PENAS DE AVES COMO INDICADORES DE MERCÚRIO NO PANTANAL

>> sexta-feira, 31 de julho de 2009





Não há mais dúvida que a expansão desordenada da agropecuária e agroindústrias nos planaltos da Bacia do Alto Paraguai, estão contribuindo para acelerar o processo de degradação ambiental do Pantanal.
Além dos processos erosivos e o subseqüente assoreamento dos sistemas aquáticos, muitos estudos revelam que a utilização de pesticidas na agropecuária são fontes potenciais dinâmicas de metais pesados para os ecossistemas aquáticos da planície. Investigações da Embrapa Pantanal, indicam que o mercúrio (Hg) empregado na extração de ouro de aluvião nos garimpos de Poconé, adjacentes ao Pantanal, desde o início dos anos 80, está elevando os teores desse metal nas cadeias alimentares. Uma das dificuldades na procissão dessa poluição é definir indicadores com potencial de expressar a concentração de Hg, sem grandes dificuldades de amostragem, boa reprodutibilidade dos resultados analíticos e que permita o monitoramento.
As aves, pôr ocuparem nível trófico elevado, comparável ao do homem, são muito usadas como uma boa e precoce indicação do potencial de poluição passível de ser perigoso ao homem. As espécies de aves aquáticas que se alimentam de peixes, como estão presentes em todos os “habitats” de água doce e pôr ocuparem diferentes nichos ecológicos, têm elevado potencial de serem utilizadas como bons indicadores de contaminação ambiental em cadeias alimentares aquáticas. Muitos estudos têm evidenciado que as aves constituem-se em organismos muito sensíveis e vulneráveis às contaminações ambientais pôr substâncias xenobióticas, principalmente aquelas que se biomagnificam nas cadeias alimentares, como é o caso do mercúrio.
A demonstração de que penas se constituem num bom indicador de mercúrio no diagnóstico de poluição ambiental foi aconteceu em 1966,na Suécia.
A Suécia foi pioneira no emprego de penas no diagnóstico de poluição ambiental pôr mercúrio. Posteriormente foi verificado que 50% do mercúrio acumulado no corpo de uma dada espécie de garça-branca, tanto jovens quanto adultas, se encontrava nas penas. Foi também demonstrado que o mercúrio depositado nas penas durante o processo de sua formação não sofre alteração na sua concentração. Em função disso, penas de aves que vivem em ambientes alagados no Pantanal foram utilizadas na prospecção de Hg ambiental.
A literatura cita que penas de aves são vantajosas porque são facilmente conservadas e o Hg acumulado pôr ocasião da sua formação, além de refletir o nível de Hg na dieta, não sofre alterações durante o armazenamento, permitindo o monitoramento ao longo do tempo.
Para viabilizar esse diagnóstico, desenvolvemos uma pesquisa para verificar se a espécie de ave, o sexo e a época de captura são fatores que influenciam a de concentração de Hg nas penas primárias nas condições do Pantanal. O mercúrio total nas penas provenientes de 91 indivíduos de 4 espécies de aves, sendo 18 biguás, 19 garças-brancas-grandes, 30 gaviões-caramujeiros e 24 carões foi analisado por espectrofotometria de absorção atômica.
Os resultados evidenciaram que as espécies testadas apresentam mecanismos diferenciados de bioconcentração de Hg nas penas primárias. A concentração média e o desvio-padrão de Hg (mg.g.-1 – base úmida) nas penas das aves avaliadas foram: biguá (1,99 ± 0,86), garça (1,93 ± 0,96), gavião caramujeiro (1,29 ± 0,67) e carão (0,64 ± 0,39). respectivamente. É interessante constatar que todas as médias estão acima de 0,5 mg.g.-1 , que é o limite máximo
Recomendado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) para proteger predadores na cadeia alimentar aquática. Essas diferenças encontradas nos teores de Hg entre as espécies são explicadas com base na dieta alimentar. O biguá e a garça se alimentam principalmente de peixes, e o gavião-caramujeiro e o carão de moluscos.
Verificou-se também que o biguá apresentou o maior teor de Hg no conteúdo estomacal.
Além disso, essa maior habilidade do biguá, em relação a garça, na concentração de Hg nas penas primárias pode ser entendida pelas diferenças na estratégia da captura de presas de hábitos alimentares tanto de fundo quanto da coluna d’água. Essa maior habilidade do biguá de concentração de Hg nas penas caracteriza a espécie como boa indicadora de contaminação ambiental. Os dados também revelaram que a época de captura das aves é fator relevante, indicando que o teor de Hg nas penas é influenciado pelas variações sazonais. Esses resultados, além de indicarem que as penas dos biguás podem ser utilizadas no diagnóstico de contaminação ambiental, sugerem biomagnificação de Hg no Pantanal, o que revela preocupações pelas restrições que podem advir no aproveitamento sustentável dos recursos naturais do Pantanal.
Fonte: Embrapa

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TARTARUGAS AMEAÇADAS

>> quarta-feira, 29 de julho de 2009



De cada mil filhotes que nascem, somente um ou dois conseguem atingir a maturidade. Os obstáculos naturais que eles enfrentam, mesmo quando se tornam juvenis e adultos, são impressionantes. Mas o principal predador ainda é o homem, o maior responsável pelo risco de extinção sofrido pelas tartarugas marinhas.
Ameaças Naturais
Os primeiros predadores naturais são raposas, caranguejos, formigas e raízes de plantas, que invadem ovos e filhotes ainda no ninho. Ao nascerem, os filhotes se tornam vulneráveis à predação por aves, caranguejos e por uma série de predadores no oceano.
Na maturidade, as tartarugas marinhas são relativamente imunes à predação, a não ser pelo ataque ocasional de tubarões.
A exceção é a desova, o momento mais vulnerável na vida de uma fêmea adulta, pois é quando ela está fora de seu habitat, o mar, tornando-se assim mais lenta e indefesa, podendo ser atacada pelo homem e alguns animais terrestres silvestres e domésticos.
Ameaças Causadas pelo Homem
Nenhuma ameaça natural é capaz de representar perigo de extinção para as tartarugas marinhas. São as atitudes predatórias do homem que as colocaram nessa situação de risco.
Caça e Coleta de Ovos
Até a década de 80, era um hábito comum matar tartarugas marinhas para se consumir a carne e usar o casco para fazer armações de óculos, pentes e enfeites como pulseiras, anéis e colares. Geralmente elas eram capturadas quando subiam à praia para desovar. Também os ovos eram retirados, pelos habitantes dessas praias, para alimentação. Hoje essas práticas não acontecem mais nas áreas de atuação do Projeto TAMAR.
Pesca
A pesca incidental é atualmente a principal ameaça às tartarugas marinhas. Presas incidentalmente nas redes (ou outras artes de pesca, como currais, arrastos, anzóis) e portanto sem poder subir à superfície para respirar, as tartarugas acabam desmaiando ou mesmo morrendo afogadas.
Entre todas as artes de pesca, as industriais representam a maior ameaça. Dessas, a pesca de arrasto de camarão é considerada, em todo o mundo, uma das mais predatórias, sendo seguida pelo espinhel. Um dispositivo de escape chamado TED tem sido aplicado às redes de arrasto, na tentativa de reduzir as mortes.
A educação ambiental é outra estratégia importante. O TAMAR desenvolve há anos a campanha educativa Nem Tudo que Cai na Rede é Peixe, ensinando o pescador a reanimar a tartaruga e devolvê-la ao mar.
Sombreamento
Construções altas e plantações em grande parte no litoral podem aumentar significativamente o sombreamento das praias de desova, diminuindo a temperatura média da areia e podendo provocar um aumento no número de filhotes machos.
Iluminação Artificial
A incidência de luz artificial nas praias, resultado da expansão urbana sobre o litoral, prejudica as fêmeas e filhotes. Muitas fêmeas deixam de desovar se a praia está iluminada demais. Os filhotes, por sua vez, ficam desorientados com as luzes artificiais, que o atraem mais do que a luz natural do horizonte, fazendo-os caminhar para o continente ao invés do mar, onde fatalmente são atropelados ou morrem de desidratação.
Por isso o TAMAR conseguiu aprovar leis que impedem a instalação de novos pontos de luz em áreas de desova e hoje faz uma campanha para substituição, nessas áreas, das luminárias convencionais por outras, especialmente desenhadas, para que a luz não incida diretamente sobre a praia.
Trânsito de veículos nas praias de desova
O trânsito de veículos nas praias de desova pode aumentar a mortalidade nos ninhos de tartarugas. A compactação da areia impede a subida dos filhotes após a eclosão dos ovos. Além disso, as marcas de pneus na areia dificultam a caminhada dos filhotes em direção ao mar e o risco de atropelamento é constante. É proibido o trânsito de veículos nas principais áreas de desova das tartarugas marinhas no litoral.
Poluição
A poluição das águas por elementos orgânicos e inorgânicos, como petróleo, lixo, esgoto, interfere na alimentação e locomoção e prejudica o ciclo de vida desses animais, constituindo-se numa das principais ameaças direta e indireta, pois degradam o ambiente marinho como um todo.
Fonte: www.tamar.org.br

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UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA - CHIMPANZÉ ALEMÃO MORRE ESTUPIDAMENTE

>> segunda-feira, 27 de julho de 2009



Talvez Alemão quis com sua morte, denunciar todos aqueles que o impediram de ter uma vida com seus iguais no Santuário do GAP. Aqueles que o usaram durante 15 anos, em uma ilha de 15 metros quadrados, no Zoológico de Americana, algum dia responderão pelo que fizeram. Aqueles outros que boicotaram sua transferência para o Santuário do GAP, dois anos atrás, numa aliança espúria entre circenses e zoológicos também algum dia pagarão por este crime. Os que nos últimos dias não aceitaram entregá-lo à nós, para salvá-lo, e preferiram deixá-lo morrer sem misericórdia também pagarão algum dia pelo que fizeram.
Alemão morreu porque a vaidade humana é superior a qualquer outro sentimento, e todos aqueles desde Prefeitos a Secretários, e pessoal de zoológicos, que usavam Alemão para sua promoção e para o entretenimento de humanos, pouco se importarão por esta tragédia, mas nós nos importamos e os denunciaremos em cada canto do país em que estejam, e em cada posição pública que assumam, já que não merecem nenhuma consideração.
Alemão será o símbolo da nossa luta para tirar todos aqueles chimpanzés que ainda restam em zoológicos, e são levados à loucura pela exposição ao público. Alemão não morreu em vão, a tragédia que nós anunciamos dois anos atrás, aconteceu. Ele não quis mais viver, sua vida não tinha mais significado. Sua doença não era física nem fisiológica, não importa o que digam todos os laudos que se façam, ele morreu de tristeza, de abandono, de revolta, como muitos outros já o antecederam, e que não tiveram a oportunidade de ir morar em um Santuário com seus iguais.
Que a sociedade brasileira e mundial saiba o que os zoológicos fazem com seus irmãos primatas. Os exploram, os ridicularizam, os submetem ao assédio de um público ignorante, sem ter a menor compaixão por aqueles seres com os quais milhões de anos atrás compartilhamos a evolução e que se converteram em nossos escravos.
Que Alemão descanse em Paz!
“O CORPO DE ALEMÃO DEVE TER UM ENTERRO COM SEUS IGUAIS”
Estamos solicitando oficialmente ao IBAMA, órgão responsável pela destinação do corpo, que nos entregue Alemão, para seu sepultamento com seus iguais, no Cemitério do Projeto GAP em Sorocaba.
Alguns anos atrás, Chuca, chimpanzé fêmea morta em uma rua de São Bernardo do Campo - SP, por um policial despreparado, com autorização do IBAMA que nos entregou seu corpo, está sepultada no Santuário em Sorocaba.
O mínimo que o Poder Público pode fazer por um ser que foi tão machucado em vida, é dar-lhe um sepultamento decente, no lugar que ele desejava ficar, e que humanos sem consciência o impediram.
Dr. Pedro A Ynterian - http://www.greatapeproject.org/

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COMISSÃO INTERNACIONAL BALEEIRA

>> domingo, 26 de julho de 2009

Pontos positivos ficam por conta do incentivo ao turismo de observação de baleias
Terminou hoje, antecipadamente, a reunião da Comissão Internacional Baleeira na Ilha da Madeira, em Portugal. Mais uma vez, o objetivo de modernizar a Comissão para garantir a preservação dos cetáceos não foi atendido.
Após um ano de negociações, tudo que a CIB conseguiu foi agendar mais doze meses de conversas, até a próxima reunião em Agadir, Marrocos. Enquanto isso, centenas de baleias continuam sendo mortas pelos países que não aceitam participar da moratória à caça comercial.
A redução dos grupos de trabalho foi uma das medidas tomadas durante a comissão. Os países formaram novos grupos de discussão (com apenas 10 países, ao invés dos 30 que formavam os grupos anteriormente), para aí sim iniciarem seus trabalhos. Uma providência irrisória, face à demanda urgente de modernização da CIB. “Reduzir um grupo não melhora muita coisa. O que precisamos reduzir é a quantidade de baleias mortas. Se desejamos alcançar algum objetivo na reunião do próximo ano, é preciso mudar urgentemente os processos instaurados na CIB”, disse Sara Holden, coordenadora da campanha de baleias do Greenpeace Internacional.
Mas a reunião não foi de todo perdida. Ao contrário do que se temia, não houve qualquer proposta ou acordo para liberar a caça costeira japonesa, usando como moeda de troca a caça científica praticada em águas internacionais.
A Comissão decidiu prolongar o processo de negociação dos temas fundamentais que não estão resolvidos, pois não alcançam 75% dos votos, dentre eles a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul. Também foi aprovada a proposta de criação do Grupo de Trabalho Permanente sobre Turismo de Observação de baleias no Comitê de Conservação, além do desenvolvimento de um Plano Quinquenal para tratar do tema. Essa é uma grande vitória para o Brasil, já que somos um dos países da América Latina que desenvolve esse tipo de turismo - na Praia do Forte e em Abrolhos com as baleias jubartes e no sul, com as francas. Para essa espécie, uma outra boa notícia: foram aprovadas as recomendações do Comitê Científico sobre a importância da pesquisa com baleias francas em Santa Catarina.
A Austrália também promoveu uma parceria de pesquisa para o Oceano Austral, que priorizará e financiará pesquisa de cetáceos no Hemisfério Sul por meios não-letais, contrapondo diretamente a caça “científica” japonesa. O aporte de recursos australianos é da ordem de 850 mil euros e ajudará a elucidar muitos aspectos da biologia, ecologia e em especial da dinâmica populacional dos cetáceos que ainda existem nos mares austrais.
Foi definido também que o novo presidente da Comissão é o chileno Cristian Maquieira, ou seja, um latino, do Grupo de Buenos Aires, pró-conservação – um bom sinal. "Espera-se que o novo presidente da Comissão Internacional Baleeira leve o assunto sério e, a exemplo das ações realizadas em sua região, direcione a CIB a ser uma comissão em defesa da conservação de baleias." afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de oceanos no Brasil.

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ANIMAIS DO ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA GANHAM TRATAMENTO ESPECIAL

>> terça-feira, 21 de julho de 2009



O Zoológico de Brasília está usando técnicas diferenciadas que têm feito sucesso para promover o bem estar dos animais. O elefante Chocolate veio do circo e trouxe com ele vícios provocados pelo estresse. Mesmo no recinto novo, dançava 18 minutos a cada hora. Depois de iniciado o tratamento com música clássica, a repetição caiu para três minutos por hora.
“O animal está preso, fora do habitat natural dele. Eu acho isso interessante. Com certeza, pra ele é uma forma de suprir alguma carência ou necessidade que ele tiver. E a música serve para acalmar, para dar uma certa paz de espírito ou algo parecido”, comenta um visitante, o servidor público Luis Rodrigues.
O rinoceronte Thor é outro que tem tratamento diferenciado. Ele recebe uma escovação especial, uma massagem de relaxamento duas vezes ao dia. Atenção que dá inveja a muita gente. “É incrível. É muito legal”, afirma uma garota que visita o zoo. Thor também veio do circo e tinha um ferimento no olho. Agora, mais calmo, relaxa enquanto o cuidador aplica o colírio.
As onças pintadas também atraem o público e a atenção das veterinárias. Para muitos animais que não vivem em cativeiro, pescar é questão de sobrevivência. “No caso das onças é uma terapia. Elas pescam não para se alimentar, mas se divertir. Na verdade, fazem isso para passar o tempo. É uma diversão para a família toda”, explica a veterinária Betânia Borges.
“Enquanto a gente fica trabalhando, a semana toda, eles têm tempo para descansar, para ouvir a música deles. Mas eles merecem. Com certeza, merecem”, afirma uma visitante, a assistente administrativa Elaine Cristina Silvestre.
(Fonte: G1)

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JOVEM COMPRA MÃE E FILHOTE DE PREGUIÇA EM FEIRA E OS ENTREGA AO MUSEU DO PARÁ

>> sexta-feira, 17 de julho de 2009



Uma jovem que viu uma mãe e um filhote de bicho-preguiça mal-alimentados e machucados à venda por R$ 50 numa feira de Belém comprou os animais e os entregou ao Museu Emílio Goeldi para que recebessem cuidados veterinários, segundo informações da instituição.

O veterinário que está cuidando das preguiças, Messias Costa, disse que elas têm a saúde muito debilitada e não há previsão de quando estarão recuperadas. Ele explica que se tratam de animais muito sensíveis e adaptados a viverem pendurados nas árvores a certa altura do chão. Só de saírem de seu habitat já correm risco de morte, por não encontrarem comida adequada e não serem imunes às doenças a que não estão acostumadas a serem expostas.

No caso do filhote, o risco era ainda maior, segundo Costa. “Quando há restrição alimentar, as mães dessa espécie abandonam os filhotes”, explica. O veterinário conta que a mãe teve as garras quebradas, possivelmente para ganhar uma aparência mais dócil. Para conseguirem se agarrar aos galhos, as preguiças têm garras longas. O filhote está tendo que receber alimentação artificial devido ao estado da mãe. Ainda assim, os dois foram deixados juntos no intuito de reduzir o estresse por estarem em ambiente estranho e terem sofrido maus-tratos. (Fonte: Dennis Barbosa/ Globo Amazônia)

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TORNEIO DE PÁSSAROS SILVESTRES É EMBARGADO

>> terça-feira, 14 de julho de 2009





A ação que resultou no embargo do Torneio de pássaros silvestres no município de Marataízes (ES) fez parte da Operação Impacto Profundo II do Ibama.
Os responsáveis foram multados em R$14,4 mil. A prática corresponde a crime ambiental e quem for pego com animais da fauna silvestre sem a devida autorização responde a processo criminal junto ao Ministério Público.
Foram encontrados pelo menos 29 pássaros em situação irregular. De acordo com o coordenador da operação, José Ronaldo Pinheiro da Costa, havia pássaros com anilhas adulteradas e falsas, além de animais sem identificação.
Os animais apreendidos serão encaminhados para o projeto Cereias até serem reintroduzidos à natureza.


* Com informações da Ascom

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CANDOMBLÉ

>> domingo, 5 de julho de 2009





Em algumas cerimônias, geralmente de homenagem a determinado orixá (divindade), matam-se animais - cabrito, galinha - sendo algumas de suas partes preparadas e oferecidas no assentamento" do orixá.
Em outras cerimônias, no processo de "iniciação", a pessoa tem a cabeça lavada com sangue de animal de duas patas.
Obs.: Os "despachos" (velas, charutos, cachaça, galinha preta etc.) colocados em encruzilhadas, geralmente à meia-noite das sextas-feiras, constituem oferta a divindades em troca de algum favor, ou como agradecimento pelo recebimento de alguma graça.
Nem sempre quem faz tais despachos é da linha religiosa do Candomblé ou da Umbanda; podem ser pessoas que assim agem, epísodicamente, buscando o bem para si ou o mal para outrem.
Aliás, cumpre destacar que na Umbanda não há sacrifício de animais, sendo favorecidos os banhos de ervas e orações.
Atualidade
Inaceitáveis, em pleno século XX, limiar do XXI, os sacrifícios religiosos de animais nada mais representam do que o reflexo da pouca evolução espiritual daqueles que o praticam.
Holocaustos ainda são praticados até mesmo em países do chamado "Primeiro Mundo", demonstrando que tanto desenvolvimento material quanto intelectual de forma alguma representam evolução moral ou espiritual.
Com efeito, em Junho de 1993 o Tribunal Supremo dos Estados Unidos (Corte Suprema) determinou, por unanimidade (9 a O), que a Constituição permita o sacrifício de animais em cerimônias religiosas.
Um dos juízes, falando em nome da Corte, afirmou que: "as leis que proibiam o sacrifício de animais foram aprovadas por funcionários que não compreenderam a questão e optaram por ignorar que a proibição violava o compromisso essencial da nação com a liberdade religiosa".
Os grupos nos quais animais são sacrificados (a Igreja Lukumi Babalu, por exemplo) são adeptos de ritos religiosos africanos, O sacrifício de animais - galinhas, patos, cabras e ovelhas - faz parte de cerimônias de nascimento, casamento e morte, além da iniciação de novos sacerdotes.
A maior parte dos animais sacrificados são comidos pelos fiéis.
# -Jornal A Cidade, Ribeirão Preto/SP, 12 de junho de 1993. (N.A.)
Felizmente, rareiam no mundo todo os holocaustos de animais.
A Revista Veja de 17 de Março de 1993 noticia que um padre brasileiro foi condenado pela justiça portuguesa, por agressão sexual a um jovem, seguida de assassinato; tal sacerdote, segundo depoimento de seus paroquianos, costumava sacrificar animais no altar.
É de pasmar!
Quanto aos rituais de magia negra, em que animais são sacrificados, seja a que motivo for, soubessem os implicados - encarnados e desencarnados - quão doloroso será o resgate, certamente não o fariam.
Ao morrer, os animais sentem - embora não o entendam - a maldade que os atinge, provocando-lhes tanta dor; seu pavor e desespero impregnam a carne de toxinas e liberam, à sua volta, fluidos espirituais deletérios; os desencarnados infelizes e ainda jungidos às coisas grosseiras da matéria absorvem tal matéria astral, com a qual seus perispíritos ficam igualmente impregnados; os encarnados têm registrado em seus espíritos, como débito, a violência que infligiram ao animal. No futuro, uns e outros terão que eliminar do seu envoltório espiritual tais resíduos negativos, motivados pela culpa. E isso, infelizmente, só será possível com a dor, sendo certo porém que Deus, na Sua Misericórdia Infinita, alivia tal pesado fardo, oferecendo redobradas oportunidades de minimização do passivo, com ações no bem em favor do próximo.
Casos de holocaustos humanos são esporadicamente noticiados (quase sempre Crianças sendo sacrificadas em rituais macabros). Espíritos sensíveis e outros mais afeitos às tragédias do dia-a-dia espantam-se todos ante tais atrocidades, sendo que até mesmo os psicólogos não encontram vazante mental que sequer as explique, menos ainda as justifique.
Aqui a serenidade impõe outras análises, coibindo julgamento precipitado, que recomende a pena de morte para os agentes.
Esses pungentes dramas vistos pelo Espiritismo têm vários componentes, dentre os quais destacamos:
condenações - nenhum de nós tem conhecimento pleno do nosso passado, de nossas vidas anteriores, em cujos porões talvez existam registros de ações tenebrosas que tenhamos praticado; por isso, melhor será ouvir Jesus e não "atirar a primeira pedra"... os agentes - não são apenas os encarnados; provavelmente, há espíritos desencarnados partícipes, até em maior número; todos, porém, com um traço em comum - grande atraso moral que os impede de dimensionar o mal que praticam; na maioria dos casos os espíritos desencarnados agem por vingança - direta ou indireta; diretamente, devolvendo mal igual que tenham sofrido, em vidas anteriores, por ação ou sob responsabilidade da vítima de hoje; indiretamente, para atingir familiares e amigos, que os tenham igual mente feito sofrer, em vidas passadas; quanto aos encarnados, agentes físicos, muitas vezes são simples instrumentos daqueles vingadores invisíveis, aos quais se ligam por sintonia de moral deficitária; pela Lei Divina de Justiça - Ação e Reação - terá o agente do crime que resgatá-lo, ocorrendo o resgate segundo os mecanismos celestiais da reencarnação, podendo isso projetar-se para um futuro distante, já que o "tempo tem tempo" e os espíritos têm a eternidade; tal, "justificaria" tanto dramas observados na humanidade, onde criaturas "inocentes" sofrem crueldades inomináveis e, ainda, como certeza maior, elimina a necessidade material da pena de morte do criminoso, ei que o equilíbrio entre o bem e o mal se processa por meios naturais, divinos; aqui cabe anotar que encarnados e desencarnados participantes de tais atos, mesmo que perifericamente, terão que resgatar a mesma parcela de responsabilidade que tenham assumido.
A propósito da Bondade Divina, recordamos São Luiz na valiosa resposta à questão n 1.004 de O Livro dos Espíritos:
"... Sendo o estado de sofrimento ou de felicidade proporcional ao grau de purificação do espírito, a duração e a natureza dos sofrimentos do culpado dependem do tempo que ele gaste em melhorar-se. A medida que progride e que os sentimentos se lhe depurem, seus sofrimentos diminuem e mudam de natureza."
A vítima - considerando que através dos perfeitíssimos mecanismos de Justiça que regem a Vida jamais Deus permitiria dano a um inocente, há que se imaginar (mesmo que seja difícil e penoso) que a vítima está, na verdade, resgatando débito; se nada há na presente existência que justifique tal dívida, necessariamente ela tem que estar num único ponto possível – no passado! Assim equacionado, tão dolorido problema passa a ter outra conotação - a de que o devedor libertou-se de pesado fardo, por ele mesmo colocado em suas costas.
trecho retirado do livro "ANIMAIS NOSSOS IRMÃOS"
DE Eurípedes Kuhl




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ARARINHA AZUL - EXTINTA

>> quarta-feira, 1 de julho de 2009


ARARINHA AZUL
NOME COMUM: Ararinha Azul
NOME CIENTÍFICO: Cyanopsitta spixii (cyano = azul escuro; psitta = psitacídeo)
NOME EM INGLÊS: Spix's macaw
NOME EM ESPANHOL: Guacamayo Spixii
NOME EM ITALIANO: Ara di spix
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Psittaciformes
FAMILIA: Psittacidae
COMPRIMENTO: de 27 a 56 cm
COMPRIMENTO DA CAUDA: 35 cm
COR: Azul
PESO: por volta de 350g.
REPRODUÇÃO: Sua postura é de 3 a 4 ovos, e a maturidade sexual observada em aves cativas - é de 4 a 5 anos.
OVOS: Seus ovos, medem aproximadamente 35 mm de diâmetro.
ALIMENTAÇÃO: sementes das caraibeiras (T. caraiba), de pinhão (Jatropha mollissima), faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus) e de baraúna (Schinopsis brasiliensis). Em cativeiro é composta de grãos, frutas diversas, ração comercial para psitacídeos, suplementação mineral e polivitamínica.

CAUSAS DA EXTINÇÃO:
Esta espécie foi desaparencendo e sua população, que já era restrita desapareceu. Isso devido à captura para o tráfico de animais para servir como ave ornamental ou de estimação e também a destruição de seu habitat original.Considerada extinta pelo IBAMA, em julho de 2002, é a Arara mais rara do mundo! O último exemplar selvagem conhecido dessa espécie e que habitava a região de Curaçá, no sertão da Bahia, desapareceu em outubro de 2000. Este macho de tão solitário (pois sua espécie é gregária, vivendo em grupos) acabou acasalando com uma fêmea de Maracanã (Ara maracana), que também vive no mesmo habitat. Logicamente, mesmo com o casal tentando reproduzir, não houve filhotes.
A Ararinha Azul vivia no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco, na Caatinga, onde ocorrem caraibeiras, pinhões e faveleiras (plantas que ela utilizava). De hábitos sociais selvagens pouco conhecidos, faz seus ninhos em caraibeiras (Tabebuia caraiba), substituídos em cativeiro pelos ninhos de madeira. Atualmente (2002), existem apenas 60 exemplares em cativerio no mundo, o Brasil detém a propriedade de apenas oito. As demais estão em poder de mantenedores que integravam o grupo e de colecionadores particulares estrangeiros.
Esta Arara é também única na sua aparência. O azul é de um tom diferente. chegando em algumas penas a tornar-se cinzento, cores menos apelativas do que a maioria das Araras que conhecemos. O bico é menor em relação as outras espécies e tem uma particularidade única, tem uma parte de pele nua de cor cinzento escura que vai desde a parte superior do bico até ao olho, esta parte cinzenta deixa sobressair a cor amarela da íris do olho.
É uma ave muito dificil de procriar em cativeiro. Mesmo antes de se encontrar em extinção, foram poucos os registos de criações com grandes sucessos.

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