA desde 1972, e as negociações do governo canadense com a administração Bush de revogar o banimento foram extintas com a posse do presidente Barack Obama.
O Departamento Canadense de Pesca e Oceanos é um bando de perdedores, mimados e recalcados. Eles foram derrotados e sabem disso, apenas se recusam a aceitar a realidade - de que sua tão gloriosa tradição de estourar os miolos de focas-bebês em uma atitude obscena, em breve constará para o 'hall dos fatos vergonhosos da História'.
Desde a semana passada, o governo canadense vem assediando a LUSH com sua propaganda patética de que os defensores das focas estão sendo 'injustos' em acusar o Canadá de matar focas bebês. Como se vê, é tudo uma questão de definição. O Departamento Canadense de Pesca e Oceanos define focas já adultas como qualquer foca com mais de duas semanas de vida, independente delas ainda não saberem nadar e serem indefesas no gelo - quando então um bando de fumantes, bêbados, sádicos e imorais as chutam, afogam, surram e arrancam sua pele enquanto ainda estão vivas.
Os burocratas e os políticos são pagos para negar a realidade. Há alguns anos atrás, eu tive um debate com a senadora Celine Hervieux-Payette na televisão nacional canadense. Ela insistia ferozmente que a matança de focas, em suas palavras, era a mais bem-organizada matança humana de animais no mundo.
Ainda assim, quando eu perguntei a ela se alguma vez já havia participado de alguma, ela admitiu que não. Ela estava apenas repetindo o discurso do partido, desprovida de qualquer raciocínio.
No Canadá, visando puxar o saco dos eleitores de Newfoundland e do Quebec Oriental, os políticos chegaram a competir uns com os outros sobre quem ama mais a matança de focas, em um jogo infantil de viciosa competição.
Eu venho me opondo à matança de focas desde o início dos anos 60. Como um menino canadense, eu execrava essa prática, como continuo execrando até hoje. O governo fazia todos acreditarem que apenas as classe médias e altas, e estrangeiros, que não conheciam nada sobre as comunidades pesqueiras, é que se opunham a isso. Mesmo assim, a liderança dos movimentos anti-caça de focas vem das Províncias Marítimas. Rebecca Aldworth, que lidera as operações da Sociedade Humanitária dos EUA, é de um porto de Newfoundland. Brigitte Curran, que liderou as demonstrações em Halifax na semana passada e vem opondo-se à matança há anos, é da Nova Escócia. Eu fui criado em umvilarejo de pescadores em New Brunswick, como o filho mais velho de sete irmãos em uma comunidade pobre, onde crianças como eu levavam para a escola sanduíches de lagosta, porque naquela época a lagosta podia ser pega de graça - hoje em dia não mais, claro. Como membros das Províncias Marítimas do Canadá Atlântico, nós nos opusemos à matança pela simples razão de que écruel, desnecessária, bárbara e uma ameaça ao ecossistema marinho Atlântico.
Eu venho intervindo ativamente contra a matança de focas desde 1975, liderando numerosas expedições em navio rumo ao gelo para bloquear, assediar e interferir no vicioso negócio de assassinar focas. Através dos tempos, tenho visto terríveis atos de crueldade e senti na própria pele a violênciados caçadores. Já fui espancado, ameaçado, preso, ridicularizado e processado pelo Governo do Canadá por quase 40 anos.
E agora, finalmente, posso ver o desespero nos olhos dos políticos, burocratas e caçadores. O mundo está mudando, e as barbáries serão deixadas para trás, até não haver lugar para elas, no século 21.
Sim, focas morrerão neste ano, mas eles não atingirão sua cota absurda pela simples razão de que o dinheiro não está mais lá. Apenas os subsídios tributários podem permitir que os assassinos de focas possam arcar com mais assassinatos. Os lucros não estão lá, e o custo com combustível e da operação de seus barcos, o seguro e as provisões só pioram o negócio.
Mas o governo canadense, em seu fanático anseio de ver focas assassinadas, foi responsável pela morte de quatro caçadores no ano passado, e por numerosas perdas de navios por recusar-se a reforçar normas de segurança, e assim navios não-preparados estão rumando ao gelo, sem meios desustentar as condições do mar e do clima, a essa altura do ano.
No ano passado, a política do Ministro de Pesca e Oceanos de matar o máximo de focas possível viu quatro homens serem mortos quando seu barco pesqueiro de madeira foi sugado para dentro do gelo por um poderoso quebra-gelo do próprio governo canadense. A reação do governo foi atrair a atenção para a Sea Shepherd, enviando uma equipe da SWAT para apreender nosso navio Farley Mowat pelo 'crime' (?) de documentar o assassinato de focas. Só essa operação custou ao governo mais de 1 milhão de dólares em perdas.
Já espera-se que ministros da Pesca canadenses exagerem, como Loyola Hearn fez ano passado. A atual ministra Gail Shea fez o mesmo em seu histérico anúncio de aumentar a matança frente a oposição mundial. Ela sabe que é impossível aos caçadores matarem tantas focas. É seu jeito de dizer que o Canadá fará o que quiser, quando quiser e como quiser com as focas, e nunca vai assumir que a matança de focas bebê é o horripilante massacre que o resto do mundo enxerga. No lugar de admitir a derrota, ela 'deu o dedo' para o mundo com esse irracional e politicamente motivado aumento do número de mortes.
Hoje em dia, com o chefe da antiga KGB Putin chamando a matança de focas de cruel e asquerosa, com pessoas de dezenas de nações protestando pelo mundo todo, com nação atrás de nação banindo os produtos de focas, com o nome e a reputação do Canadá sendo arrastados na lama, com a Irlanda banindo as peles tomadas por canadenses de descendência irlandesa de Newfoundland, e com a condenação pelo Parlamento Europeu, o fim está próximo.
A caça comercial de focas canadense está por um fio, economicamente, seguindo o mesmo caminho de outras práticas desprezíveis através dos tempos, como a escravidão, caça de ursos, briga de galos e trabalho infantil.
Eu não espero que o governo canadense e os caçadores rendam-se com graça. A graça é uma virtude para cavalheiros e mulheres, e não há nada de cavalheirístico nos caçadores ou nos políticos que os defendem há anos. Eu estou certo de que eles continuarão a torturar e matar focas em nome de umsádico e perverso prazer, de matá-las e choramingar sobre a injustiça dos defensores das focas enquanto choram lágrimas covardes na suas latas de cerveja. Esse é o comportamento que eu tenho esperado deles - mesquinho, vicioso, lamurioso e covarde. Presos com ele provavelmente até a próxima geração pós-matança de focas, quando os filhos de seus filhos olharão para trás, horrorizados com a crueldade de seus ancestrais assassinos.
Mas nós teremos a satisfação de saber que nós aleijamos sua sádica indústria, com o resultado de que bem menos focas serão mortas no futuro.
No ano passado, uma repórter canadense perguntou-me se eu estava pronto para me desculpar com os caçadores pelas acusações por mim feitas, de crueldade. Eu disse que certamente me desculparia, e olhando para a câmera de transmissão, ao vivo, eu disse eu peço perdão por ser canadense e associado com a mais viciosa e bárbara matança no planeta - a caça canadense às focas. Talvez em breve, muito em breve, eu espero não ter que continuar a pedir perdão por ser canadense.
* Capitão Paul Watson, fundador da Sea Shepherd Conservation Society, membro fundador do Greenpeace, ex-contribuinte da Geórgia Straight, concorreu para prefeito de Vancouver em 1996 como candidato do Partido Verde

http://www.seashepherd.org.br/noticia.php?not=172









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PROTEÇÃO DOS OCEANOS - ENTRE NESSA ONDA

>> sábado, 11 de abril de 2009


Com o objetivo de conhecer melhor a atual situação dos oceanos no Brasil, o Greenpeace selecionou e entrevistou 40 especialistas no assunto, entre membros do governo, representantes de ONGs e pesquisadores acadêmicos ligados ao tema em todo o país. Todos concordam num ponto: os desafios são muitos e urgentes.
Com base nas informações levantadas, o Greenpeace Brasil elaborou o relatório À Deriva - Um Panorama dos Mares Brasileiros, dividido em quatro temas prioritários: Áreas Marinhas Protegidas, Estoques Pesqueiros, Clima e Política Nacional.
Confira abaixo detalhes de cada capítulo.

MARES DESPROTEGIDOS
O mar quando quebra na praia é bonito, mas também poluído e degradado em termos de biodiversidade e recursos pesqueiros. Os oceanos, que cobrem mais de 70% da superfície do planeta e são fundamentais para o seu equilíbrio climático, estão agonizando em praia pública. E apesar de todos os sinais do iminente colapso, pouco ou nada se faz para evitar essa catástrofe.
A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda que, no curto e médio prazos, 20% dos oceanos sejam protegidos com a adoção de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs), subindo para 30% no longo prazo. Devido ao estado precário dos mares, O Greenpeace defende uma proteção ainda maior - 40%, baseado em estudos realizados por renomados cientistas (link para o roadmap). No entanto, apenas 1% dos oceanos mundiais está protegido atualmente. No Brasil, a situação é ainda pior: 0,4% dos 4,3 milhões de quilômetros quadrados de mar sob jurisdição brasileira estão sob os cuidados de unidades de conservação federais.
Esse é o tamanho do nosso problema. Mas vamos encará-lo e, com sua ajuda, exigir soluções para resolvê-lo.
As Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) são a melhor ferramenta para proteger a biodiversidade dos oceanos e garantir a reposição de seus estoques pesqueiros. Essa é a opinião dos especialistas que consultamos durante a elaboração do diagnóstico sobre a atual situação dos oceanos no Brasil. Com as AMPs, temos benefícios ecológicos e econômicos - daí a urgência para que elas sejam implementadas o quanto antes. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU, é preciso criar uma rede que inclua áreas altamente protegidas, com proibição da pesca, e outras (mais amplas) mais flexíveis, em que há o manejo sustentável dos recursos marinhos - tanto da pesca como do turismo.
Por isso é fundamental pressionarmos o governo brasileiro para que invista na criação de AMPs nos mares nacionais, implemente para valer e fiscalize as já criadas, e garanta recursos humanos e financeiros para a administração dessas unidades de conservação. E contamos com você para nos ajudar nessa luta! Acompanhe as novidades na página da campanha de Oceanos e participe de nossas atividades. Para que os oceanos continuem não apenas azuis, mas também sadios, limpos e sustentáveis!


ILUSÃO DA FARTURA INFINITA
A imensidão do mar sempre nos deu a sensação de que temos uma fonte inesgotável de comida logo ali, no litoral. Não é bem assim. Apenas 10% dos oceanos são produtivos em termos de pesca, os 90% restantes são quase desérticos. Mas ainda assim deles retiramos boa parte de nosso sustento alimentar. O problema é que tiramos e tiramos recursos do mar, sem dar tempo para ele se recompor. E de onde tudo se colhe e nada se planta, tudo pode acabar.
Segundo dados do governo brasileiro, 80% dos recursos marinhos brasileiros enfrentam problemas devido à exploração excessiva, sem critérios e, muitas vezes, irregular. Não à toa a produção de pescado no país cresce lentamente e, no caso de algumas espécies como a sardinha, tainha, camarão e corvina, chegou ao limite do colapso. Ou encontramos meios sustentáveis de exploração, ou vamos sentir saudades daquele peixinho frito dos fins de semana.
Outro problema sério da atividade pesqueira é a pesca incidental - o bycatch. Diversas espécies (tartarugas, golfinhos, albatrozes) são capturadas e mortas sem necessidade devido ao uso de redes de arrasto e outras técnicas ultrapassadas de pesca. É preciso um ordenamento sério e eficaz da atividade para evitar o bycatch, incluindo aí a conscientização dos empresários do setor e também dos pescadores de comunidades costeiras.
Com a campanha de Oceanos o Greenpeace quer colaborar para encontrar soluções viáveis e eficazes para essa crise pesqueira que ameaça a todos nós. Para isso é preciso, além de ordenar adequadamente a atividade pesqueira, incentivar a criação de mecanismos de certificação do pescado, desestimulando a captura ilegal; cobrar uma fiscalização eficiente da pesca; informar e conscientizar a população sobre o problema; e pressionar o governo para medidas sejam tomadas para evitar o colapso dos recursos pesqueiros nacionais.
Contamos com você para nos ajudar nessa luta! Acompanhe as novidades na página da campanha de Oceanos e participe de nossas atividades, garantindo assim a sustentabilidade dos nossos oceanos.


AMORTECEDOR CLIMÁTICO DO PLANETA
Não se fala de outra coisa: o aquecimento global está aí e tem causado inúmeros problemas no planeta. Mas o que não se comenta é o papel fundamental dos oceanos nessa história toda. São eles o grande amortecedor climático do planeta e vêm acomodando a variação da temperatura desde os tempos da Revolução Industrial (século 18). Mas para tudo há um limite e este chegou também para os oceanos.
Eles já estão absorvendo CO2 demais e segurando boa parte do calor produzido pelo homem no planeta. Agora a tendência é o mar, que cobre 71% da superfície da Terra, se expandir. Com isso, as áreas costeiras dos países, onde vivem boa parte da população mundial, estão sob grande risco de inundações - em alguns casos mais graves, até de desaparecer. A vida de milhões de pessoas está em xeque.
Ou redobramos nossa atenção e agimos o quanto antes para combater o aquecimento global ou teremos sérios problemas mais adiante com o aumento do nível do mar. Sim, porque os oceanos demoram a sentir os efeitos desse aquecimento mas, uma vez iniciados, são difíceis de serem parados.
O super-aquecimento dos mares não afetarão apenas as comunidades costeiras, mas também a fauna marinha, causando grandes impactos ambientais e socio-econômicos, com a significativa redução dos estoques pesqueiros. Além disso, há o risco de intensificação de eventos climáticos extremos, como furacões e enchentes.
No Brasil, a história não é diferente. São 42 milhões de brasileiros vivendo ao longo dos 8.698 quilômetros de costa e diretamente ameaçados por uma possível elevação dos mares. E temos que levar em conta ainda os custos econômicos que o problema geraria ao país com os danos causados às cidades litorâneas - cinco das quais metrópoles à beira-mar (Belém, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador, onde vivem 22 milhões de pessoas).
O que podemos fazer para enfrentar esse problema? Muita coisa! Um pouquinho de ação de cada um já é uma enorme contribuição para frearmos o aquecimento global e evitar o aumento do nível do mar. E são muitas as frentes que exigem a nossa colaboração:
* Parar com a destruição das florestas;
* Troca da energia suja (petróleo, carvão, nuclear, grandes hidrelétricas) por energia limpa (solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas);
* Economia de energia;
* Mais transporte coletivo e bicicleta, menos automóveis;
* Evitar o desperdício de água;
* Sistemas eficientes de drenagem urbana, coleta e tratamento de esgoto;
* Uso racional de água e energia em residências;
* Recuperação de áreas verdes nas cidades e mata cilitar à beira de rios e nascentes;
* Comprar madeira certificada.

Mude o clima e evite o aumento de temperatura do planeta - e também dos mares!

PRIORIDADE NACIONAL
O Brasil tem uma Secretaria de Pesca (Seap), um Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Marinha, mas... quem cuida do mar, afinal? Ninguém sabe, nem os integrantes dos órgãos citados. O descaso brasileiro em relação ao mar é por falta de uma organização na gestão, ausência de governança e falta de prioridade. São vários setores do governo cuidando da mesma questão e deixando várias outras à deriva.
E uma coisa puxa a outra: há confusão na hora de determinar quem cuida do que, no planejamento e, conseqüentemente, também na execução dos projetos. Com cada órgão puxando a sardinha pro seu lado, ninguém sai do lugar. Os oceanos precisam ser pensados de forma integrada, pois nenhuma das áreas a serem discutidas (pesca, poluição, ordenamento costeiro, reservas marinhas, turismo, extração mineral, entre outras) pode ser abordada isoladamente - uma influência a outra.
Some-se à confusão do governo a falta de informação por parte da população em relação à situação do mar, temos então a fórmula perfeita para a sua acelerada degradação. Segundo pesquisa do instituto Ipsos, feita a pedido do Greenpeace, os oceanos não estão entre as principais preocupações dos brasileiros em relação ao futuro do planeta - apenas 17% apontou a questão como prioridade.
Se a sociedade não vê os oceanos como prioridade nacional, como pressionar o governo para que resolva problemas sérios ligados ao colapso dos estoques pesqueiros ou implantação de áreas marinhas protegidas?
Esse é um dos motivos pelos quais o Greenpeace está lançando a campanha de Oceanos, para mostrar à população brasileira a importância do mar para a sociedade e para o planeta. Mais do que isso, temos que revelar a situação precária atual dos oceanos e quais os impactos diretos que isso tem para a vida das pessoas. Com a mobilização da opinião pública, temos então que pressionar o governo para a criação de uma política nacional de oceanos que aborde de maneira integrada as questões mais críticas, propondo soluções a partir do diálogo com os setores envolvidos.
Contamos com você para nos ajudar a fazer o governo tomar as medidas necessárias para salvar nossos oceanos. Acompanhe o noticiário de nossa campanha e participe das atividades propostas!


PROTEÇÃO DOS OCEANOS: ENTRE NESSA ONDA

Os oceanos estão em perigo e você pode ajudar a mudar essa realidade!


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DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA EXTINGUE 26 ESPÉCIES E AMEAÇA 644

>> sexta-feira, 10 de abril de 2009

O desmatamento da Amazônia provocou a extinção de 26 espécies de animais e plantas até 2006, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
No mesmo período, outras 644 espécies entraram na lista de animais e plantas ameaçados de extinção. Das 26 espécies extintas, dez estão na parte brasileira da floresta amazônica. Entre as espécies ameaçadas estão o macaco-aranha (Ateles belzebuth), o urso-de-óculos (Tremarctos ornatus) e a lontra.
Um estudo que monitorou os tipos de nuvens que cobrem a floresta amazônica mostra que o desmatamento parece estar causando tanto alterações na terra quanto no céu. Usando imagens de satélites e dados obtidos por balões meteorológicos, cientistas brasileiros e norte-americanos comprovaram a teoria de que a derrubada de árvores favorece a formação de nuvens "rasas", em contraposição a nuvens "profundas", mais chuvosas
O relatório GEO Amazonia, que está sendo divulgado em um encontro do Pnuma em Nairóbi, no Quênia, destaca que o desmatamento da Amazônia continua acontecendo em ritmo acelerado. Até 2005, a Floresta Amazônica sofreu desmatamento equivalente a 94% do território total da Venezuela. O relatório do Pnuma afirma que até 2005 a Amazônia acumulou uma perda de 17% da sua vegetação total nos nove países que possuem trechos da floresta tropical. A área total desmatada foi de 857.666 quilômetros quadrados.
Cenários pessimistas
O relatório afirma que três fatores vão influenciar na forma como a Amazônia vai se desenvolver no futuro: as políticas públicas, o funcionamento do mercado e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Baseado nesses três fatores, o relatório traça quatro cenários diferentes para o futuro da Amazônia no longo prazo, e nenhuma das hipóteses apresenta uma situação ideal.
"Isso significa que os protagonistas amazônicos não conseguiram imaginar um futuro no qual as políticas públicas, o mercado, a ciência e a tecnologia se desenvolvam, simultaneamente, de uma maneira suficientemente positiva de forma a promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia", diz o documento.
Os quatro cenários traçados pelo Pnuma são:
Amazônia emergente: um cenário em que o governo e as forças do mercado geram benefícios à região, mas a ciência e a tecnologia não avançam o suficiente para melhorar o aproveitamento de recursos naturais.
À beira do precipício: o governo agiria para combater o desmatamento, mas a demanda do mercado por recursos e a falta de tecnologia apropriada seriam mais fortes do que o esforço público.
Luz e sombra: ação pública e investimentos em tecnologias colaborariam contra o desmatamento, mas as forças do mercado exigiriam cada vez mais recursos naturais.
Inferno ex-verde: um cenário em que a floresta ficaria submetida às demandas do mercado, sem ação governamental ou avanço tecnológico favorável ao desenvolvimento sustentável. Savanização
Segundo o relatório, fatores internos e externos em cada um dos países estão provocando o desmatamento.
Entre os fatores internos está o crescimento da urbanização da região e a exploração de recursos naturais. O Pnuma destaca que em quatro dos países da região, mais de 50% da população amazônica é urbana. Externamente, o aquecimento global continua afetando o ciclo de chuvas e afetando o equilíbrio do ecossistema. O relatório cita previsões feitas em outros estudos de que 60% da Amazônia pode se tornar em savana ainda neste século, devido ao aumento da temperatura média global - uma afirmação questionada por um novo estudo publicado na Grã-Bretanha na semana passada.
O relatório também afirma que a articulação de grupos e instituições que atuam na Amazônia ainda está apenas no começo.
"Na maioria dos países da região, a Amazônia ainda não faz parte do 'espaço ativo' nacional, no entanto eles estão lentamente começando a articular a Amazônia no sistema político-administrativo, na sociedade e na economia nacional", diz o relatório do programa da ONU.
"O Brasil é o país que mais mostrou progresso nesta área. Por outro lado, o processo contínuo de descentralização, com diferentes níveis de progresso, visa a melhorar a governança ambiental por governos regionais e locais", afirma o documento.

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A GUERRA DAS BALEIAS CONTINUA ENQUANTO O JAPÃO REJEITA OFERTA DE CONCILIAÇÃO

>> quinta-feira, 9 de abril de 2009




O mundo precisa levar mais a sério a proteção às baleias.


O Japão rejeitou a ridícula oferta feita pelos Estados Unidos de legalizar a caça baleeira no Pacífico Norte e, em troca, reduzir 20% ao ano o abate de baleias no Oceano Antártico.
Esse tipo de negociação dos Estados Unidos, Austrália e das chamadas “nações anti-caça às baleias” esta sendo feito pelo medo do Japão se retirar da Comissão Internacional de Baleias (CIB) e continuar caçando fora das normas da mesma. Certamente, as frotas japonesas já estão assassinando baleias em risco de extinção, violando as normas da CIB, CITES e do Tratado da Antártica.Apesar da generosidade oferecida, o Japão a recusou. O ministro da Agricultura, Floresta e Pescas, Shigeru Ishiba, disse, “Nós não podemos aceitar uma proposta que terminaria com a nossa caça para pesquisa.”
A Sea Shepherd é contra o abate de baleias em qualquer lugar e por qualquer pessoa.
“Nós não apoiaríamos uma proposta que pedisse uma redução de assassinatos em Darfur em troca de legalizarem assassinatos sob um segmento da população, e nós não aceitaremos qualquer proposta de sancionar os assassinatos de qualquer quantidade de baleias que seja.” Disse o Capitão Paul Watson.
O Greenpeace Internacional disse numa declaração em Amsterdã que a caça de baleias deveria cessar no Santuário de Baleias no Oceano Antártico. “Porém, se a redução gradual fosse praticada logo após a reunião da CIB em Madeira, agora em Junho, e fosse devidamente monitorada, então isso seria um grande passo para a conservação das baleias assim como da proteção das águas imaculadas da Antártica.”
A Sea Shephed se difere do Greenpeace.“Nós não acreditamos em acordos com caçadores ilegais” disse o diretor da Sea Shepherd no Reino Unido, Steve Roest. “Acreditamos que as leis que temos hoje deveriam ser cumpridas. A caça às baleias feita pelo Japão no Santuário de Baleias é uma atividade criminosa.”
A Sea Shepherd Conservation Society quer que a Austrália e outros países iniciem ações legais contra o Japão para barrar suas atividades (ilegais) no Oceano Antártico.
A Sea Shepherd não está preocupada com as ameaças dos japoneses de se retirarem da CIB.“Nós esperamos que eles se retirem.” Disse o Capitão Paul Watson. “A reunião anual da CIB não passa de uma festa para um monte de burocratas imbecis, muitos dos quais nunca viram uma baleia na vida. Deixem o Japão se retirar e terminem com esse jogo, esse pretexto ridículo que estão engajados numa causa legítima de pesquisas. Está na hora de chutar seus traseiros criminosos.” A Sea Shepherd Conservation Society tem impedido as operações ilegais do Japão no Oceano Antártico pelo quarto dia consecutivo.
No momento, o navio Steve Irwin da Sea Shepherd está perseguindo o navio-fábrica japonês Nisshin Maru e três barcos arpoadores no Mar de Ross(fotos).
O Capitão Watson e sua tripulação não irão permitir que baleias sejam mortas enquanto estiverem por perto.
Fonte: Sea Shepherd

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SEA SHEPHERD LANÇA CAMPANHA EM DEFESA DOS TUBARÕES

>> terça-feira, 7 de abril de 2009


O braço brasileiro da ONG internacional de defesa dos mares, a Sea Shepherd, lança nesta quarta-feira, dia 1º de abril, uma campanha que visa a proteção dos tubarões no país. Denominada 'Campanha em Defesa dos Tubarões', tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância e fragilidade desses animais, além de punir empresas que têm causado danos irreversíveis a populações de tubarões no Brasil. Anualmente, mais de 100 milhões de tubarões são mortos, o que já dizimou 90% da população mundial desses peixes. No Brasil, cerca de 43% das espécies de tubarão estão ameaçadas de extinção. No ritmo atual, muitas espécies estarão extintas em menos de dez anos.
A campanha é uma extensão dos esforços internacionais da Sea Shepherd de proteger tubarões e combate a prática do finning. “O finning está dizimando tubarões por todo mundo. Nela, o animal é capturado e suas barbatanas são cortadas. O tubarão é jogado de volta ao mar, sangrando e incapacitado de nadar, e tem uma morte agonizante, explica Daniel Vairo, diretor geral voluntário da ONG. O Brasil tem sido um grande fornecedor de barbatanas de tubarão para o crescente mercado asiático, que tem o costume de preparar uma sopa como prova de status social.
O engajamento da sociedade civil é uma grande parte da campanha que também busca que restaurantes e outros estabelecimentos do varejo não vendam produtos derivados de tubarão. A Sea Shepherd solicita que o público promova o selo da campanha em estabelecimentos que conheçam, e que se oponham contra aqueles que continuem servindo e vendendo seus produtos derivados.
Aderindo a causa, já estão o fotógrafo de moda, o gaúcho Jacques Dequeker e os atletas de kitesurfe Pedro “Boca” Bueno e Victor Adamo “Pimpolho”, além de Guilly Brandão, bi-campeão mundial na modalidade. Jacques, que trabalhou com Gisele Bündchen e Shirley Mallmann, em seu tempo vago procura pelos tubarões. Mergulho e fotografo tubarões fazem dois anos, são animais incríveis. Temos que nos dar conta que são animais importantes para o equilíbrio do ecossistema, e merecem nossa proteção e esforço para desfazer a imagem de assassinos, comenta o fotógrafo, que tem dois tubarões tatuados em seu braço, como símbolo de seu respeito por esses animais.
Nós, do kite de IlhaBela, estamos apoiando a campanha para mostrar que, mesmo como atletas que passamos uma grande parte de nosso tempo no mar, não sentimos medo desses animais, que são falsamente mostrados como vilões. Matar um tubarão não é fazer um bem, como nos fazem acreditar, pelo contrário. Matar aos milhares, então, é fazer um estrago na natureza, diz Boca.

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EFEITO ESTUFA

>> domingo, 5 de abril de 2009




Ponte de gelo na Antártica se rompe e causa temores sobre clima

Uma ponte de gelo que liga um bloco do tamanho da Jamaica a duas ilhas da Antártica rompeu-se, informaram pesquisadores neste final de semana. Cientistas afirmam que o rompimento pode indicar que o bloco Wilkins, como é conhecido o território, flutuará livremente, o que seria um sinal das mudanças provocadas pelo aquecimento global.
O bloco Wilkins, que fica no oeste da Península Antártica, está diminuindo de tamanho desde a década de 1990.
Para os pesquisadores, a ponte de gelo era uma barreira importante que mantinha o bloco ligado à região. O rompimento permitiria que o bloco Wilkins se movimentasse livremente entre as ilhas de Charcot e Latady. Nível do mar
Fotos da Agência Espacial Europeia haviam demonstrado que a ponte estava começando a se romper. O pesquisador David Vaughan, do instituto British Antarctic Survey, colocou um GPS na ponte de gelo em janeiro e está monitorando o movimento do bloco Wilkins.
"Nós sabemos que [o bloco de gelo Wilkins] está completamente ou muito estável desde os anos 30, e depois ele começou a diminuir de tamanho nos anos 90", disse ele à BBC.
"O fato de que ele está diminuindo e agora perdeu conexão com uma das ilhas é uma indicação forte de que o aquecimento da Antártica está tendo efeito em outro bloco de gelo."
O rompimento não deve ter impacto direto no nível dos mares, porque o gelo está flutuando e não derreteu, mas cientistas estão preocupados com as mudanças no clima da Antártica.
Nos últimos 50 anos, a península tem sido uma das que mais está se aquecendo no planeta.
Muitas das camadas de gelo diminuíram no período e seis delas se romperam por completo - Prince Gustav, Larsen Inlet, Larsen A, Larsen B, Wordie, Muller e Jones.
Pesquisas mostram que quando os blocos se rompem, as geleiras e as massas degelo começam a se movimentar em direção ao Oceano. É esse gelo que pode aumentar o nível do mar, mas ainda há muitas dúvidas sobre a forma como esses fenômenos estão ocorrendo.
Esses fenômenos não foram incluídos no relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que fez projeções sobre o aumento do nível do mar no futuro. O texto de 2007 do IPCC diz que as dinâmicas do gelo ainda são pouco compreendidas pelos cientistas.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

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FOCAS CANADENSES AGORA TEM MOTIVO PARA CELEBRAR O ST. PATRICK'S DAY


O governo irlandês acaba de anunciar seu apoio pelo banimento total de produtos provenientes de focas do Canadá e da África do Sul, para a União Européia. Esse é um golpe nos interesses por trás da caça às focas de Newfoundland, porque a população da cidade é, em sua grande parte, de ascendência irlandesa.
A iniciativa foi da ARAN - Rede de Ações pelos Direitos dos Animais, que solicitou aos cidadãos irlandeses que escrevessem, mandassem e-mails e ou telefonassem para o gabinete do ministro do Meio Ambiente irlandês, John Gormley, para que ele não aceitasse nada menos que o total banimento da União Européia de produtos provenientes das focas do Canadá. Sua posição original era de aderirmoderadamente à proibição, abrindo exceções que acabariam por não fazer diferença para as focas, já que o comércio continuaria sendo permitido. Segundo o ministro, a movimentação dos cidadãos foi tão impressionante que o influenciou a mudar de idéia e votar pela proposta integral, sem exceções.
As entidades Respeito pelos Animais e Sociedade Humanitária Internacional enviaram um e-mail similar alertando seus membros e simpatizantes, e publicaram um anúncio de página inteira no jornal Irish Independent, convocando o governo irlandês a se posicionar com firmeza e apoiar a proposta na íntegra.
A notícia do apoio da Irlanda ao fim da morte das focas no Canadá coincide com o feriado de 17 de março, St. Patrick’s Day, ‘Dia de São Patrício’. Em Dublin, capital da Irlanda, há desfiles pelas ruas, assim como nas grandes cidades e em pubs irlandeses espalhados pelo mundo. Usa-se roupa verde e o trevo de três folhas pintado no rosto, como forma de celebração pelos católicos daquele país.

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